A esfinge era um monstro mitológico, com cabeça de
mulher, corpo de leão e asas de águia. Essa tradição originou-se no Egito e
passou para a Grécia. Sua principal estátua ficava no templo de Apolo, no
chamado Oráculo de Delfos.
Esfinge é uma palavra do egípcio arcaico, significa
apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Era conhecida por seus
enigmas. Quem já não ouviu falar? “Decifra-me ou te devoro”, ou seja, aquele
quem não decifrasse era por ela devorado.
Um desses enigmas, muito conhecido, era mais ou
menos assim: “o que é, o que é? Qual o ser que de manhã caminha de quatro, ao
meio-dia, sobre duas pernas, e pela tarde, com três pernas”.
Naturalmente,
referia-se ao homem, que em criança engatinha, quando adulto anda sobre duas
pernas e ao envelhecer necessita de uma terceira perna, que é a bengala. Essa
charada era um truque, na verdade, pois o homem é muito mais do que apenas
isso. Define a vida como um processo de desenvolvimento, refere-se ao tempo e
as etapas da vida.
Lembrando que Édipo responde ao enigma, no entanto
para quem conhece a estória, após decifrar aparentemente ao enigma, depois
afunda no incesto e no parricídio, este paradoxo pode significar que ele
aparentemente a vence pelo intelecto, mas que a vitória intelectual é ilusória,
pois, na realidade existencial, ela retorna do fundo do abismo para derrotá-lo.
A falsa vitória do intelecto sobre a
Esfinge representa, assim, a onipotência da Consciência racional que, ao descrever a vida, acredita controlá-la.
Esfinge representa, assim, a onipotência da Consciência racional que, ao descrever a vida, acredita controlá-la.
Freud descobriu e Édipo tragicamente aprendeu, é o
processo de desenvolvimento existencial através das vivências que formam a
Consciência, e não o contrário. Se Édipo houvesse compreendido o enigma que
decifrou também na dimensão existencial e não apenas intelectual, talvez
tivesse examinado melhor sua infância e a relação com seus pais em Corinto e
descoberto a história real do seu processo existencial. Ao decifrar a Esfinge
somente no nível intelectual e sentir-se onipotentemente conhecedor da verdade,
Édipo teve que pagar o preço da tragédia para descobrir sua verdade
existencial. Infelizmente, a Psicanálise está tendo que pagar a onipotência da
interpretação racional com mais de um século de frustrações.
Os enigmas da esfinge são os nossos enigmas internos.
A nossa busca pelo autoconhecimento.
Os nossos questionamentos quanto a nossa
existência. Enfim, o verdadeiro enigma: Quem sou? O que faço aqui? De
onde venho? Para onde vou? (SALIS, 2003)
A esfinge tinha cabeça feminina porque representa a
intuição. É dessa maneira que devemos indagar, pois a razão e a lógica são
inúteis para investigar o mistério da existência. Além disso, é preciso faze-lo
com sensibilidade – outra característica do arquétipo feminino. O corpo da
esfinge era de leão porque é preciso ter coragem e força para indagar. Além
disso, sem saúde forte não se vai a lugar algum. Finalmente a esfinge tinha
asas de águia porque o caminho do homem é para o alto, para os deuses ou, como
dizemos hoje, para a espiritualidade.
Voar para o alto não significa lutar para provar
que somos melhores do que os outros – isto é tolo, vão, e somente nos rebaixa.
Voar para o alto muito menos significa conquistar cada vez mais bens materiais
– não custa lembrar que tudo ficará por aqui. Voar para o alto é saber nos
bastar e buscar a única coisa que levamos para a eternidade: a sabedoria e a
espiritualidade ou, como diziam os antigos, a nobreza, a beleza e a bondade.
A chave do enigma para a modernidade: conhece-te a
ti mesmo, depois os outros, e finalmente ao mundo – e então, finalmente, serás
alguém capaz de voar para o alto.
Como diz Joseph Campbell, é possível extrair dos mitos certo conjunto de normas morais e sociais.
O mito é um paradoxo, é algo que nunca aconteceu, mas sempre existiu. Lembro-me das palavras de alguém que agora não lembro quem, mas lembro de suas palavras: "Que seria de nós sem o socorro das coisas que não existem?".
O mito é uma fala, como diz Barthes, naturalmente
não é uma fala qualquer, pois são necessárias condições para que a linguagem se
transforme em mito, trata-se de um sistema de comunicação, é uma mensagem. A
linguagem é carregada de proposições e palavras, Wittgenstein tem nas palavras
o poder enfeitiçante.
