Concordo com Kuiava quando diz que mesmo
quando ― “alguém não queira, de
alguma forma, estará sempre se educando,
pois, ao vir ao mundo, o ser
humano, com seu modo singular de ser, tem a tarefa de assumir a responsabilidade pelo seu próprio
ser, uma vez que não nasce pronto”.
Vivemos atualmente em
momento singular, a quarentena imposta pela crescente contaminação por coronavírus tem impacto na rotina, o que
gera mudanças, precisamos nos reeducar, precisamos a partir de agora manter
como norma hábitos de higiene que até então tínhamos negligenciado, ou seja,
não era “dada muita bola” para hábitos saudáveis como o simples ritual de lavar
as mãos de forma correta, cumprimentar de forma correta, espirrar de forma
correta.
A higiene é essencial
dentro e fora de casa. “Ao chegar do mercado, é necessário higienizar os
produtos, passando álcool em gel em uma caixinha de leite, por exemplo”, diz a
nutróloga Nivea Bordin. Hortaliças podem ser limpas em uma solução de água com
vinagre antes de guardar e na hora de consumir. Na hora de cozinhar, é
importante lavar as mãos quando houver contato com novos ingredientes: o calor
do cozimento é capaz de inativar o vírus, mas ele pode continuar na pele e
contaminar alimentos crus ou gelados.
Alimentar-se de forma
correta, comer mal geralmente nos leva a dormir mal e com esta associação causam
a baixa de nossa imunidade.
Exercícios físicos
estavam fora da lista de bons hábitos, basta ver o aumento da obesidade
causados pela vida excessivamente sedentária.
Como toda a crise, o
positivo é a reflexão sobre os erros do cotidiano, a dor está nos obrigando a
rever nossos hábitos e conceitos, vamos manter vivos e presentes estes mesmos
cuidados, tornando os hábitos saudáveis, como hábitos de nosso cotidiano, de
maneira a estarmos sempre preparados para vencer esta guerra contra os
agressores invisíveis e letais.