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segunda-feira, 29 de maio de 2023

O Gato Filósofo

 


Vivemos diariamente envolvidos com coisas que nem sempre são de profundas questões, nosso cotidiano pode ser leve e com banalidades muito saudáveis, afinal somos seres humanos.
 
Nossa convivência seja entre humanos e não humanos é cheia de momentos de inspiração basta estarmos atentos para enxergar e veremos possibilidades de diálogos impressionantes, observar nossos animais é um ponto interessante para reflexão, por isto resolvi refletir um pouco a respeito de nossas convivências com nossos amigos peludos e pensar a respeito das mudanças nestas convivências que a vida nos proporciona, inicialmente penso que sejam oportunidades de estabelecermos novas relações de amizade.

Fui criado gostando de cachorros, até poucos anos atrás só tinha afeição aos cães e pouca simpatia com os gatos, no entanto, há uns três anos atrás fui cativado por um jovem amigo peludo que estava a observar a mim e a minha mulher que trabalhávamos no jardim, ele muito à vontade estava parado sobre o muro parecia uma esfinge, assim ficou o tempo todo sem se intimidar com nossa presença, talvez porque ele já nos conhecesse e já vinha nos observando de longe, acredito que nos tenha analisado bastante e concluídas suas observações meditativas gatunas tenha resolvido se aproximar e jogar seu charme.

A princípio não emitiu nenhum miado, houve apenas o contato visual, aproximamo-nos dele e ele sem receio algum permitiu que o acarinhasse, minha mulher já tinha muita experiência com os bichanos foi a que se afeiçoou mais rapidamente e correu para dar a ração do cachorro o que ele aceitou de imediato, ela que é gateira de longa data já passou a descrever que os gatos são animais sedutores e possuem características de personalidade admiráveis e místicas.

 

Com o passar do tempo o bichano foi se aquerenciando e seduzindo a todos nós, meu filho mais novo sugeriu o nome do gato de Remo e assim é chamado até hoje, foi inspirado pela estória de Remo um dos gêmeos alimentado por uma loba, neste caso nós seres humanos alimentando o bichano que reina até hoje em nossa casa.

 

Nestes anos aprendemos a conviver com o bichano, ele nos entende e nós o entendemos até onde consegui o entender em sua língua, ele mia em sons distintos para cada uma de nossas falas, perguntas e manifestações diante de suas traquinagens, em geral ele parece ser mais maduro que a idade que aparenta, mais ou menos como nos referimos aos humanos que parecem ser mais velhos por suas atitudes maduras

 

Não precisamos dizer que ele é curioso e aventureiro, sua presença nos trouxe momentos de descontração e alegria, as vezes nos traz presentes indesejáveis como pássaros e outros animais todos sem vida, sabe se lá onde os caça, sua jornada diária sobre os telhados demonstra sua independência e liberdade de ir e vir quando quiser.

 

A impressão que temos é que ele consegue ler pensamentos, parece ter um talento especial, com muita personalidade ele decide a quem quer se aproximar, não adianta chamar ele vai se quiser, primeiro observa para depois reagir, associamos suas atitudes a sua intuição podendo sentir as energias sutis de cada um.

 

Pesquisamos e encontramos informações que estão associadas aos bichanos e a partir daí passamos a melhor observar nosso amigo.

 

Os gatos são frequentemente associados a habilidades espirituais e têm sido considerados animais especiais em muitas culturas ao longo da história. Aqui estão algumas das habilidades espirituais que são atribuídas aos gatos:

 

Intuição: Os gatos são conhecidos por sua forte intuição. Diz-se que eles podem sentir energias sutis e ler o ambiente ao seu redor. Muitas vezes, os gatos são considerados guardiões espirituais, capazes de detectar mudanças nas energias e alertar seus donos.

 

Sensibilidade ao sobrenatural: Acredita-se que os gatos possam ver e sentir coisas além do alcance dos humanos. Diz-se que eles são capazes de perceber a presença de espíritos, fantasmas ou entidades espirituais. Muitas vezes, os gatos são considerados companheiros espirituais e protetores em diferentes tradições espirituais.

