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quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Educação + Ensino + Ead




A EAD aparentemente surgiu como uma resposta da sociedade para alguns dos problemas e necessidades, historicamente iniciou com os cursos profissionalizantes um pouco antes do ano de 1900 com cursos por correspondência divulgados nos jornais, e atualmente estendendo-se a todos os níveis de escolaridade, contribuindo na integração nacional e internacional.
Uma primeira impressão, é de que a EAD ainda precisa se inserir filosoficamente, para então encontrarmos o modelo próprio que vá alem dos interesses econômicos em nosso contexto pós moderno, no aspecto de vivermos em tempos de grandes mudanças devido às descobertas tecnológicas, sociais, artísticas, científicas e arquitetônicas. Para contribuir na análise, muitos dos comentários a seguir serão baseados em referências teóricas pertinentes ao assunto de pensadores que já se debruçaram sobre o tema. Espero também proporcionar um panorama geral do entendimento acerca das vantagens e desvantagens do EAD, como por exemplo esta é uma forma que não é engessada como o ensino tradicional que é voltado para as massas.
Contextualização do Cenário da Educação no Brasil
O cenário da educação tradicional no Brasil é de uma realidade preocupante, tal afirmação tem seu fundamento nos indicadores apresentados pelo IBGE, no Senso 2010, tais indicadores, por exemplo, apontam para uma população de pessoas de 25 anos ou mais de idade com 49,3% sem instrução e fundamental incompleto e 14,7% com fundamental completo e médio incompleto, realmente são indicadores expressivos e demonstram a parcela imensa da população que ainda não conseguiu sair da precariedade educacional. No entanto, ainda conforme o Senso 2010, relatam que o aumento da escolarização ao longo do tempo é um fator importante que vem impulsionando o crescimento do nível de instrução da população. Isso pode ser percebido pelo confronto da distribuição do nível de instrução por grupos etários. Os resultados mostraram que, com a elevação da idade, houve aumento na participação do grupo de nível de instrução mais baixo e consequente redução nos seguintes. A participação das pessoas sem instrução e com fundamental incompleto foi de 28,2%, no grupo etário de 25 a 29 anos, e alcançou 80,1%, no de 70 anos ou mais.
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE).
É grande o número de pessoas sem instrução escolar, embora tenhamos observado um crescimento da quantidade de pessoas que vem buscando instrução com a elevação da idade, ainda estamos longe de atingirmos 100% da população e também longe de se dar a devida qualidade ao conteúdo, neste aspecto percebido é que o abandono dos estudos muitas vezes é motivado pelo desinteresse do aluno pelo conteúdo já que não consegue “linkar” com a vida prática e na maioria dos casos o abandono pelos estudos ocorre pela necessidade econômico-financeira familiar obrigando muitos jovens a escolher entre o trabalho em detrimento dos estudos.
A grande maioria que não estuda, trabalha, o tempo que sobra após o trabalho é curto, e conforme onde more, há necessidade de deslocamentos que tomam horas entre o trabalho residência, ao incluir a escola, haverá necessidade de mais tempo para deslocamentos, aumenta o nível de dificuldade, a escolha por não estudar é praticamente a única opção como resultado natural.
As pessoas em sua maioria sentem a necessidade de retomar os estudos, pois percebem que o crescimento profissional depende muito disto, o mercado de trabalho é muito exigente quanto ao grau de escolaridade e especializações, com o avanço tecnológico foi estabelecida uma linha evolutiva que não permite a ninguém ficar estagnado.
Em resposta as exigências do mercado de trabalho, intensificaram-se os estudos a distância, nunca na história houveram tantas ofertas de cursos, abrangendo desde o ensino fundamental até o ensino superior.
Atualmente é possivel fazer cursos junto a universidades no exterior, o que elevou o nível de ofertas dos cursos em EAD, o que também possibilitou a troca de conhecimento em larga escala, com isto foram reduzidos gastos com viagens, tempo de deslocamento, vistos, passaportes, a EAD esta consolidando-se como uma forma alternativa de ampliar horizontes e encurtar distancias.
A legislação brasileira está preocupada com a normalização da oferta de cursos no Brasil, procurou garantir direitos através da legislação como por exemplo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica em sua apresentação, declara que a Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, tal discurso encontramos no ECA. Continuamente, encontramos a premissa e, um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno da cidadania e o acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos.
A expectativa de que uma educação deva proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças, o ensino através da EAD representa uma forma de aproximação das pessoas, possibilitando o contato entre as pessoas livre das diferenças sociais que afasta pela discriminação, logo pressupõe-se que a exploração desta modalidade de ensino poderá proporcionar maior integração entre todos e, também uma forma de resgatar as pessoas que abandonaram os estudos.
