Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de julho de 2012

EM ANO DE ELEIÇÕES UMA FOLHA EM BRANCO TEM MAIS A DIZER...


Uma folha em branco tem mais a dizer que muitos discursos apelativos, esta é uma das regras em tempo de eleições.
Confesso que tento levar os candidatos a sério, mas analisando a figura por si só já esta dado o recado, e quando abrem a boca ai a coisa complica, são nulidades em inteligência, como diria Locke são “tabulas rasas”, desprovidos de qualquer conteúdo, piora quando fazem macaquices (desculpem-me os macacos) parecendo débeis mentais.
Segundo Locke, Deus nos conferiu apenas as faculdades para que pudéssemos adquirir conhecimento, dentro de certos limites. Contrariando o inatismo, ele afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco - "tábula rasa", diziam os empiristas - que é escrita na medida em que vivemos e temos experiência de mundo:
"Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer idéias, ou seja nascemos com banco de dados “zerado”; como ela é suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento." (1978, I, II, ii).
Basicamente é isso que o empirismo sustenta: contrapondo-se ao racionalismo, que privilegia a razão como fonte segura do conhecimento, esta escola enfatiza o papel da experiência. Junto com Locke, fazem parte do empirismo britânico os filósofos George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776) e John Stuart Mill (1806-1873).