 

Cura emocional: Os gatos têm uma energia calmante e reconfortante. Eles podem oferecer conforto emocional e ajudar a aliviar o estresse e a ansiedade. Acredita-se que acariciar um gato tenha efeitos terapêuticos e possa ajudar a equilibrar as energias internas.

 

Sabedoria e mistério: Os gatos são frequentemente associados à sabedoria e ao mistério. Eles são considerados animais misteriosos que podem conectar os reinos espirituais e ter acesso a conhecimentos profundos. Na mitologia e nas histórias folclóricas, os gatos são retratados como guardiões de segredos e símbolos de sabedoria ancestral.

 

Proteção espiritual: Os gatos também são vistos como protetores espirituais. Acredita-se que eles possam afastar energias negativas e proteger seus donos de influências indesejadas. Muitas vezes, eles são considerados guardiões espirituais, capazes de criar uma barreira de proteção ao seu redor.

Os gatos estavam presentes na mitologia e religião dos egípcios, expressa principalmente pela imagem da deusa Bastet, com cabeça de gato. Representando a fertilidade, a divindade protegia as mulheres grávidas, já que as gatas protegiam seus filhotes com carinho e atenção. Nos templos dedicados a Bastet, havia sempre uma criação de gatos, que eram alimentados e cuidados. Porém, eram oferecidos para a deusa quando tinham cerca de 10 meses. A morte era ritualística, e os felinos eram embalsamados e mumificados simplesmente por terem sido queridos em vida.

 

É importante lembrar que essas habilidades espirituais atribuídas aos gatos são baseadas em crenças e tradições culturais. Cada pessoa pode ter sua própria interpretação e experiências individuais com os gatos, por isto passamos a observar melhor o bichano e tirar nossas próprias conclusões.

Freud disse certa vez que preferia a companhia dos animais à dos seres humanos, porque aqueles eram mais simples: “Não sofrem de uma personalidade dividida, da desintegração do ego, que resulta da tentativa do homem de se adaptar a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico”

Nossa imaginação é fértil e costumamos atribuir aos animais características humanas que os tornam místicos e mais do que a aparência deles nos sugere. 


Então nossa imaginação nos levou muito além que qualquer outro gato levaria. Imagine nosso gato um gato solitário, sentado em um canto tranquilo, observando o mundo ao seu redor. Esse gato tem uma aura de sabedoria e introspecção, pois ele é um gato filósofo. Ele reflete sobre a vida, o universo e tudo mais, explorando as profundezas da existência felina.

 

Esse gato filósofo busca compreender os mistérios da vida. Ele contempla os enigmas do tempo, da consciência e da natureza da realidade. Ele pondera sobre o significado da liberdade, do amor e da felicidade. O gato filósofo mergulha em reflexões profundas, buscando respostas para perguntas que muitas vezes são inacessíveis aos humanos.

 

Esse gato, com olhos brilhantes e expressão serena, vive uma vida contemplativa. Ele encontra inspiração nas pequenas coisas, nos raios de sol que aquecem seu pelo, na suavidade do vento que acaricia seu rosto e nas estrelas que brilham no céu noturno. Ele enxerga beleza e significado em tudo ao seu redor.

 

O gato filósofo valoriza a solitude e o silêncio, pois é nesses momentos que ele mergulha em seus pensamentos mais profundos. Ele não se preocupa com as trivialidades da vida cotidiana, mas busca transcender além do mundano. Ele encontra paz na simplicidade e na contemplação.

 

Esse gato filósofo não compartilha suas reflexões com palavras humanas, mas transmite sua sabedoria por meio de seu olhar penetrante e da serenidade que emana de sua presença. Ele nos lembra da importância de buscar o conhecimento, de questionar o mundo ao nosso redor e de apreciar os mistérios da existência.

Assim, o gato filósofo nos convida a refletir sobre nossa própria jornada, a explorar as questões mais profundas e a buscar uma compreensão mais profunda do mundo e de nós mesmos. Ele nos ensina a encontrar significado nas pequenas coisas e a buscar a sabedoria interior.