Conforme afirma Moore and Kearsley (1996, p.1), o “[...] conceito de Ensino a Distância é simples: alunos e professores estão separados pela distância e algumas vezes também pelo tempo”. Neste viés, o Ensino a Distância permitiu que o ensino ingressasse nos lares e em todos os lugares alem das salas de aula, tal facilidade agregou mais opções de levar o ensino em tempo real a todos os lugares, isto ocorre graças também ao desenvolvimento tecnológico que criou tais possibilidades e com inimaginável tempo de resposta, isto tudo está tão impregnado que viabilizam uma cultura de ensino e informação instantâneos e disponíveis 24 horas.
Conforme Moore e Kearsley (1996), a evolução da EAD, identifica a existência de três (3) gerações:
Tabela 1: As gerações de ensino a distância
Geração
Início
Características
1a.
até 1970
Estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio.
2a.
1970
Surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo.
3a.
1990
Esta geração é baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia.

A partir de 1990, que é a terceira geração de cursos a distância esta geração está ligada ao uso do computador pessoal e da Internet, que viabilizam através de ferramentas e mecanismos e maneiras dos estudantes se comunicarem de forma síncrona (salas de chat, telefone) e assíncrona (grupos de discussão por e-mail, vídeos, sites, blogs), outro avanço obtido no avanço tecnológico é a interação social entre alunos e professores que superam a "distância social" e a "distância geográfica".
Moore e Kearsley (1996) referem-se modalidade de Ensino a Distância não como educação, mas sim como ensino, dizendo que:
O ensino a distância é o tipo de método de instrução em que as condutas docentes acontecem à parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o professor e o aluno se possa realizar mediante textos impressos, por meios eletrônicos, mecânicos ou por outras técnicas.

As pessoas acreditam que a educação se constitui na forma de resolver todos os problemas enfrentados pela sociedade, no entanto conforme pensamento de Luckesi (1989):
a educação, nas suas mais diversas modalidades, não
tem condições de sanear nossos múltiplos problemas nem satisfazer nossas mais variadas necessidades. Ela não salva a sociedade, porém ao lado de outras instâncias sociais, ela tem um papel fundamental no processo de distanciamento da incultura, da acriticidade e na construção de um processo civilizatório mais digno do que esse que vivemos. (LUCKESI, 1989, p. 95).

Como se pode observar estamos diante de dilemas, conceitos e interpretações que apontam para muitas direções, com a evolução do comportamento humano, atualmente a sociedade busca respostas para novas necessidades, as pessoas em geral estão muito ocupadas trabalhando e deixaram para os professores a missão de educar, ensinar e transmitir conhecimento a seus filhos.
A formação educacional requer tempo, dedicação e recursos, afinal para se manter no mercado de trabalho há um custo que o trabalhador deverá pagar e tentar amenizar os reflexos de sua escolha no passado quando deixou de lado os estudos.
O professor Armindo Moreira, autor do livro Professor não é Educador, vai alem de tais afirmações quando declara que, a partir do século XX, houve uma inversão de papéis: o professor passou a ser um educador e isso gerou um grande problema para a qualidade de ensino. “Essa teoria de misturar ensino com educação reproduziu crises em todas as partes do mundo, pois não é papel do professor educar uma criança, assim a educação é papel dos pais”.
Pressupõe-se que está inversão de papéis ocorreu como resposta a ausência e escasso tempo que os pais tem para se dedicar a educação dos filhos pelo fato dos pais trabalharem fora, as crianças são mandadas para escolinhas de turno integral, cabendo aos “educadores” a tarefa de ensinar valores éticos e morais e transmitir conhecimento.
Para o professor Armindo Moreira, o professor quando assumiu o papel de educador, o professor deixa de cumprir o seu papel que é o de ensinar matérias básicas, como Português, Matemática, História e Geografia.
Percebe-se que há diferença entre o termo ensino e educação, conforme o professor Armindo Moreira, o significado de ensino é a transmissão/repasse de conhecimento e a educação é a transmissão/repasse de um conjunto de hábitos e valores, pois “Um analfabeto pode ser muito bem educado”, em nosso cotidiano encontramos “pessoas pouco instruídas, mas muito bem educadas; e entre pessoas muito instruídas, encontramos pessoas mal educadas.”
Observa-se que há diversos conceitos acerca de Ensino e Educação, logo surge uma questão acerca do que seria EAD conforme a forma de pensar a educação semelhante ao pensar do professor Moreira, a filosofia da educação conseguiria transmitir alem de conhecimento, também valores morais, éticos e hábitos? Também, perguntamo-nos se a educação que é direito de todos, não estaria sendo negado este direito aqueles que não conseguem concluir sequer o ensino fundamental ou que não aprendem o esperado?