Mas isso não quer dizer que, para Locke, a razão não tem nenhuma função no processo cognitivo e que apenas aprendemos por meio das sensações. Seria um absurdo dizer isso, porque equivaleria a dizer que um matemático, para saber que um triângulo possui três lados, teria que encontrar um triângulo andando de metrô ou vagando pelo bosque.
O que isto tem a ver com as eleições?, candidatos, promessas, discursos vazios, discursos apelativos, frases de efeito, imagem publica e ai vai, etc, etc.
A maioria dos candidatos são uma tabula rasa, muitos sequer tem domínio da assinatura, outros já com planos arquitetados conseguem se eleger com ajuda de tratativas que em caso de serem eleitos ajudarão seus colaboradores nalgum favorecimento, as promessas são apenas ferramentas para alavancar seus propósitos.
Em época de eleição é comum os candidatos macacos baterem palminha no portão de sua casa, com sorriso aberto querem apertar a sua mão e na outra mão entregar o tal “santinho”, a “colinha”, neste momento fazem juras de amor, honestidade e fidelidade, mas cuidado eles sofrem de amnésia, e somente lembrarão de bater palminha em seu portão nas próximas eleições, sabem porque: Já ouviram falar de “Lei de Gerson?”. Pois essa lei foi inventada por nós brasileiros, todos os dias a lei é praticada, aplicada, principalmente nas mais simples atividades cotidianas, os movimentos em direção das massas ocorre com vistas a obterem vantagem.
Sendo assim, a população merece o político que tem, seja pela escolhas no voto inserido na urna, seja também nas atitudes cotidianas. É preciso mudar, precisamos por nossa vez deixar de sermos “tabulas rasas”, precisamos ativar a memória lembrando como devemos agir de forma correta, caso contrario a circularidade não será rompida, as novas gerações serão até piores do que somos hoje. Tem outra solução, talvez Abraão leve o povo para o deserto, aguarde a morte das atuais gerações, inicie novos ensinamentos de valores a novas gerações, mas isto é impossível, voltemos a realidade.
A teta este é o objetivo. As promessas são as mesmas, prometem cumprir o que não foi cumprido, foi e é prometido repetidamente, pelos mesmos candidatos eleitos no passado que querem se reeleger e pelos novos que querem mamar na teta.
Os novos vêem nos atuais representantes eleitos pelo povo todo o tipo de improbidade, abuso e desrespeito, enchendo as burras pessoais, e quando descobertos não são penalizados,
Pensam: também quero mamar deitado (quem faz isto são os porcos, vocês já viram como os porcos agem?)
Afinal que promessas não são cumpridas?: saúde publica; educação de qualidade; segurança publica; previdência social ainda penaliza o aposentado (um dia você também será um); honestidade e seriedade de nossos representantes...
Os números dos candidatos para eleições 2012 é muito superior ao numero na eleição anterior, sabemos o porque, sabemos que em sua maioria há interesse em serem servidos e não pensam em servir.
Para melhor entender a festa eleitoral e o processo que antecede a festa é necessário refletir um pouco, perceber suas nuances, como afirma Marcelo Brito (http://marcelobrito-eleitoral.blogspot.com.br/), há uma conceituação que a maioria das pessoas não pensou, pois bem, lá vai...
Vocês sabem o que é um panfleto apócrifo?
Pois bem. Trata-se de um panfleto (folheto, folha) confeccionado com determinada informação sem a identificação de quem seja o mandante ou responsável pela divulgação da ideia nele constante. No nosso dia a dia é muito comum vê-lo travestido de carta aberta à população, só que como uma carta anônima na qual não é possível identificar os autores.
O candidato, partido ou coligação pode usar de um panfleto apócrifo (carta anônima) na propaganda eleitoral?
Antes de responder a tal pergunta, quero lembrá-los que a propaganda eleitoral pode ocorrer de duas formas:
a) propaganda eleitoral positiva: aqui, são ressaltadas as qualidades “positivas” do candidato, as suas virtudes são evidenciadas. Enfim, leva-se ao conhecimento do eleitorado o porque daquele candidato ser o mais apto ao exercício de determinado cargo público;
b) propaganda eleitoral negativa: por outro lado, podemos também levar ao conhecimento público as qualidades negativas (se é que se pode juntar essas duas palavras...qualidade negativa? Existe isso? É melhor chamar defeito, não acham?), os motivos, os fatos que contraindicam um determinado candidato ao exercício de um cargo públicos.
As duas modalidades são válidas. Mas não só isso: são também legais (de acordo com a lei)! Enfim, na propaganda eleitoral eu posso falar bem de um candidato, mas posso também falar mal.
E onde está o limite da propaganda eleitoral?
Bem, não precisaríamos de leis para dizer isso, posto que é uma norma que naturalmente deveríamos respeitar. Contudo, para ficarmos bem embasados, cito, resumidamente, alguns limites estabelecidos na legislação eleitoral (para mais detalhes leia o art. 13 da Resolução-TSE nº 23.370/2011). 
Não será tolerada propaganda, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder (Código Eleitoral, arts. 222, 237 e 243, I a IX, Lei nº 5.700/71 e Lei Complementar nº 64/90, art. 22) que:
I – induzam preconceitos de raça ou de classes;
II – incitem atentado contra pessoa ou bens;
III – instiguem à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;
IV – implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;
V – perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
VI – prejudique a higiene e a estética urbana; (nossas cidades são muito belas e precisam continuar assim mesmo no período eleitoral)
IX – caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública.
Voltando à nossa pergunta, posso ou não usar de panfleto apócrifo?
Vejam que informação excelente para todos nós: nos termos do Art. 12, da Resolução TSE 23.370/2011, independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato (Lei nº 9.504/97, art. 38).  O mesmo dispositivo prevê, ainda que todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter:
a) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFdo responsável pela confecção;
b) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFde quem a contratou;
c) a respectiva tiragem (quantos impressos foram confeccionados).
Quem desrespeitar o comando acima responde pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder(Lei nº 9.504/97, art. 38, § 1º, Código Eleitoral, arts. 222 e 237, e Lei Complementar nº 64/90, art. 22).
Então, meus nobres amigos, o uso de panfleto apócrifo é vedado, posto que é caracterizado como meio de propaganda eleitoral (positiva ou negativa de acordo com o seu conteúdo) devendo ser identificado quem fez, quem mandou fazer e a quantidade.
O candidato, partido ou coligação não precisam usar de subterfúgios, de métodos obscuros, evasivos, incompatíveis com a transparência que deve nortear a conduta dos nossos dignos representantes municipais.
Logo, se quiserem falar mal, falem! Se quiserem trazer à tona fatos que tornem uma pessoa indigna do cargo que pleiteia, que o faça. Contudo, façam respeitando os limites que indiquei lá em cima. Não usem de panfletos como instrumento de disseminação de fofocas. Não caluniem, não difamem, não injuriem. Levem ao povo o conhecimento da verdade, daquilo que há comprovação.  É importante dar ao eleitorado as ferramentas para que possam dar um voto consciente sabendo os pontos positivos e negativos de cada candidato.
Quero ressaltar, ainda, que o panfleto apócrifo não está isento de ser comprovada a sua origem e a do seu autor. Para isso existem as testemunhas, os vídeos, fotos, as buscas e apreensões. Por exemplo, se é identificada uma pessoa espalhando esse material, por meio dela é possível puxar o “fio da teia” até chegar à sua origem.
Tudo isso é válido também para a internet, rádio etc.