 

Isto tudo sem ter cursado filosofia e aprendido anos a fio as teorias humanas, sua pedagogia não possui a obsessão do homem pela felicidade e por um propósito como elemento que cria uma sociedade ansiosa, que projeta sua alegria no futuro e nunca no presente — temor que não tira o sono deste felino.

O Remo é dono de uma compreensão inata de como viver, ele não precisa da nossa filosofia — não sentiriam falta dela nem mesmo se fossem racionais, isso porque eles não lutam contra a própria natureza, a filosofia deles é a filosofia de sua própria natureza.

Gostar dos felinos é prazer e alegria de muita gente, inclusive filósofos e estadistas renomados, é longa a lista de ilustres pensadores que compartilham dessa paixão. O filósofo Michel de Montaigne (1533-1592), chamado de pai do humanismo — e gateiro de carteirinha —, foi quem proferiu a famosa frase que questiona a tal superioridade do homem: “Quando brinco com minha gata, como sei se não é ela que está brincando comigo, e não eu com ela?”. Winston Churchill (1874-1965) também se derretia pelo animal: quando o ex-ministro inglês morreu, seu gato vira-lata de pelagem laranja Jock estava ao seu lado na cama.

 

Na literatura, os felinos reinam. O argentino Jorge Luis Borges (1899-1986) teve dezenas de gatos, mas um foi favorito: Beppo, que até ganhou um poema em sua homenagem — e um verso elaboradíssimo para definir um simples carinho: “O teu dorso condescende com a morosa carícia desta mão”. O Nobel de Literatura Ernest Hemingway (1899-1961) teve tantos gatos que, hoje, a casa onde viveu na Flórida é um museu em sua homenagem, mas também abrigo de 59 bichanos. Em Filosofia Felina, o pensador John Gray olha com particular curiosidade para a conexão de Patricia Highsmith (1921-1995) com os bichos. Reservada e obrigada a esconder sua homossexualidade, a autora de O Talentoso Ripley encontrou nos gatos a companhia ideal — e escreveu tramas sobre animais maltratados que se vingam dos humanos. O nome Ripley, dado a seu charmoso psicopata, aliás, era de um de seus gatos.

 

A psicopatia, porém, é um transtorno exclusivo das pessoas. Gray aproveita a deixa para refutar a má fama dos felinos, de dissimulados e cruéis, crenças espalhadas por religiões monoteístas em resposta aos pagãos que os adoravam. Numa piada com a autoajuda, o autor lista dez dicas dos gatos para os humanos. A brincadeira vai desde dormir pelo prazer de dormir (e não de descansar) até a difícil missão de encontrar prazer na vida frugal e cotidiana. Haja miados de sabedoria.

 

Temos muito a aprender com os animais, principalmente com o nosso gato filosofo, todos deveriam adotar um amigo peludo, irão se surpreender, quem sabe também terão a sorte de encontrar este ser de tamanha sabedoria.

 

Fontes:

https://veja.abril.com.br/cultura/por-que-os-gatos-sao-superiores-aos-humanos-segundo-um-eminente-filosofo

 

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Resumo do livro Quando Nietzsche Chorou de Irvin D. Yalom

Bom livro a gente lê várias vezes, por isto li mais uma vez o livro Quando Nietzsche Chorou do psicoterapeuta Irvin D. Yalom, este autor é excelente, escreveu outros livros que também apreciei muito que são Memórias no Divã, Criaturas de um Dia, Enigmas de Espinosa, e a Cura de Schopenhauer. O autor é um escritor americano. Filho de imigrantes russos, formou-se em psiquiatria na Universidade de Stanford, nasceu em 1931, dá para perceber que ele está na estrada a bastante tempo.