Nas séries iniciais e no ensino fundamental onde quem frequenta são “pessoas” de tenra idade, estas não possuem maturidade para educação a distância, pois o ser humano necessita de apoio, atenção e contato direto para aprender, logo a raça humana é muito dependente do olhar e atenção do outro, na maioria das vezes necessitamos dos cuidados de alguém que nunca tínhamos tido qualquer contato.
 Superada esta fase inicial e tenhamos amadurecido, somos levados a fazer escolhas, ingressamos no mundo das necessidades determinadas pelo consumo, precisamos de capital para atender nossos desejos, o trabalho é a opção para a conquista da liberdade de poder comprar, adquirir para satisfazer nossos desejos, os prazeres e necessidades nos levam a trabalhar cada vez mais, o ensino que já não é mais a prioridade é deixado de lado, porem com o avanço da vida profissional, é exigido do trabalhador que este possua formação educacional.
Quantas vezes ficamos sem resposta ou sequer tivemos oportunidade de perguntar e ser ouvidos em aula presencial, onde é um único professor para dar atenção a quarenta alunos num espaço de tempo de 50 minutos de aula, este é o paradigma presencial da educação para a massa, no entanto podemos notar a diferença no ensino do EAD, quando estamos on line com o professor ou o tutor, estes nos proporcionam a exclusividade que tanto precisamos, a comunicação entre professor e aluno é uma das vantagens nesta modalidade de ensino, afinal professor e aluno aprender um com o outro mutuamente.
A comunicação escrita precisa ser pensada, analisada, colocamo-nos no lugar do outro que fara a leitura e queremos que este entenda o que se quer comunicar, logo o registro de nossas expressões são inegáveis, a reorganização de nossa forma de pensar é necessária e isto por si só já é uma diferença, este movimento se estende a leitura que fazemos da realidade que nos leva a dedicar maior atenção aos detalhes, o estudo do conteúdo toma uma maior importância, precisamos ser mais do expectadores e ouvintes de uma aula expositiva, despertamos nosso interesse e com isto desenvolvemos nossa habilidade autodidata, estamos mais ávidos na busca por mais conhecimento.
A educação com toda sua pedagogia esta adaptando-se a esta realidade imposta pelo EAD, as tecnologias impõem a esta modalidade uma pedagogia de ensino e aprendizado mais ágeis, são muitos exigindo atenção e são muitos que participam deste processo de ensinar.
O EAD não pode ser pensado como a salvação dos problemas de ensino, os estudos acerca do EAD, demonstram que esta modalidade veio a dar resposta para alguns problemas, mas não para todos os problemas, a aula presencial é e percebe-se que não poderá ser simplesmente substituído, o professor em sala de aula precisará adaptar-se a realidade da informação instantânea, saber transformar informação em conhecimento, abandonando a premissa que o professor “sabia tudo”.
Naturalmente as pessoas utilizam a internet para responder a muitas questões, sob este aspecto poderiam ser melhores preparadas para utilizar esta ferramenta em aulas presenciais e na modalidade do EAD, aprender a ser crítico ao analisar os sites que oferecem informações, se possuem este sites tem credibilidade, afinal a internet está ai para ficar, um dos aprendizados a distância nos ensina a ser autodidatas, pois estejamos vinculados ou não a alguma instituição de ensino a distância, uma vez que tenhamos aprendido a utilizar nossa habilidade de estudo, nossa curiosidade seja por necessidade profissional ou não, estará sendo praticada ao longo de nossas vidas, independente de nossa idade, classe social, gênero, ideologia, religião.
As instituições de ensino mais tradicionais já estão se adaptando a modalidade de EAD, aderiram a esta modalidade a níveis nacional e internacional, com cursos de graduação, extensão e especialização, a globalização permite a integração de conhecimento e feedback entre nações, abriu-se um mercado de trabalho amplo, dando oportunidade para professores e outros profissionais que atuem nesta área, com o apoio e fiscalização de instituições e orgãos tais como Ministério da Educação, Ministério das Cidades.
O ensino por EAD ainda tem muitas falhas, porem vem trilhando um caminho vitorioso, evoluindo com o crescimento de mais cursos autorizados pelo MEC, exigindo ao sistema educacional adequar-se a esta ferramenta de ensino pós-moderna.


1.      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - LUCKESI, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez Editora, 1996. ... Introdução à avaliação educacional, São Paulo, 1989.

2 - MOORE, M. & KEARSLEY, G. Distance Education: a system view. Belmont (USA):Wadsworth Publishing Company, 1996.