MENSAGEM AOS CANDIDATOS
Candidatos experientes ou não cometem erros, e erros que poderiam ser evitados. A exemplo dos 10 mandamentos, cabalisticamente temos os 10 erros mais cometidos pelos candidatos e que não deveriam cometer, são eles:

10 ERROS QUE O CANDIDATO NÃO PODE COMETER !

         Baseado no artigo da fonte abaixo.
         Fonte: veja.abril.com.br/blog/10-mais/politica/as-10-licoes-para-os-politicos-do-pais-apos-as-eleicoes-2010-2/
         
 


  Começou as campanhas destas eleições 2012, e vê-se o uso da web bem intenso, com grande número de candidatos nas redes sociais, mas correndo o risco de estarem no palco cometendo gafes políticas marcantes.
         A questão, então, é aprender com os erros dos outros.

1 - Pesquise a definição de debate e coloque em prática.
     Não entre na rede só por entrar e “aparecer” aos internautas. O risco de parecer ridículo é muito grande. Tenha propostas, coerência e, sobretudo, bom conhecimento do(s) tema(s) em discussão.

2. Leia seu texto em voz alta antes de fazer seus pronunciamentos.
    Tenha o cuidado de ler em voz alta o texto do discurso para si mesmo, acerte a dicção e as pausas necessárias. Faça com que a fala seja a mais natural e convincente possível. Evite os preciosismos.

3. Mesmo sem chance de vencer, você pode chamar a atenção.
    Seja original, mas sem ser ridículo. Não se exponha parecendo um tolo ou despreparado. Cuide de se apresentar aos eleitores de forma agradável, podendo até mesmo ser divertido e engraçado, mas nunca sem conhecimento ou base no que disser ou comentar. Tenha conteúdo. Se não souber responder a uma pergunta, seja sincero e diga que não sabe, mas que vai procurar se informar.

4. Decore o número de seu partido.
    Candidato pode errar tudo, se equivocar a respeito de uma coisa ou outra, mas nunca, nunca deve se confundir na hora de pedir votos para o seu partido – principalmente se você for a principal candidata da sua legenda. Marina Silva pagou esse mico. Em um discurso de campanha no Espírito Santo, a candidata verde trocou o número 43 (do PV) pelo 45 (do PSDB de Serra), e mais de uma vez.

5. Entenda que nem toda “celebridade” será eleita.
    Nem todo político conhecido deverá ser eleito, e que poderá ter sua chance se fizer um bom trabalho de campanha. Alguns dos adversários “famosos” podem não ter a preferência do eleitorado, e podem não ser eleitos.

