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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

O Enigma da Esfinge e Outros Mitos



A esfinge era um monstro mitológico, com cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia. Essa tradição originou-se no Egito e passou para a Grécia. Sua principal estátua ficava no templo de Apolo, no chamado Oráculo de Delfos.

Esfinge é uma palavra do egípcio arcaico, significa apertar a garganta até sufocar ou mesmo asfixiar. Era conhecida por seus enigmas. Quem já não ouviu falar? “Decifra-me ou te devoro”, ou seja, aquele quem não decifrasse era por ela devorado. 

Um desses enigmas, muito conhecido, era mais ou menos assim: “o que é, o que é? Qual o ser que de manhã caminha de quatro, ao meio-dia, sobre duas pernas, e pela tarde, com três pernas”. 

Naturalmente, referia-se ao homem, que em criança engatinha, quando adulto anda sobre duas pernas e ao envelhecer necessita de uma terceira perna, que é a bengala. Essa charada era um truque, na verdade, pois o homem é muito mais do que apenas isso. Define a vida como um processo de desenvolvimento, refere-se ao tempo e as etapas da vida.

Lembrando que Édipo responde ao enigma, no entanto para quem conhece a estória, após decifrar aparentemente ao enigma, depois afunda no incesto e no parricídio, este paradoxo pode significar que ele aparentemente a vence pelo intelecto, mas que a vitória intelectual é ilusória, pois, na realidade existencial, ela retorna do fundo do abismo para derrotá-lo. A falsa vitória do intelecto sobre a 

Esfinge representa, assim, a onipotência da Consciência racional que, ao descrever a vida, acredita controlá-la.

Freud descobriu e Édipo tragicamente aprendeu, é o processo de desenvolvimento existencial através das vivências que formam a Consciência, e não o contrário. Se Édipo houvesse compreendido o enigma que decifrou também na dimensão existencial e não apenas intelectual, talvez tivesse examinado melhor sua infância e a relação com seus pais em Corinto e descoberto a história real do seu processo existencial. Ao decifrar a Esfinge somente no nível intelectual e sentir-se onipotentemente conhecedor da verdade, Édipo teve que pagar o preço da tragédia para descobrir sua verdade existencial. Infelizmente, a Psicanálise está tendo que pagar a onipotência da interpretação racional com mais de um século de frustrações.

Os enigmas da esfinge são os nossos enigmas internos. A nossa busca pelo autoconhecimento.

Os nossos questionamentos quanto a nossa existência. Enfim, o verdadeiro enigma: Quem sou?  O que faço aqui? De onde venho? Para onde vou? (SALIS, 2003)

A esfinge tinha cabeça feminina porque representa a intuição. É dessa maneira que devemos indagar, pois a razão e a lógica são inúteis para investigar o mistério da existência. Além disso, é preciso faze-lo com sensibilidade – outra característica do arquétipo feminino. O corpo da esfinge era de leão porque é preciso ter coragem e força para indagar. Além disso, sem saúde forte não se vai a lugar algum. Finalmente a esfinge tinha asas de águia porque o caminho do homem é para o alto, para os deuses ou, como dizemos hoje, para a espiritualidade.

Voar para o alto não significa lutar para provar que somos melhores do que os outros – isto é tolo, vão, e somente nos rebaixa. Voar para o alto muito menos significa conquistar cada vez mais bens materiais – não custa lembrar que tudo ficará por aqui. Voar para o alto é saber nos bastar e buscar a única coisa que levamos para a eternidade: a sabedoria e a espiritualidade ou, como diziam os antigos, a nobreza, a beleza e a bondade.

A chave do enigma para a modernidade: conhece-te a ti mesmo, depois os outros, e finalmente ao mundo – e então, finalmente, serás alguém capaz de voar para o alto.

Como diz Joseph Campbell, é possível extrair dos mitos certo conjunto de normas morais e sociais.

O mito é um paradoxo, é algo que nunca aconteceu, mas sempre existiu. Lembro-me das palavras de alguém que agora não lembro quem, mas lembro de suas palavras: "Que seria de nós sem o socorro das coisas que não existem?". 

O mito é uma fala, como diz Barthes, naturalmente não é uma fala qualquer, pois são necessárias condições para que a linguagem se transforme em mito, trata-se de um sistema de comunicação, é uma mensagem. A linguagem é carregada de proposições e palavras, Wittgenstein tem nas palavras o poder enfeitiçante.

O mito não esconde nada e nada ostenta também: deforma; o mito não é nem uma mentira nem uma confissão: é uma inflexão. Ele esta encarregado de transmitir um conceito intencional, o mito só encontra traição na linguagem, pois a linguagem ou elimina o conceito, escondendo-o, ou o desmascara, dizendo-o, no entanto sua ação é mais forte do que as explicações racionais que podem pouco depois desmenti-lo. 

Quando ficamos velhos nos voltamos mais “para a vida interior” e se não soubermos “o que é esse centro (vida interior)”, vamos sofrer. É aí que entram os mitos. De certa forma, eles servem para nos contar a nossa própria história.   Para Campbell, “quando a história está em sua mente, você percebe sua relevância para aquilo que esteja acontecendo em sua vida”. Para ele, “isso dá perspectiva ao que lhe está acontecendo, os mitos tem a ver “com os profundos problemas interiores, com os profundos mistérios, com os profundos limiares da travessia, “se você não souber o que dizem os sinais ao longo do caminho, terá de produzi-los por sua conta. 