3 – MOREIRA, Armindo: Professor não é educador. 4ª. Edição. Profeduc. Cascavel/PR. 2012.

4 - http://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm.  Visitado em 03/09/2016 as 7:58hs

5-  http://www.estudopratico.com.br/pos-modernismo/. Visitado em 25/10/2016 as 21:35hs.


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Para que Serve a Escola?





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Em recente apresentação de trabalhos elaborados em grupo por professores do ensino básico, inclusive eu, embora no momento não esteja em sala de aula propriamente dito, sou licenciado em Filosofia, e atualmente exerço atividades junto a iniciativa privada na área administrativa, jurídica e de qualidade total. Por esta razão foi possível perceber dentre as apresentações dos professores que há um conflito de interesses entre a escola e o mercado de trabalho bem como do processo de educação. Nos trabalhos foram apresentados e observadas diferentes leituras da escola bem como do processo de educação, a disciplina do Curso de Pós-graduação, tendo à frente a competente professora Rita, buscava justamente fazer com que os professores refletissem “para que serve a escola”.
Refletimos, eu e minha colega do grupo acerca do tema, levando em conta bibliografias que procuram explicar a racionalidade da escola frente as expectativas da sociedade. Assim levantamos e discutimos a questão por alguns dias. Destas reflexões fomos construindo um filme em nossa mente que em seguida materializou-se, resolvemos dividir o filme em duas partes, a primeira consistia na apresentação dos objetivos da escola, exposição de alunos em sala de aula e fora da escola como sua participação cidadã durante manifestações políticas, na outra etapa foram apresentadas imagens de trabalhadores em aprendizado nas diferentes atividades dentro do processo de construção  demonstrando que a escola tem sua continuidade no ambiente de trabalho, que independente da procedência, faixa etária, cor, sexo, religião, esta escola chamada  Mercado de Trabalho e, especificamente na Indústria da Construção Civil (onde a mão de obra humana ainda não pode ser substituída por maquinas, local onde alguns empreendimentos empregam em um único empreendimento a mão de obra direta em torno de 300 pessoas), enfrenta diferentes problemas oriundos da falha na educação básica.
Em sua maioria, quase que 80% dos trabalhadores sequer conseguiram concluir o ensino fundamental. Saíram da escola por necessidades de trabalhar e bancar seu sustento; muitos não sabem corretamente escrever e fazer as quatro operações matemáticas. Enfim, o mercado de trabalho tende a dar continuidade na formação educacional, e isto leva tempo até que as pessoas atinjam um patamar de desenvolvimento adequado para que possam entender o que deveriam aprender na escola, o ensino e a educação são necessários para obterem respostas da vida. Para aqueles que ficaram em média 18 anos na escola e começam uma caminhada de 35 anos de trabalho, deveriam sair dela  melhor preparados e aptos para fazer suas escolhas.
Analisando o tempo de duração do Ensino Básico no Brasil o qual está dividido em 3 etapas, que são Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, somadas as 3 etapas totalizam 18 anos. No caso dos meninos estes devem se apresentar para o serviço militar, onde uma minoria é escolhida para prestar serviço e os demais que “sobram” devem ingressar no mercado de trabalho, valendo a regra, também para as meninas, que tem a mesma necessidade de ingressar no disputado mundo do trabalho.
O que o mercado de trabalho pode esperar destes meninos e meninas que passaram 18 anos de suas vidas dentro de escolas? Salvo os meninos e meninas que tiveram um ensino médio técnico, que conforme seu grau de aproveitamento terão mais facilidades para serem acolhidos no mercado de trabalho, aos demais, as oportunidades serão menores e mais competitivas.
Para aqueles meninos e meninas que não tem nenhum tipo de especialização a vida fica mais difícil, a economia vem enfrentando um momento muito complicado e as oportunidades ficaram ainda mais escassas.
Para aqueles que tem alguma oportunidade de trabalho devem “agarrá-la de unhas e dentes”, independente de vocação, ou seja, não podem perder a oportunidade, e assim a grande maioria segue sua vida, pois provavelmente os meninos trabalharão 35 anos e as meninas 30 anos de suas vidas.
No trabalho que apresentamos buscamos fundamentação em Bourdieu que logo abaixo transcrevo parte do texto, que alem das imagens, foi também apresentado como fruto de nossa reflexão.
Em Bourdieu, encontramos fundamentação para corroborar com nosso entendimento de que os indivíduos ajustam seu gosto ao que é objetivamente possível de ser alcançado é o que Bourdieu chamava de gosto pelo possível ou gosto pelo necessário, assim a visão atual que é negativa não incentiva os alunos a tornarem-se professores, a família também colabora no sentido de desestimular os filhos neste sentido.