O mito não esconde nada e nada ostenta também:
deforma; o mito não é nem uma mentira nem uma confissão: é uma inflexão. Ele
esta encarregado de transmitir um conceito intencional, o mito só encontra
traição na linguagem, pois a linguagem ou elimina o conceito, escondendo-o, ou
o desmascara, dizendo-o, no entanto sua ação é mais forte do que as explicações
racionais que podem pouco depois desmenti-lo.
Quando ficamos velhos nos voltamos mais “para a
vida interior” e se não soubermos “o que é esse centro (vida interior)”, vamos
sofrer. É aí que entram os mitos. De certa forma, eles servem para nos contar a
nossa própria história. Para Campbell, “quando a história está em
sua mente, você percebe sua relevância para aquilo que esteja acontecendo em
sua vida”. Para ele, “isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo, os mitos
tem a ver “com os profundos problemas interiores, com os profundos mistérios,
com os profundos limiares da travessia, “se você não souber o que dizem os
sinais ao longo do caminho, terá de produzi-los por sua conta.
São pistas para as potencialidades espirituais da
vida humana, são experiência de vida que nos ensinam a voltar para dentro e nos
conectam com a experiência de estar vivo. Mais do que isso, para
Campbell,
“aquilo que os humanos têm em comum se revela nos mitos”.
Justamente por isso, contamos e estudamos mitos,
para compreender a nossa própria história, já que todos nós precisamos
compreender e enfrentar a morte, assim como precisamos de ajuda em nossas
passagens ao longo da vida. Assim, de acordo com Joseph Campbell, mitos são
histórias sobre a sabedoria de vida”.
Campbell, em seu livro “O herói de mil faces”,
apresenta a ideia de monomito, um mito comum a todos nós. Pensando no que o
próprio Campbell (1992) definiu como a “função pedagógica do mito”, que nos
ensina “como viver uma vida humana sob qualquer circunstância”, a jornada do
herói nos ajuda a compreender cada etapa da nossa jornada, seja de nossa vida
como um todo ou das pequenas e grandes jornadas pelas quais nos aventuramos
durante nossa trajetória. Nesse sentido, a jornada do herói pode ser
considerada “um modelo arquetípico que pode conter sentido e significado para
pessoas reais e contemporâneas” (DEL PICCHIA e BALIEIRO, 2010:22).
Como bem resumem Beatriz Del Picchia e Cristina
Balieiro, “o modelo da jornada do herói é composto de um ponto de partida –
que, de certa forma, é também o ponto de chegada – chamado mundo
cotidiano e de três fases: ruptura, iniciação e retorno” (2010:22).
Cada uma dessas fases é composta por algumas etapas, sendo que, dependendo da
jornada, algumas delas podem ou não ser vividas. Em outras palavras, todo herói
vive as três fases, que podem ser compostas de mais ou menos etapas.
As etapas da jornada do herói ou aventura do herói,
como Campbell chama, descritas em seu livro “O herói de mil faces” são:
- A partida
- o chamado da aventura
- a recusa do chamado
- o auxílio sobrenatural
- a passagem pelo primeiro limiar
- o ventre da baleia
- A iniciação
- o caminho de provas
- o encontro com a deusa
- a mulher como tentação
- a sintonia com o pai
- a apoteose
- a última benção
- O retorno
- a recusa do retorno
- a fuga mágica
- o resgate com auxílio externo
- a passagem pelo limiar do retorno
- senhor de dois mundos
- liberdade para viver
Para Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro que,
além de grandes estudiosas de Campbell também pesquisaram a relação da jornada
do herói e a vida de pessoas reais, as etapas podem ser descritas da seguinte
maneira:
Mundo cotidiano: o
ponto de partida, contexto, passado, origem, história pregressa e para onde o
herói retorna.
- Ruptura
- Chamado à aventura: apelo, convocação para o rompimento com o conhecido, crise.
- Recusa ao chamado: dúvidas, hesitações, relutância e recusa em aceitar o chamado.
- Travessia do primeiro limiar: primeira busca ativa de respostas ou soluções para a ruptura que ocorreu devido ao chamado; primeiro momento de ação.
- Iniciação
- Encontro com o mestre: mestres encontrados no caminho.
- Aprendizado: etapa de educação e aprendizado, tanto vivencial quanto intelectual.
- Travessia de novos limiares: comprometimento ainda maior com a mudança, ações e buscas mais radicais.
- Situação-limite: ponto de inflexão que implica provações e sacrifícios ou rendição para poder continuar a jornada.
- Bliss: encontro do “tesouro de cada um”, aquilo que traz sentido e significado à vida.
- Retorno
- Caminho de volta: preparação para viver no “mundo cotidiano” outra vez, mas pessoalmente modificado
- Ressignificado: Transformação pessoal advinda da jornada e do encontro da bliss.