6. Lembre-se que você poderá estar sendo filmado/gravado, e que sempre poderá haver um registro do que disse.
    Se você quer passar credibilidade, tem de ser no mínimo coerente em suas falas. Não pode dizer que não disse algo que alguém tem como provar que você falou sim – lembrando bem que sempre vai haver alguém por perto para gravar as suas declarações e, como se sabe, isso pode, e será, ser usado contra você algum dia. Afinal, você é uma pessoa pública. O que deve ser seguido é não criar polêmica em torno das opiniões, por exemplo sobre a legalização do aborto.

7. Saiba se comunicar com os “internautas”.
    Os candidatos invadiram a web de tal forma que até normas específicas foram criadas para o espaço. E o que virou moda foram programas produzidos especificamente para a internet. Mas se você não tem intimidade alguma com o meio, uma aulinha simples resolveria o problema. Dispensar qualquer conselho a respeito e entrar com a cara e a coragem em sua primeira exibição do tipo é muito arriscado.

8. Aprenda a usar o Twitter e o Facebook para evitar micos.
    Em 2010 o Brasil viveu a primeira campanha eleitoral via Twitter e Facebook. Mas o problema foi que muitos candidatos se arriscaram nessa novidade sem ter muita certeza do que estavam fazendo, e acabaram pagando micos, claro, e tendo de pensar em uma boa explicação depois.

9. Não coloque palavras na boca dos oponentes.
    A cada eleição, os políticos partem para um verdadeiro vale-tudo para conquistar votos. E isso inclui até prever o que os concorrentes poderão fazer se forem eleitos, mesmo que isso não passe, e nunca passa, de pura imaginação.
    Dica: os eleitores já não acreditam mais nesse tipo de “joguinho”.

10. Não mande espionar seus adversários.
      Pouco se poderá fazer com dados obtidos de forma ilícita se seus métodos forem parar na imprensa antes. E todo o trabalho só servirá para queimar o seu filme e de seu partido.


 Um pouquinho da memória...
A mídia fala que o mensalão é o maior golpe de corrupção aplicado no Brasil até hoje.


Antônio Fernandes de Souza, Procurador-Geral da República, diz na coletiva de imprensa, que os acusados do mensalão estão envolvidos na “organização criminosa”; ele pede o indiciamento dos 40 envolvidos do mensalão, entre eles os ex-ministros José Dirceu e Luís Gushikein (por corrupção ativa). No documento de 136 páginas, que são devassadores para o Partido dos Trabalhadores e o presidente Lula, com linguagem clara e direta, acusa a cúpula do PT formar uma “sofisticada organização criminosa” que se especializou em “desviar dinheiro público e comprar apoio político”, com o objetivo de “garantir a continuidade do projeto de poder” do PT.
Desde do dia 22 de agosto de 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF), o tribunal máximo do Brasil, está julgando os 40 nomes denunciados pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza em 11 de abril do ano passado, que tem previsão de sair o resultado no dia 24 de agosto. Caso o STF aceite as acusações do procurador-geral, todos os denunciados passam de acusados à réus, que poderão ser indiciados. Os deputados acusados que conseguiram se reeleger nas eleições de 1º de outubro de 2006, poderão enfrentar mais um processo de perda de mandatos.

Lista do “Bando dos 40”

Membros do PT

Membros da antiga administração do PT

  1. José Genoíno. Ex-presidente do PT. Negociava com os partidos no Congresso com a política com corrupção. “Interlocutor visível da organização criminosa”.
  2. Delúbio Soares. Ex-tesoureiro do PT. Coordenava o mensalão com corrupção, peculato e quadrilha. “Elo com as ramificações operacionais da quadrilha”.
  3. Silvio Pereira. Ex-secretário do PT e considerado o nº2 do PT. “Função primordial” de distribuir cargos no governo, de onde saíram grandes somas de dinheiro público para PT e outros partidos. Recebeu o carro Land Rover como propina.

Escaparam da cassação

  1. João Paulo Cunha. Deputado acusado de corrupção, peculato e lavragem de dinheiro.
  2. Professor Luizinho. Ex-líder do governo na Câmara. Deputado acusado pela Justiça.
  3. João Magno. Deputado acusado de falsificar o destino do dinheiro.