Presumimos que os professores não escolheram seus cursos e profissões simplesmente porque gostavam. Acreditamos que as escolhas sejam o resultado de um processo de construção social, as oportunidades que surgem na vida de cada um, como por exemplo, a escolha tenha sido feita por já trabalharem ou ter tido contato com a área.
Explorando um pouquinho a questão de gênero, fica claro, ainda na contemporaneidade, no caso da professora, que as mulheres geralmente eram incentivadas por outras mulheres e ainda são a optar pelo curso Magistério para seguir a carreira. Tentativa de conciliar tempo com profissão mais adequada para o gênero feminino. Felizmente, aos poucos essa barreira vem sendo rompida e as mulheres estão lutando por ocupar espaços profissionais, antes destinados ao gênero masculino, como é o caso dos advogados, delegados, juízes, engenheiros, pedreiros, motoristas e tantos mais.
Ainda estamos atrelados a cultura do ensino dividido em dois tipos de escola: temos a escola pública, exaurida e sem oferecer melhores perspectivas do que formar robozinhos e, temos a escola privada, freqüentada por indivíduos economicamente mais favorecidos, propiciando a seus filhos/alunos, uma certeza de prosseguirem seus estudos na academia e com empregos de chefes dos robozinhos.
Dentro da ideia que procuro transmitir, além dos professores nas demais profissões encontramos os mesmos tipos de escolhas. Muitas vezes fruto daquilo que lhe é possível e sua necessidade, ou seja, filhos de pedreiros seguem geralmente o mesmo caminho, pois aprendem a profissão com o pai e assim por diante.
Como exemplo, a profissão de pedreiro, esta é uma profissão que atualmente dependendo da qualificação técnica do profissional, este poderá receber um salário muito superior a outros profissionais do mesmo tipo de indústria com exigência de formação educacional de no mínimo ensino médio concluído, no caso do pedreiro é exigido o ensino fundamental, sendo que para isto é necessário que os profissionais tenham absorvido um mínimo de conteúdo racional cognitivo, pois o sentido do trabalho na pratica, se encarregara da função.
Para que este profissional receba mais por suas tarefas, este precisará inicialmente ter uma educação que proporcione condições de refletir a respeito do que faz. Dentro desta ideia está contida as expectativas das empresas, que precisam de trabalhadores conscientes, críticos e com criatividade. No entanto, o Mercado de Trabalho para atender suas expectativas precisa fazer o que a escola deveria ter feito, ou seja, ter firmado conhecimentos básicos para que este indivíduo tivesse condições de obter seu sustento de forma digna, propiciando sua emancipação e autonomia. No que tange a este tópico, aponto mais um recorte do texto que foi disponibilizado na Pós-graduação:
Propiciar emancipação e autonomia ao aluno é o resultado de uma escola participativa voltada para todos os indivíduos, e é a partir deste tipo de escola que transformaremos o tipo de democracia que atualmente é uma democracia arcaica que não mais atende a complexidade das relações. A educação crítica deve estar voltada para uma democracia participativa. O conjunto de representatividade e participação é na verdade formas que associadas poderão dar melhor resposta às demandas sociais frente à nossa realidade.
Conforme ABRAMOVICH, Por que ficar socando tanta matéria, repetindo estas mesmas informações ad infinitum, exigindo nas provas a devolução (apenas e somente) delas? Por que não parar um instante e raciocinar com João dos Santos quando coloca: A criança pequena diz-se aprende facilmente línguas estrangeiras; não se diz, no entanto, que as crianças esquecem ainda mais facilmente o que lhes é imposto artificialmente.
Em alguns momentos percebi nos colegas professores a falta de entendimento do que insistentemente venho tentando informar, nesta tentativa de me sentir um representante do mercado de trabalho fazendo o caminho inverso, indo em direção à escola para sacudir o processo de educação que está fora da realidade pratica. A vida nos exige que a pratica esteja presente na teoria, caso contrário não passará de assuntos de discussões infindáveis de intelectuais que ficarão armazenados dentre tantas teorias que servem apenas para preencher espaços em branco de papeis.
Os jovens que ingressam no mercado de trabalho não desenvolveram o espirito empreendedor, no sentido de terem coragem de saírem da acomodação de seus lugares em sala de aula.
