Alguém um dia (faz
algum tempo que nem lembro quando) durante um bate papo me chamou atenção para
questão do que entendemos por tolerância, que segundo ela, tolerância é um
sentimento desprovido de afeto, e citou o seguinte: quando suportamos alguém por
ser diferente, estaríamos apenas aturando, suportando com aversão, desprovido
de carinho ou afeto, ALGUEM que
entendemos seja a-normal.
Devemos separar o
diferente porque nasceu com características físicas fora do “comum”, e comum
que quer dizer semelhante á maioria, e o diferente que é mau ou cruel, desprovido de afeto.
E o comum que quer
ser diferente, o que hoje parece normal.
O sentido de ser
comum é quase uma ofensa. Dizer que meu gosto é eclético (pela musica ou estilo
musical) soa como alguém na contra mão, e isto, se alastra como uma
obrigatoriedade que tutela também a originalidade de gostos que você
possui. Ou seja, hoje diferente, inovador, “autêntico”, é normal. É uma
moda!
Quantas vezes flagramos alguém comendo alguma porcaria exótica ou ouvindo
uma droga de musica só para parecer ser diferente e estar na moda!?.
Ora, quando suporta
o outro que é diferente, por trazer traços físicos diferentes, dito “a-normais”
ou “in-comuns”, sempre que o agir é movido pelo o que os outros irão pensar a seu
respeito, se agir de um jeito ou de outro, estou sendo “normal” ou “a-normal”,
por que?, porque as pessoas são assim, a hipocrisia e o cinismo são elementos
necessários e que dão condições para o convívio social, pouco afeto e mais uso
e abuso.
O coitadismo é uma
classe imensa que habita o pais do bananão, o que é normal (normal uma pinoia,
só para eles).
É preciso aprender
a sair do pensamento do coitadismo a que os bananeiros (bananeiros são pessoas
nascidas no pais do bananão, que seu nome oficial é o nome de uma arvore típica
na cor avermelhada e que esta em extinção) estão inseridos, o coitadismo é
digno do exercício da “pena”, é o fundo
do poço.
Eis algumas
definições de tolerância, que lhe poderão se úteis:
A tolerância, do latim tolerare
(sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um
elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Do ponto de vista da sociedade, a
tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa
ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio
grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária de
aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.
O conceito de tolerância se aplica em diversos
domínios:
- Tolerância social: atitude de uma pessoa ou de um grupo social diante daquilo que é diferente de seus valores morais ou de suas normas.
- Tolerância civil: discrepância entre a legislação, a sua aplicação e a impunidade.
- Tolerância segundo Locke : «parar de combater o que não se pode mudar».
- Tolerância religiosa: atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua.
- Tolerância farmacológica ou medicamentosa: diminuição da responsividade a um fármaco, ou seja, a diminuição do efeito farmacológico com a administração repetida da substância.
- Tolerância técnica: margem de erro aceitável (ver Tolerância (engenharia)), ou capacidade de resistência a uma força externa.
- Tolerância: em gestão de riscos constitui o nível de risco aceitável normalmente definido por critérios pré-estabelecidos.
Tolerância Zero:
Seria o sinônimo de in-tolerância, ou talvez outra forma sofisticada da
tolerância?
Já pensaram que
sempre que alguém deixa os outros decidirem por ele, e quando a coisa sai
errado ele coloca a pele do animal chamado ignorância? (Pobre animal, ele não
tem culpa). Neste caso a tolerância é do tipo “zero”.
Refletir acerca do
que se faz com aquilo que se pensa, já nos torna diferentes, podemos obter na
reflexão a mudança de atitude que sai de um uma emoção para um sentimento, é
sair do normal, é sair da emoção da “pena” para o sentimento de “compaixão”,
pena é tolerância e compaixão é afeto.
Cuspo na pena, ETA emoçãozinha
que joga para a infra, a esta emoção tolerância zero.
Então!, Estamos num
beco sem saída, de frente para decisão de ser grandes ou pequenos, entre ficar
ou sair desta, tem de decidir se quer ficar ou sair á moda do jovem cantor
Charlie Browm Jr., mesmo com seu brilho artístico, admirado e invejado, foi
levado a desistir, sair desta pelo caminho mais curto, negou a vida a chance de
superação, a chance de superar a tolerância e a ignorância do ser comum é ser
diferente.
Nem tudo sai como
queremos, nem sempre somo amados como esperamos, nem sempre há afeto, nem
sempre enxergamos o que importa e tem valor. Mas viver por si só, é o maior ato
de amor por Deus.
Ser normal é ser
comum? Ser comum é ser normal? Ser normal é ser tolerante?
Você toleraria a
imposição religiosa de aceitar crenças contrarias a sua consciência pessoal? Óbviamente
que não!, pois é irracional. Você acha normal pensar que seja comum as pessoas
aceitarem crenças como aceitam um estilo musical ou saborear uma comida exótica
sem fazer alguma ruga na testa?
O tema tolerância é
perene, do ponto de vista filosófico as guerras de religião ressurgidas,
particularismos políticos (no pais do bananão o que conta é a vantagem, a
tolerância é negociada pelos favores que é moeda de troca e poder), no racismo
e as xenofobias, são fatos que estão muito presentes na vida cotidiana.
Para descontrair,
um professor num dia qualquer de aula:
Beco Sem Saída
As
circunstâncias se tornaram um beco sem saída
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Mas todos
vivemos dias incríveis
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Todo bem
que você faz pra quem te ama
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
As
circunstâncias se tornaram um beco sem saída
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Mas todos
vivemos dias incríveis
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Todo bem
que você faz pra quem te ama
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
Viver,
viver e ser livre
Saber dar valor para as coisas mais simples (2x)
Só o amor constrói pontes indestrutíveis
Saber dar valor para as coisas mais simples (2x)
Só o amor constrói pontes indestrutíveis
A arte
maior é o jeito de cada um
Vivo pra ser feliz não vivo pra ser comum.
Vivo pra ser feliz não vivo pra ser comum.
Fontes:
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia
http://meuseoutros.blogspot.com.br/p/arte-de-ser-comum.html