- Dádiva para o mundo: o que se traz como doação concreta para o mundo, de acordo com a bliss.
Para as autoras, é importante lembrar, ainda, que
“as etapas não acontecem de maneira linear como no mito” (p. 22). Segundo a
observação delas, nas vidas das pessoas “algumas dessas etapas acontecem para
todas, são inerentes ao caminho: o chamado à aventura, a travessia, a travessia
do primeiro limiar, a bliss, o caminho de volta, o ressignificado e a dádiva ao
mundo” (p. 23). De acordo com a observação delas, “as outras etapas
podem ocorrer ou não: a recusa, a travessia de novos limiares, o
mestre, o encontro com o mestre, o aprendizado e a situação limite”.
Para Christopher Vogler (2006), a jornada do herói
também está dividida em doze estágios: mundo comum, chamado à aventura, recusa
do chamado, encontro com o mentor, travessia do primeiro limiar, testes,
aliados e inimigos, aproximação da caverna oculta, provação, recompensa
(apenhando a espada), caminho de volta, ressureição e retorno com o elixir.
Círculos e ciclos
Joseph Campbell, assim como C.G.Jung, pesquisaram
sobre os acontecimentos circulares, especialmente os círculos e mandalas, que
também possuem um conteúdo mítico. Também Mircea Eliade, ao falar do mito do
eterno retorno, abordou esse tema.
Mandala é uma palavra em sânscrito que significa o
círculo que é montado ou desenhado simbolicamente, adquirindo um significado de
ordem cósmica. Quando alguém faz uma mandala, está tentando coordenar seu
círculo pessoal com o universal. Muitas cerimônias e rituais indígenas, por
exemplo, acontecem em formas circulares.
A própria jornada ou aventura do herói pode ser
descrita de forma circular, considerando que o herói parte do mundo comum, para
onde retorna. O mito, aliás, rompe com o tempo linear histórico e inclui os
ritos e rituais que, de forma circular, “asseguram a continuidade da vida”
(ELIADE, 1969:66).
Essa concepção cíclica ou circular de mundo está
ligada aos movimentos celestes, especialmente aos ciclos de Sol e de Lua.
Mircea Eliade nos lembra que as fases da Lua “desempenharam um papel importante
na elaboração das concepções cíclicas” (1969:101).
Vilém Flusser (2007:69) lembra sobre a “roda do
Sol, o círculo do tempo”, que “coloca tudo e todas as coisas de volta no lugar
que lhes é devido”. Flusser ainda lembra que “os planetas descrevem órbitas
circulares, epicíclicas ou elípticas”.
Nesse sentido, a base da Astrologia está
relacionada a esses movimentos circulares e a ideia de ciclos que sempre se
repetem. Apesar dos ciclos astrológicos possuírem diversos referenciais, todos
eles são circulares e cíclicos. Considerando o homem na Terra como observador,
a Astrologia considera o aparente movimento de Sol, Lua e dos planetas ao nosso
redor. Além disso, tendo como base o local geográfico no qual está o
observador, formam-se as doze casas astrológicas, diretamente ligadas ao
movimento diário da Terra em seu próprio eixo, que faz com que tenhamos o tempo
dividido em dia e noite.
Então, uma função mitológica é voltada para
orientar os indivíduos à superação das etapas da vida, do nascimento à
maturidade, da senilidade à morte.
Na visão de
Nietzsche, o Eterno Retorno é uma espécie de mito introduzido na
filosofia por ele que descrevera a "condição humana", revigorando uma
ideia esboçada por certos pitagóricos, admitida pelos estoicos e certos
neoplatônicos, sob uma forma astrológica, para designar a doutrina no movimento
cíclico absoluto e infinitamente repetido de todas as coisas. Em Assim
Falou Zaratustra (1883-85), ele retoma a ideia de Heráclito do devir,
segundo a qual tudo flui, tudo muda, tudo retorna, e declara: tudo passa e tudo
retorna, eternamente gira a roda do ser. Em Ecce Homo (1888), tem sua
primeira intuição, quase mística, do eterno retorno: se o tempo não é linear,
não faz sentido a distinção entre o "antes" e o "depois".
Se tudo retorna eternamente, o futuro já é um passado; e o presente é tão
passado quanto o futuro.
Teoria pitagórica e
estoica segundo a qual as coisas voltam exatamente semelhantes ao que foram
após um período de vários milhares de anos (o Grande Ano). Essa periodicidade
do estado do Mundo será admitida ulteriormente a título de mito poético por
vários autores, mas é com Nietzsche que encontra um novo vigor, principalmente
por sua dimensão moral e porque constituirá o equivalente de um salto na
eternidade ou na imortalidade compatível com, simultaneamente, o pessimismo com
relação ao mundo contemporâneo e a espera do super-homem.