Por se tratar do filósofo prussiano Nietzsche despertou ainda mais meu interesse pelo livro, para mim o filósofo é genial, embora seja um crítico a religião ele não perde nada para os demais filósofos, até mesmo as críticas dele são pedagógicas se devidamente interpretadas e entendidas, o livro é uma viagem interessante pelo mundo da literatura mesmo se tratando de um romance de ficção histórica imaginar o filósofo envolvido na trama é uma forma que temos de criar em nossa mente as cenas que o autor descreve.

Dada a formação de Yalom como professor emérito de psicologia na Universidade de Stanford e Psiquiatra o romance foi além de uma estória com suas tramas hipotéticas, ele também se presta como uma avaliação literária da história da filosofia e da prática psicanalítica, lá encontraremos nomes famosos da psicanalise o que nos fará ainda interessados como Breuer e Freud.

Tematicamente, o romance aborda sentimentos muito importantes para os seres humanos como medo, desespero, desejo, limerência (obsessão romântica) e também as consequências destes sentimentos quando não devidamente trabalhados intimamente como doença mental precisando de tratamento médico, psicoterapia e até de hipnose.

Quando Nietzsche Chorou é um romance de ficção histórica ambientada em Viena na década de 1880, a história promove um encontro fictício entre figuras da vida real Dr. Josef Breuer e o filósofo Friedrich Nietzsche, cujo resultado terapêutico leva à criação da psicanálise moderna.

A história começa em Viena em 1882. O famoso médico judeu de 40 anos, Josef Breuer, é recebido em um café por Lou Salomé, uma linda senhora russa. Lou diz ao Dr. Breuer que seu amigo íntimo, um jovem chamado Friedrich Nietzsche, precisa urgentemente de tratamento para suas enxaquecas.

Lou Andreas-Salomé, nascida Louise von Salomé ou Louise Gustavovna Salomé, foi uma ensaísta, filósofa, poeta, romancista e psicanalista nascida na Rússia Imperial. De família russo-alemã, viveu a maior parte da sua vida em outros países da Europa, especialmente na Alemanha, Nietzsche foi apaixonado pela bela filósofa, e claro além de sua inteligência e por ter um espirito firme e arrojado, ela enfrentou tabus para as mulheres de sua época, inspirando outras mulheres a enfrentarem e defenderem o direito de expressão.

Todavia, Lou afirma que o Dr. Breuer é a única pessoa que pode livrar Nietzsche de seu desespero suicida, causado por uma doença que os médicos não conseguem identificar. Lou não suporta ver o mundo perder um de seus filósofos em formação.

Dessa forma, Lou convence o Dr. Breuer a examinar Nietzsche, contanto que ele mantenha o envolvimento dela em segredo. Ela também pede ao Dr. Breuer que mantenha seu status de médico em segredo.

Dr. Breuer acredita que pode curar o problema de Nietzsche por meio de um novo método que ele chama de “tratamento pela fala”.

Nietzsche relutantemente viaja para Viena para ser examinado pelo Dr. Breuer. Moroso e hostil, Nietzsche declara que não pode se beneficiar de um tratamento em uma clínica. Mais tarde, o Dr. Breuer é chamado ao quarto da pousada de Nietzsche, onde encontra o filósofo moribundo no chão.

Contudo, o Dr. Breuer aconselha Nietzsche durante a noite até que ele se recupere de suas violentas enxaquecas. Nietzsche então aquece e concorda em permanecer aos cuidados do Dr. Breuer por um mês, sob uma condição. Por meio da conversa, o Dr. Breuer deve permitir que Nietzsche o ajude com seu desespero, assim como o Dr. Breuer está ajudando Nietzsche com o seu.

Em sua caminhada para casa, o Dr. Breuer decide que esse novo tratamento radical sugerido por Nietzsche pode ser útil. Considerando que seu casamento com Mathilde está em péssimo estado e como está perdendo a vontade de viver, o Dr. Breuer decide agir como paciente e também como médico.

No início, as sessões diárias de terapia entre os dois homens são um pouco complicadas e contenciosas, mas com o passar do tempo, eles se desfazem de sua bagagem pessoal e ficam mais confortáveis um com o outro.