Atualmente o formato da sala de aula ainda é o mesmo de cinquenta anos atrás de quando ingressei na escola. Na descrição de Barros Filho, os alunos vão chegando e se acomodando em seus lugares, mas ninguém ocupa a cadeira que fica de frente para eles, apesar da cadeira ser a mais confortável entre todas. Lembro que alguns dos estudantes, mesmo com dúvidas, ficavam calados, não interrompiam a fala do professor. Na verdade não sabiam se podiam fazê-lo. Outros alunos mais ousados ou até angustiados, levantam a mão com timidez e aguardam a autorização do professor para perguntar, ficando claro o poder que emana do professor. É claro que ele é o líder! Assim seguindo este raciocínio de aula em aula, as pessoas aprendem ao longo da vida o que é ser aluno, conforme Barros Filho de algum modo as pessoas foram “alunizadas” em suas trajetórias, aprenderam desde o jardim de infância a sentar-se no lugar apropriado na sala, a calar-se enquanto o professor fala e a levantar a mão para perguntar algo. Não sou contrário a ordem e organização, afinal de contas precisamos aprender a ouvir para aprender a falar. No decorrer de 18 anos de educação as regras foram aprendidas e incorporadas, e no decorrer do tempo pela repetição, não precisam mais ser explicadas a ninguém, antes de uma aula. Ainda conforme Barros Filho, ele afirma que ninguém é submetido a um código ou algo parecido para participar de uma aula, seria desnecessário, uma vez que o código já está ai, em você. É isso, esse saber do que é ser aluno que torna o poder do professor possível. A questão não é saber porque alguém manda, mas saber porque as pessoas acatam e obedecem, e o fato de uma pessoa estar submetida a vontade de outrem. No mercado de trabalho se espera que o trabalhador não seja apenas alguém para apertar parafusos, precisa-se que as pessoas saibam o que estão fazendo e pensem no que deverão fazer para chegar em algum lugar alem daquele que naquele momento estão ocupando, a isto chamamos de rotatividade de funções. Espera-se que o trabalhador esteja pronto para novos desafios e tenham motivação de maneira que utilizem sua criatividade e estejam dispostas a tomar decisões, caso contrário, se não estivermos preparados para tomar decisões, nosso futuro estará seriamente comprometido. A maior parte de nós morreria de fome como o asno de Buridan, o qual, ao se encontrar perfeitamente equidistante entre duas pilhas de feno, não pode decidir qual caminho tomar.
Porem, pensar que quem faz algo somente porque é costume, não faz escolha alguma, sequer se pensa, seja uma decisão no sentido positivo, deve haver motivo que nos tire da inércia, porque para transformar é necessário ação. Se os motivos de um ato não forem tais que se coadunem com os sentimentos e o caráter da pessoa (quando não estejam em causa afeição e direitos alheios), esse ato torna os sentimentos e o caráter inertes e entorpecidos, em vez de ativos e enérgicos.
Conforme Bernandin Pascal, algumas pessoas pensam que a reforma pedagógica deva substituir os ensinos clássicos e cognitivos por um ensino “multidimensional e não cognitivo, que toque em todos os componentes da personalidade: ético, afetivo, social, cívico, político, estético, psicológico. Tratando-se de esvaziar os ensinamentos de seus conteúdos (cognitivos) para substitui-los por um doutrinamento globalista, que vise a modificar os valores, as atitudes e os comportamentos. Acredito e penso que os ensinos clássicos e cognitivos não devam ser substituídos, seria o abandono a racionalidade e condenaria o ser humano a ignorância. Penso num misto de manter o ensino de conteúdo que toque os componentes da personalidade.
Se ouve de muitos professores que as condições econômicas privam algumas escolas de equipamentos e tecnologias, servindo de assim, de desculpa para as deficiências unicamente educacionais. Muitos perdem o objetivo e a motivação, deixam de aproveitar oportunidades na diversidade e condições culturais, tal oportunidade poderia ser uma forma da escola provar sua qualidade.
O que esperar da reforma? Particularmente não espero muito, nem pouco, da reforma educacional. Não espero por drásticas mudanças sociais, mas penso que a reforma seja significativa, de maneira que possa ser mensurada.
Quanto as expectativas dos pais e crianças? De uma maneira simples e direta, as crianças geralmente, alegam que as aulas não são relevantes, interessantes ou significativas; de certo modo, essa é a interpretação. A que, mais rapidamente se prestam os seu comentários, lidos e relidos nas pesquisas de opinião.
Motivação é uma palavra muitíssimo utilizada na educação e no mercado de trabalho, portanto, a motivação é tema que merece destaque em toda e qualquer reflexão, pois permeia todo o processo de ensino e aprendizagem, conforme Gazzaniga há dois pontos importantes ser pensados: Primeiro, que devemos valorizar o esforço e não capacidades inatas e prévias do indivíduo, e em segundo, a motivação extrínseca; os incentivos que damos para os alunos, devem estar relacionados àquilo que se está querendo premiar. Não devemos dar uma bicicleta ao filho por este ter passado de ano, o passar de ano é o prêmio em si, a motivação intrínseca deverá ser o próprio prêmio.
