Saber usar a linguagem é
importante, é como aprender a andar, precisa ser aprendido e trabalhado. Com o
tempo adquirimos conhecimento ao conectar as letras formando palavras e em
seguida aprendemos a formar frases. Aprender nossa língua materna é nosso primeiro desafio se quisermos fazer parte de nossa sociedade. Lembre-se que o analfabetismo é tão grave quanto a falta de abrigo e alimento.
Com imaginação e domínio da língua utilizamos no dia a dia muitas expressões, praticamente são expressões curtas com muito sentido, elaboradas ao longo do tempo com muita imaginação.
Com imaginação e domínio da língua utilizamos no dia a dia muitas expressões, praticamente são expressões curtas com muito sentido, elaboradas ao longo do tempo com muita imaginação.
A expressão em seu
sentido dicionaresco quer dizer: latim
expressĭo, uma expressão é uma declaração de algo para dá-lo a entender. Pode
tratar-se de uma locução, de um gesto ou de um movimento corporal. A expressão
permite exteriorizar sentimentos ou ideias: quando o ato de expressar
transcende a intimidade do sujeito, converte-se numa mensagem transmitida do
emissor a um receptor.
Existem diferentes formas
de expressão de acordo com a linguagem utilizada. As mais habituais são a
expressão oral (que se concretiza através da fala) e a expressão escrita
(através da escrita). Cada vez que uma pessoa estabelece uma conversa com
outra, está a recorrer à expressão oral. De igual modo, quando um indivíduo vai
a caminhar na rua e encontra cartazes com informação (anúncios, publicidades,
etc.), trata-se de expressões escritas.
Encontramos no livro “A Vida Íntima das Frases” de Deonisio da Silva,
explicação para diversas expressões que utilizamos em nosso dia a dia, e na
maioria das vezes não sabemos de sua origem. Ler o livro do autor é bastante enriquecedor,
interessante e esclarecedor.
Eis
algumas expressões e sua origem:
A arte é uma mentira que revela a verdade.
À beça.
A arte é uma mentira que revela a verdade.
À beça.
Significando
em grande quantidade, a origem desta expressão é atribuída à profusão de
argumentos utilizados pelo jurista alagoano Gumercindo Bessa ao enfrentar Rui
Barbosa (l849-1923) em famosa disputa pela indepência do então território do
acre, que seria incorporado ao Estado do Amazonas. Quem primeiro utilizou a
expressão foi Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919), presidente do
Brasil em 1920 a 1960, depois reeleito, mas sem poder assumir por motivos de saúde,
admirado da eloquência de um cidadão ao expor suas ideias: “O senhor tem
argumentos a Bessa”. Com o tempo, o sobrenome famoso perdeu a inicial maiúscula
e os dois ‘esses’ foram substituídos pela letra ‘cê’ com cedilha.
A bom entendedor, meia palavra basta.
A bondade das mulheres é mais passageira que sua beleza.
A burrice é contagiosa; o talento não.
A casa da mãe Joana.
A cascais, uma vez e nunca mais.
A crítica não ensina a fazer obras de arte; ensina a compreendê-las.
A dar com pau.
A bom entendedor, meia palavra basta.
A bondade das mulheres é mais passageira que sua beleza.
A burrice é contagiosa; o talento não.
A casa da mãe Joana.
A cascais, uma vez e nunca mais.
A crítica não ensina a fazer obras de arte; ensina a compreendê-las.
A dar com pau.
Esta
frase, indicando abundância, nasceu no Nordeste. Vindas da África, milhares de
aves de arribação, extenuadas pela travessia do Atlântico, pousam nas lavouras
em busca de alimento. Chegam cansadas e famintas, quase desabando sobre o solo.
Os sertanejos, porém, não tem nada com isso e aqueles bandos representam séria
ameaça as plantações. Ou eles matam as aves ou depois não terão o que comer.
Desaparelhados para o combate, antigamente os agricultores matavam os pobres pássaros
a pau, e não aparecia nenhum ecologista para defendê-los. O escritor Joaquim
José da França Junior (1838-1890), patrono da cadeira 12 da Academia Brasileira
de Letras, registrou a frase famosa na comédia Direito por Linhas Tortas, na frase ‘A mulher tomou sulfatos a dar
com pau’.
A emenda saiu pior do que o soneto.
A imprensa é o quarto poder.
A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo.
A mulher é porta do diabo.
A ocasião faz o ladrão.
A política não é uma ciência, mas uma arte.
A preço de banana.
A pressa é inimiga da perfeição.
A seleção é a pátria de calções e chuteiras.
À sombra de um grande nome.
A terra é azul.
A terra lhe seja leve.
A toque de caixa.
A vida é breve.
Abre-te sésamo.
A voz do dono.
A voz do povo é a voz de Deus.
Acta est fabula.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Alea jacta est.
Amigos, perdi o dia.
Ao Deus dará.
As mulheres perdidas são as mais procuradas.
As pernas são tão bonitas. Apenas sei o que fazer com elas.
Assim é, se lhe parece.
Até aí morreu Neves.
Até que a morte os separe.
Até tu, Brutus?
A emenda saiu pior do que o soneto.
A imprensa é o quarto poder.
A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo.
A mulher é porta do diabo.
A ocasião faz o ladrão.
A política não é uma ciência, mas uma arte.
A preço de banana.
A pressa é inimiga da perfeição.
A seleção é a pátria de calções e chuteiras.
À sombra de um grande nome.
A terra é azul.
A terra lhe seja leve.
A toque de caixa.
A vida é breve.
Abre-te sésamo.
A voz do dono.
A voz do povo é a voz de Deus.
Acta est fabula.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
Alea jacta est.
Amigos, perdi o dia.
Ao Deus dará.
As mulheres perdidas são as mais procuradas.
As pernas são tão bonitas. Apenas sei o que fazer com elas.
Assim é, se lhe parece.
Até aí morreu Neves.
Até que a morte os separe.
Até tu, Brutus?
E
assim por diante, no livro indicado tem ainda muitas expressões utilizadas no
dia a dia, que sequer sabemos a origem das mesmas e o verdadeiro sentido de
algumas.
Leiam o livro é uma oportunidade para alavancar nosso crescimento intelectual, nossa língua é muito rica.
Leiam o livro é uma oportunidade para alavancar nosso crescimento intelectual, nossa língua é muito rica.
Fontes:
Silva,
Deonisio da: A vida intima das frases. 2.ed., Barueri, SP: Novo Século Editora,
2012.
Sites:
https://conceito.de/expressao
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