Deputado cassado

  1. José Dirceu. Ex-Ministro da Casa Civil e ex-deputado do PT-SP. Era chamado pelo Lula como “capitão do time” e “primeiro-ministro” em 2003. “Chefe do organograma delituoso”. Tem 3 acusações, entre essas, era acusado de ser “chefe de quadrilha”.

Renunciou ao cargo de deputado

  1. Paulo Rocha. Ex-líder do PT e ex-deputado. Acusado de mandar assessora Anita Leocádia buscar dinheiro e tem vários crimes.

Ex-membros do governo Lula

  1. Anderson Adauto, PMDB. Ex-ministro recebeu 1 milhão de reais pelo assessor José Luiz Alves e foi denunciado por corrupção.
  2. Henrique Pizzolato. Diretor de Publicidade do BB. Membro do PT que comandava verbas do Banco do Brasil (BB) com propina e delação.
  3. Luiz Gushiken. Ex-ministro é acusado de peculato, gerou os contratos que bancaram o mensalão. Apesar das graves acusações, Lula mantém Gushiken como assessor presidencial.

Base aliada

Membros de outros partidos

  1. José Borba. Ex-líder do PMDB. Acusado de receber 2 milhões e não entregou nenhum deputado.
  2. Romeu Queiroz. Deputado do PTB. Acusado de vender o apoio político no esquema do PTB.
  3. José Janene. Ex-líder do PP. Distribuía 4.100.000 reais do mensalão aos correligionários.

Membros de outros partidos que foram cassados

  1. Roberto Jefferson. Ex-deputado do PTB. Denunciou o mensalão. Vendeu o PTB para PT por 20 milhões de reais.
  2. Pedro Corrêa. Presidente do PP. Acusado pela Justiça por corrupção.

Político que escapou da cassação

  1. Pedro Henry. Uns dos líderes do PP. Pode responder por 3 crimes.

Membros de outros partidos que renunciaram

  1. Carlos Rodrigues, mais conhecido como Bispo Rodrigues. É acusado de receber 150 mil reais.
  2. Valdemar Costa Neto. Ex-presidente do PL. é acusado de corrupção, lavragem de dinheiro e quadrilha.

Publicidade

  1. Marcos Valério. Ele tem um recorde de 6 acusações. É acusado de pagar 50 mil reais para ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, como propina pra viabilizar a contratação da SMPB pela Casa.
  2. Duda Mendonça. Marqueteiro na campanha de Lula de 2002. Tem outras contas no exterior.