É importante refletir um pouco mais a respeito do que seja a motivação, que pode ser conceituada como um conjunto de fatores que energizam, dirigem ou sustentam comportamentos (GAZZANIGA E HEATERTHON, 2005). Existe um conjunto de comportamento controlado pelo hipotálamo que chamamos de comportamentos motivados, ou seja, que necessitam de um motivo para acontecer: fome para comer, sede para beber, abstinência para sexo, sono para dormir e assim por diante. Neste sentido, a motivação está diretamente relacionada com homeostasia que representa a tendência de as funções corporais manterem o equilíbrio.
Conforme GAZZANIGA e HEATERTHON,  o importante para o educador é compreender a diferença entre motivação extrínseca, que são objetos externos para os quais a atividade está sendo desenvolvida, como uma recompensa (se passar de ano ganhará uma bicicleta, se for bem à prova ganhará horas no vídeo game) e a motivação intrínseca, que se refere ao valor ou os prazeres relacionados imediatamente com a atividade, sem objetivo ou propósito biológico aparente (o aluno estuda porque isso estimula seu cérebro, lê literatura porque gosta de viver as estórias). Os comportamentos intrinsecamente motivados ocorrem por si mesmos. Sempre que fornecemos incentivos (motivação extrínseca) que não estejam relacionados também eles com a atividade em si, isso enfraquece a motivação intrínseca (uma bicicleta por passar de ano enfraquece o fato de que passar de ano é um grande prêmio em si). Outro fator importante relacionado à motivação, é que não devemos elogiar uma habilidade, já anteriormente conquistada ou inata, devemos elogiar o esforço desempenhado na tarefa em si; elogios pela inteligência acima da média de um aluno pode fazê-lo pensar que não precisa estudar ou se esforçar. E assim, criar uma maneira enganosa de interpretar os resultados, o que ocasiona problemas de estima posteriores, quando as tarefas se tornam mais complexas e o esforço se faz necessário; fenômeno muito comum na 7ª série, ou 8º ano do Ensino Fundamental, quando os conteúdos, nas áreas das ciências se torna mais complexo e se misturam a miríade de transformações já discutidas, próprias da adolescência.
Um plano educacional precisa necessariamente ter significado para ter motivação e isto será o resultado de experiências escolares e extra-escolares significativas, atendendo estas premissas acredito em termos atingido um dos critérios importantes para a avaliação de um bom projeto educacional. Acredito que os significados nascem da percepção das relações entres as partes e todo, assim como das relações entre os meios e os fins.
Conforme Lipman apresentar algo, parte por parte, apenas com a promessa de eventualmente fornecer o todo que dará a cada parte o seu sentido, é construir um sistema educacional baseado num modelo de quebra-cabeças que pode ser ótimo, mas somente para quem gosta de quebra-cabeças.
As relações entre as partes e o todo – determinada jogada para uma partida, ou uma palavra numa frase, ou ainda um episódio numa novela – são relações carregadas de sentido. Sempre que o sentido é captado concomitantemente a percepção da relação, esse sentido é chamado de “intrínseco” (o que não tem com texto não tem significado). A significação extrínseca ocorre quando os meios se relacionam com o fim de um modo externo ou instrumental. É nesse sentido que um galão de gasolina encontrado no local do incêndio é significativo, ou a relação estabelecida entre o trabalho e o salário (um ocorre por causa do outro, mas não são partes significativas do outro).
Ainda na apresentação do trabalho de Pós-graduação em Sociologia, trouxe a baila a questão da utilização do livro didático. Um livro exclusivamente didático teria significado apenas extrínseco. Em relação a sua utilização, devemos perguntar se: 1) realmente atinge os objetivos que pretende; e 2) tem consequências imprevistas ou contraprodutivas.
Conforme Lipman, é preciso especificar o contexto. No caso de estudantes altamente motivados, a abordagem de um livro didático pode ser útil, acarretando, desta forma, inconvenientes relativamente pequenos. Mas no caso de estudantes pouco motivados, a utilização desses instrumentos pode ser vista com apatia, ou com total repulsa. A mera utilidade tem um baixo grau de significação intrínseca: é inadmissível esperar que uma criança pouco motivada goste do conhecimento apenas para seu próprio bem. Quando esse conhecimento é apresentado como um remédio de gosto ruim – como algo que, algum dia, possa ser útil.  Porém não nascemos com consciência para o futuro: os adultos constroem essa consciência baseadas nas experiências e verificações passadas. As crianças contam com um passado muito curto; elas apenas sabem que o presente faz, ou não, sentido em si mesmo. É por isso que gostariam de contar com meios educacionais repletos de significados: historias, jogos, discussões, relações pessoais confiáveis, e assim por diante. Porque toda a experiência escolar da criança não pode ser uma aventura? Precisa estar repleta de surpresas, de perspectivas excitantes. A rotina é inerentemente desprovida de significado, ainda que nos envolvamos nela por seu valores extrínsecos. A aventura é satisfatória em si por si mesma: com frequência revivemos na memória as aventuras passadas que de modo como os sonhos contém o significado secreto de nossas vida.