Diferentemente do “eterno Retorno” de Nietzsche,
numa visão holística, início e fim são a mesma coisa, são constantes do círculo
da vida, tem a ver com o tempo. Estamos acostumados a ver o tempo como uma
linha reta, e nós no meio dessa linha e os acontecimentos acontecendo antes e
depois.
Existe uma forma de pensar holística oriental ser a
mais coerente com a lei carmica, devemos imaginar o tempo como um círculo, ao
invés de uma linha, conosco no centro do círculo do tempo, acontecimentos
ocorrem ao nosso redor, todos ao mesmo tempo.
No círculo do tempo, nada vem antes e nada vem
depois. É assim que o tempo realmente é. Não há nada antes e nada depois, tudo
é igual, percebe-se aí a possibilidade de um entrelaçamento quântico, que
permite que dois ou mais acontecimentos estejam de alguma forma tão ligados que
um acontecimento não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte
seja mencionada - mesmo que os acontecimentos possam estar temporalmente
separados. “Temos de aprender a pensar o mundo não como algo que muda no tempo,
mas de alguma outra maneira. As coisas mudam apenas uma em relação a outra. No
nível fundamental, o tempo não existe”.
Talvez, a dificuldade em entender o
conceito se deva ao fato de que é praticamente impossível pensar em um mundo
sem tempo e sem espaço. Isso porque essa ideia coloca em risco a própria
realidade a nossa volta — daí para o niilismo de Nietzsche é um pulo. Mas, como
alertou o físico italiano, “compreender o mundo muitas vezes significa
contrariar a nossa própria intuição”.
Com esta teoria da física,
ironicamente, ganhamos uma maneira mais filosófica de ver o mundo, já que vem
da filosofia essa ideia de deixar de ver o espaço como um “recipiente”. “Quanto
mais aprendemos de forma interdisciplinar, melhor compreendemos as coisas.
Einstein lia muita filosofia; Kant, Milton e Borges foram muito influenciados
pela física... Manter a educação separada nos faz mais ignorantes”, segundo o
físico italiano Carlo Rovelli.
Falar
sobre o tema “Tempo” é apaixonante e instigante, a ideia do tempo está presente
desde a antiguidade, presente nos mitos como por exemplo no mito grego de
Kronos que nos remete à compreensão do tempo e das limitações da vida mortal.
Nada pode ir além do âmbito da própria vida e nada permanece inalterado. Kronos
é o deus que encarna o sentido do tempo, mas também se rebela contra ele. E,
por isso foi destronado e humilhado, aprendendo assim no silêncio da própria
dor.
PENSAR SOBRE
O TEMPO NO CIRCULO HOLISTICO CARMICO - No círculo holístico oriental
de encarar a vida, não há pecados, apenas dividas carmicas, e ninguém pode
pagar estas dividas por nós. Para ascender a círculos mais elevados e evoluídos,
o mérito é necessário, é preciso que o herói realize uma
mudança de padrões de comportamento. Só assim o ciclo se encerra!…, caso
contrário estaríamos vivendo no eterno retorno apontado por Nietzsche. O
aprendizado é o que realmente importa nas questões carmicas. Se ele não
ocorrer, o carma não é resgatado, por mais que tenhamos sofrido com a sua ação
impiedosa… Inclusive, o carma pode até ser mudado, ou mesmo anulado, a partir
do aprendizado.
A função de nossas experiências na
matéria é provocar evolução interna, ou seja, instruir-nos sobre o caminho da
luz. Não existe punição divina. O homem é que ainda percebe a causa da dor
dessa forma equivocada, ou seja, acreditando que ela é um castigo em vez de um
ensinamento. Isso dificulta a libertação dos ciclos reencarnatórios de
sofrimento.
Apenas viver o carma não é
suficiente. É necessário aprender com ele e modificar-se para melhor. Em outras
palavras: dar novas respostas ao mundo ao nosso redor, abandonando antigos
padrões de comportamento… Sobre o carma, nada mudou com relação à visão dos
estudiosos espiritualistas do passado. A única diferença é que a percepção da
humanidade de agora é mais ampla, permitindo que ela compreenda melhor esse
mecanismo. Não existe culpa e castigo. O que existe é erro e aprendizado. O
carma só se manifesta com essa intenção. Quem se conscientiza rapidamente que
ingressou na estrada da sombra, logo se liberta da imposição do carma, podendo
até mesmo evitá-lo.”
Do início ao fim do caminho do
herói, seu herói é, e sempre será, apenas você.
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