Outros

  1. Alberto Quaglia. Empresário acusado de lavragem de dinheiro e era biombo entre Valério e o PP.
  2. Breno Fischberg. É suspeito de fazer parte do grupo que lavrava dinheiro para PP: branqueamento.
  3. Enivaldo Quadrado. Sócio de Quaglia e Fischberg na quadrilha que lavrava o dinheiro do PP.
  4. Anita Leocádia. Assessora de Paulo Rocha. Ao receber o dinheiro de Rocha, foi denunciada por lavragem de dinheiro.
  5. José Luiz Alves. Ex-assessor de Anderson Adauto foi portador do dinheiro para ser endereçado para Adauto.
  6. Jacinto Lamas. Assessor de Valdemar Costa Neto. Carregava malas de dinheiro e denunciado por 3 crimes.
  7. Antônio Lamas. Irmão de Jacinto Lamas. Ajudava a buscar dinheiro de Marcos Valério em Minas Gerais.
  8. Zilmar Fernandes. Sócia de Duda. Tentou provar a inocência na CPI, apesar de contas secretas.
  9. Ramon Hollerbach. Sócio das agências DNA e SMPB. É acusado de 5 crimes.
  10. Cristiano Paz. Outro sócio de Marcos Valério. Tentou ocultar ou destruir provas de crimes no comando do esquema.
  11. Rogério Tolentino. Advogado que tentou destruir provas em que era o elo de Marcos Valério e o Banco Rural.
  12. Geiza Dias. Acusada de 4 crimes. Autorizava saques enviando e-mail ao Banco Rural em Brasília.
  13. Simone Vasconcelos. Esposa de Marcos Valério. Sob ordens do marido, pagava o mensalão até em carro-forte.
  14. José Roberto Salgado. Vice-presidente do Banco Rural. Ele é conhecido pela polícia por 4 crimes entre eles de lavragem de dinheiro.
  15. Ayanna Tenório. Executiva do Banco Rural. Acusada de integrar a quadrilha de mecanismo de branqueamento.
  16. Kátia Rabelo. Dona do Banco Rural. Acusada de mentir na CPI e foi acusada de 4 crimes, entre eles é na coordenação.
  17. Vinícius Samarane. Diretor do Banco Rural. Operava também à lavanderia do PT com crimes em série.
  18. Emerson Palmieri. Tesoureiro do PTB. Era membro do governo com corrupção e lavragem de dinheiro.
  19. João Cláudio Genu. Carregava o dinheiro para PP e foi denunciado com os chefes.

Outros acusados que não estão na lista

  1. Josias Gomes. Deputado acusado de sacar duas vezes 50 mil reais no Banco Rural de Brasília.
  2. Lúcio Bolonha Funaro. Doleiro e dono da Guaranhuns Participações. Réu confesso e acusado de repassar 6.500.000 reais ao PL a mando da cúpula do PT. Atualmente ele é o único colaborador das investigações que tem conclusões sobre o esquema.
  3. Pedro Azerevo.
  4. Abreu Adauto.
  5. Wanderval dos Santos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_do_Bando_dos_40

Penso que há solução, acredito que existam pessoas de bem representando nossos interesses, mas como acreditar em alguém quando são tantas noticias frustrantes. Separar o joio do trigo esta muito difícil, há mais joio que trigo.

Penso em divulgar mais algum material relativo a festa eleitoral, aguardem...


Forte Abraço

sábado, 19 de maio de 2012

A RELIGIÃO PODE SER CARTESIANA



 

A religião tem de ter uma boa pitada cartesiana, acredito que devemos tentar sempre que possível colocar tudo sobre o crivo da razão; que é preferível rejeitar nove verdades a aceitar uma única verdade como falsidade; que a fé inabalável somente é aquela que consegue enfrentar a razão face a face em todas as épocas da humanidade, e na religião a única força real deste mundo, pois é lá que permitimos que nosso coração e imaginação façam contato com o outro mundo, é no coração e na imaginação que podemos transcender a este mundo, permitindo-nos pensar que não somos finitos e nossos esforços para melhorar a cada dia não fiquem sem sentido e perdidos no tempo. 

O tempo é intrigante, nunca é demais pensar a respeito do que representa, por estar presente o tempo é intrigante, McTaggart diria: imagina o tempo como um circulo, ao invés da linha reta. É preciso que cada um coloque-se no centro do circulo do tempo: os acontecimentos ocorrem ao redor, todos ao mesmo tempo o que é diferente da linha reta, onde as coisas acontecem em sequência. No circulo do tempo nada vem antes e nada vem depois, sendo tudo igual, mas também para saber dele implica associar o tempo á ideia de mudança. 

As religiões procuram justificar sua ascendência sobre as demais justificando-se pela antiguidade, nas pregações constantemente pregam esta ideia, e as pessoas deixam cravar em suas mentes os pregos da intolerância. 

Se os acontecimentos acontecem ao mesmo tempo, o que existe é a ideia de mudança, para isto utilizamos as convenções, que são apenas referências, e conforme a ciência ensina o que é verdade agora pode não ser mais logo em seguida, ou levar milênios para mudar, como é o caso de algumas religiões que mantém dogmas absurdos, inclusive contrários á própria natureza humana, que em sua metamorfose esta mudando todo o tempo.