Desta maneira, os segredos são compartilhados, medos profundamente semeados, desejos e ansiedades existenciais são discutidos e, em breve, um processo de cura está em andamento para Nietzsche e para o Dr. Breuer.

Nietzsche é romanticamente obcecado por Lou Salome, enquanto o Dr. Breuer fantasia em deixar sua esposa por uma ex-paciente chamada Bertha Pappenheim.

Como Nietzsche, o Dr. Breuer tratou Bertha com o “tratamento da fala”, apaixonando-se por ela ao longo do caminho. Assim, dois homens compartilham essas paixões carnais um com o outro, notando o quanto de suas vidas foram sequestradas por tais desejos opressores.

O Dr. Breuer perde horas obcecado com seu desejo por Bertha, o que diminui sua capacidade de ser um pai e marido amoroso. No entanto, o Dr. Breuer não consegue comer nem dormir; tudo o que ele quer fazer é deixar sua vida para trás e começar de novo com Bertha na Itália. Desse modo, Nietzsche encoraja o Dr. Breuer a agir de acordo com seus desejos antes que o tempo acabe.

O Dr. Breuer consulta seu amigo íntimo e estudante de medicina Sigmund Freud. Desta maneira, Dr. Breuer salta ideias de seu jovem discípulo, em troca de auxilia Freud em seus estudos. Entretanto, Freud fica intrigado com as sessões de terapia do Dr. Breuer com Nietzsche.

Depois de Nietzsche e o Dr. Breuer visitarem um cemitério um dia, no qual a mãe, o pai e o irmão do Dr. Breuer foram enterrados, Nietzsche percebe que a mãe do médico se chamava Bertha. Isso abre um poço filosófico de emoção inexplorada em relação ao medo inconsciente de envelhecer, morrer, arrepender-se e abandonar o passado.

Chegando em casa, o Dr. Breuer chama Freud para vir e hipnotizá-lo. Freud o faz, e enquanto o Dr. Breuer está sob hipnose, ele realiza sua fantasia de deixar sua família por uma vida com Bertha na Itália.

O Dr. Breuer enfatiza a tomada de decisão deliberada como um meio de alcançar a felicidade: escolher uma vocação, com quem casar, onde morar, etc. Quando o Dr. Breuer volta a si, ele percebe que já (subconscientemente) atualizou a vida que ele sempre sonhou.

Dessa forma, por meio da hipnoterapia, o Dr. Breuer purga sua obsessão por Bertha e começa a trilhar o caminho da cura.

Depois da hipnose e recuperado, Dr. Breuer pode tratar adequadamente a obsessão de Nietzsche por Lou Salomé. Todavia, Nietzsche chora e lamenta sua vida insatisfatória, expressando seu desejo de viver normalmente.

Nietzsche confessa que a raiz de seu desespero e obsessão é a autofobia (medo de ficar sozinho). Quando o Dr. Breuer admite que Lou Salomé estava por trás de todo o tratamento terapêutico, Nietzsche fica pasmo.

Em uma ironia, Nietzsche percebe que leva a mesma vida que escolheu quando era menino e agora deve viver o resto de seus dias como um filósofo solitário e isolado. Contudo, ao ter essa epifania, Nietzsche consegue se livrar de sua obsessão por Lou Salomé e continua sua vocação como escriba filosófico.

A estória do livro foi parar nas telas do cinema, virou filme, foi baseado e adaptado para um longa-metragem em 2007 pela Millennium Films, o filme nos dá uma visão da vida de Nietzsche e sua luta para enfrentar seus problemas existenciais, problemas que o levaram a escrever tanto e nos legar muitas obras. Vale a pena assistir aos interessados na vida do filósofo, no entanto, não é um filme para quem quer sentar e relaxar, pois transmite argumentos filosóficos profundos sobre a vida e a existência, com certeza nos faz pensar um pouco sobre nossos dramas.

Fontes:

Yalom, Irvin D., 1931. Quando Nietzsche Chorou; tradução Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2015.

https://www.psicanaliseclinica.com/quando-nietzsche-chorou/