As reivindicações infantis podem ser vistas como uma exigência de significado, e as dos pais como uma exigência de racionalidade. A educação deve estar impregnada de significação e racionalidade, leia-se e entenda-se que o conteúdo cognitivo deve estar envolvido com os componentes da personalidade.
Em determinado momento da apresentação do trabalho trouxe a imagem de um grupo de 53 trabalhadores assistindo um treinamento de salvamento, onde com a colaboração de um trabalhador deitado sobre uma maca vinha descendo preso por amarras e cintos com ajuda de outro trabalhador preparado para este tipo de atividade. O que aprendemos, é que a “novela” representada pelos próprios trabalhadores estava repleta de significados de maneira que aprenderão e nunca mais esquecerão. O que tentamos transmitir a partir das cenas, foi que a escola também deve ser interessante e relacionada com a realidade.
Assim como na escola, no mercado de trabalho, ou melhor no trabalho sabemos o que acontece quando as coisas não fazem sentido, é uma experiência perturbadora, e quando ficamos confusos, suspeitamos que, em algum lugar, existe uma resposta que nos permitirá compreender. A falta de sentido torna-se muitas vezes até assustadora, seja para uma criança ou um adulto.
Quem ouviu a expressão: "A teoria é uma coisa, a prática é outra" - geralmente, com o intuito de dizer que a escola, (leia-se também universidade) e a empresa são seres oriundos de planetas muito distintos. Esta expressão deixa claro atualmente ainda é perceptível o conflito entre escola e o mercado de trabalho.
Acredito que ao longo de 18 anos que é o tempo necessário para o processo de formação educacional do ensino básico somos estimulados a desenvolver com maior ênfase o apenas o ensino cognitivo racional. Quando estive em sala de aula, o que pude perceber é que os alunos instigados ao questionamento e reflexão pareciam um tanto alheios. Porem, após algum tempo de trabalho obtive das turmas um interesse positivo acerca dos assuntos tratados pela filosofia. Muitas vezes fui inspirado pelas novelas de Lipman e pela realidade e verdade contida na pratica. Com isto, a Filosofia levou para suas vidas a arte do questionamento. Que melhor idade para estimular o uso dos porquês senão na tenra idade? Uma das funções da escola é a de estimular o desenvolvimento da criatividade e a imaginação dos alunos. Lembrando que futuramente o mercado de trabalho irá cobrar desses alunos sua capacidade de exploração da criatividade.
O sistema educacional da forma que esta estruturado tornou-se um entrave para os professores. Por maior que seja a capacidade dos professores, estes não conseguem explorar o potencial intelectual dos alunos. Isto foi observado na atitude do professor que utiliza a repressão aos alunos mais ousados, conforme determina a cartilha. Algumas vezes, o aluno que pergunta ou questiona demais torna-se um “divergente” ao sistema. Alguns pais são chamados ao gabinete do diretor para que os pais contenham o comportamento questionador do filho. O sistema esta bastante comprometido pela supervalorização das provas. Não sou contrário ao sistema de avaliação, acredito que sejam relevantes para saber se os alunos entenderam o conteúdo cognitivo, porem além das provas há outras maneiras de avaliar o estudante, tal como participação nas discussões, iniciativa, interesse, atitudes comportamentais positivas, empreendedoras e sustentáveis.
Assistindo outra palestra recentemente, em um evento para matricula no ensino superior, observei a desinformação dos alunos em relação ao mundo do trabalho, e é isto que observo cada vez que os jovens participam de um processo seletivo aberto pelas empresa do grupo econômico a qual presto serviços. Desta experiência, conclui que o mercado de trabalho deveria se aproximar mais das escolas, levando a escola projetos de convivência olhando para o futuro, o cenário do trabalho aponta para uma nova forma de trabalho, trabalhador, um ser humano formado num equilíbrio entre a escola e o mercado que irá acolher os estudantes, culminando no empoderamento, sendo este a conscientização e a participação com relação as dimensões da vida social.

Bibliografia

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