Aparentemente existe um conflito entre religião e ciência, permitam-me pensar que sendo a ciência muito jovem ela ainda precisa amadurecer para compreender a religião. Esta é uma mensagem para os que se agarram exageradamente a ciência como se esta fosse a única forma de conhecer a verdade. A medicina seguidamente utiliza placebos para curar, e a religião também, entre outros este é um ponto de contato entre as duas, diga-se que a razão também esta na fé raciocinada, é possível acreditar entendendo.

Podemos pensar que existem varias verdades, seja a Verdade Correspondência; Verdade Revelada; Verdade Utilidade; Verdade Êxito, diante disto para aqueles que sabem separar o que cada uma delas diz, e o que representa em seu momento de mudança, saberá compreender que elas são personalidades próprias de seu tempo.

O dogmatismo das religiões, pregam a ideia da verdade absoluta, sua razão não esta sujeita a duvida, o que leva muitos ao fanatismo. As religiões construíram dogmas por convenção, próprios de seu tempo, e são relativas aos crentes que se filiaram a instituição, e apenas a eles, aos demais é permitido pensar diferente, e acompanhar as mudanças é para as pessoas que acreditam num dogmatismo critico, pois acreditam na possibilidade de conhecer a verdade mediante o esforço racional que é positivo qualquer tempo.

Racionalmente falando o que queremos de verdade é existir eternamente, pois ninguém quer morrer, ninguém quer renunciar ao futuro. Ninguém quer pensar num futuro onde não estejamos. Outra coisa que queremos é conhecimento, somos curiosos por natureza, queremos descobrir o que esta além da porta fechada. E em terceiro lugar, queremos a felicidade, que é um estado emocional oposto da frustração, futilidade e tédio. Em resumo, queremos tudo isto, infinitamente, queremos existir infinitamente, conhecimento infinito e a bem aventurança infinita. E isto tudo quer dizer libertação, libertar-se da finitude que afasta da existência, consciência e bem aventurança ilimitados pelos quais nosso coração anseia. Onde encontramos tudo isto? Ora na religião, e também com um pouco da ajuda da ciência.

Na ciência encontramos “n” maneiras de prolongar a vida com maior conforto, estabelecer maior qualidade nas funções mentais, conquistar maior domínio sobre a mobilidade e que leva a independência, e a chamada libertação.

Aristóteles já ensinava no principio da não contradição que uma proposição não poder ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, a verdade é “o que é” para “cada um”, um pensamento que lhe é verdadeiro “ou” falso de acordo com seu estado mental e a forma de conceber um determinado pensamento, veja-se que no circulo do tempo os acontecimentos estão ocorrendo ao mesmo tempo, mudando todo o tempo.

Acredito que Hume em parte tinha razão, a repetição mostra uma desconexão entre causa e consequência, mas ao mesmo tempo quando entendemos as regras do jogo, pode-se antever as consequências. A rotina pode atrapalhar a ideia de mudança e estagnar permitindo que dogmas arcaicos ainda dominem uma imensidão de alienados.

Nos passa a ideia que através da fé, temos a eternidade para nos reeducar, isto acontece quando estamos em harmonia, quando deixamos de ser egocêntricos.

Também é uma maneira de ver a vida como uma grande oportunidade cheia de oportunidades, que de acordo com nossas atitudes teremos resultados diferentes, algumas coisas podemos merecer, e outras não.

A intolerância e o fanatismo não são naturais, as consequências são previsíveis, estão no extremo e é no extremo onde o homem se perde, precisa haver equilíbrio.

Aristóteles que permanece vivo no circulo do tempo ainda nos diz que o equilíbrio estabelece harmonia, este pensamento não tem prazo de validade no circulo do tempo ou ainda na linha do tempo.