São pistas para as potencialidades espirituais da vida humana, são experiência de vida que nos ensinam a voltar para dentro e nos conectam com a experiência de estar vivo. Mais do que isso, para 

Campbell, “aquilo que os humanos têm em comum se revela nos mitos”.
Justamente por isso, contamos e estudamos mitos, para compreender a nossa própria história, já que todos nós precisamos compreender e enfrentar a morte, assim como precisamos de ajuda em nossas passagens ao longo da vida. Assim, de acordo com Joseph Campbell, mitos são histórias sobre a sabedoria de vida”.

Campbell, em seu livro “O herói de mil faces”, apresenta a ideia de monomito, um mito comum a todos nós. Pensando no que o próprio Campbell (1992) definiu como a “função pedagógica do mito”, que nos ensina “como viver uma vida humana sob qualquer circunstância”, a jornada do herói nos ajuda a compreender cada etapa da nossa jornada, seja de nossa vida como um todo ou das pequenas e grandes jornadas pelas quais nos aventuramos durante nossa trajetória. Nesse sentido, a jornada do herói pode ser considerada “um modelo arquetípico que pode conter sentido e significado para pessoas reais e contemporâneas” (DEL PICCHIA e BALIEIRO, 2010:22).

Como bem resumem Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro, “o modelo da jornada do herói é composto de um ponto de partida – que, de certa forma, é também o ponto de chegada – chamado mundo cotidiano e de três fases: ruptura, iniciação retorno” (2010:22). Cada uma dessas fases é composta por algumas etapas, sendo que, dependendo da jornada, algumas delas podem ou não ser vividas. Em outras palavras, todo herói vive as três fases, que podem ser compostas de mais ou menos etapas.

As etapas da jornada do herói ou aventura do herói, como Campbell chama, descritas em seu livro “O herói de mil faces” são:
  1. A partida
  2. o chamado da aventura
  3. a recusa do chamado
  4. o auxílio sobrenatural
  5. a passagem pelo primeiro limiar
  6. o ventre da baleia
  7. A iniciação
  8. o caminho de provas
  9. o encontro com a deusa
  10. a mulher como tentação
  11. a sintonia com o pai
  12. a apoteose
  13. a última benção
  • O retorno
  1. a recusa do retorno
  2. a fuga mágica
  3. o resgate com auxílio externo
  4. a passagem pelo limiar do retorno
  5. senhor de dois mundos
  6. liberdade para viver
Para Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro que, além de grandes estudiosas de Campbell também pesquisaram a relação da jornada do herói e a vida de pessoas reais, as etapas podem ser descritas da seguinte maneira:

Mundo cotidiano: o ponto de partida, contexto, passado, origem, história pregressa e para onde o herói retorna.
  1. Ruptura
  2. Chamado à aventura: apelo, convocação para o rompimento com o conhecido, crise.
  3. Recusa ao chamado: dúvidas, hesitações, relutância e recusa em aceitar o chamado.
  4. Travessia do primeiro limiar: primeira busca ativa de respostas ou soluções para a ruptura que ocorreu devido ao chamado; primeiro momento de ação.
  5. Iniciação
  6. Encontro com o mestre: mestres encontrados no caminho.
  7. Aprendizado: etapa de educação e aprendizado, tanto vivencial quanto intelectual.
  8. Travessia de novos limiares: comprometimento ainda maior com a mudança, ações e buscas mais radicais.
  9. Situação-limite: ponto de inflexão que implica provações e sacrifícios ou rendição para poder continuar a jornada.
  10. Bliss: encontro do “tesouro de cada um”, aquilo que traz sentido e significado à vida.
  • Retorno
  1. Caminho de volta: preparação para viver no “mundo cotidiano” outra vez, mas pessoalmente modificado
  2. Ressignificado: Transformação pessoal advinda da jornada e do encontro da bliss.
  3. Dádiva para o mundo: o que se traz como doação concreta para o mundo, de acordo com a bliss.
Para as autoras, é importante lembrar, ainda, que “as etapas não acontecem de maneira linear como no mito” (p. 22). Segundo a observação delas, nas vidas das pessoas “algumas dessas etapas acontecem para todas, são inerentes ao caminho: o chamado à aventura, a travessia, a travessia do primeiro limiar, a bliss, o caminho de volta, o ressignificado e a dádiva ao mundo” (p. 23). De acordo com a observação delas, “as outras etapas podem ocorrer ou não: a recusa, a travessia de novos limiares, o mestre, o encontro com o mestre, o aprendizado e a situação limite”.

Para Christopher Vogler (2006), a jornada do herói também está dividida em doze estágios: mundo comum, chamado à aventura, recusa do chamado, encontro com o mentor, travessia do primeiro limiar, testes, aliados e inimigos, aproximação da caverna oculta, provação, recompensa (apenhando a espada), caminho de volta, ressureição e retorno com o elixir.

Círculos e ciclos

Joseph Campbell, assim como C.G.Jung, pesquisaram sobre os acontecimentos circulares, especialmente os círculos e mandalas, que também possuem um conteúdo mítico. Também Mircea Eliade, ao falar do mito do eterno retorno, abordou esse tema.

Mandala é uma palavra em sânscrito que significa o círculo que é montado ou desenhado simbolicamente, adquirindo um significado de ordem cósmica. Quando alguém faz uma mandala, está tentando coordenar seu círculo pessoal com o universal. Muitas cerimônias e rituais indígenas, por exemplo, acontecem em formas circulares.



A própria jornada ou aventura do herói pode ser descrita de forma circular, considerando que o herói parte do mundo comum, para onde retorna. O mito, aliás, rompe com o tempo linear histórico e inclui os ritos e rituais que, de forma circular, “asseguram a continuidade da vida” (ELIADE, 1969:66).

Essa concepção cíclica ou circular de mundo está ligada aos movimentos celestes, especialmente aos ciclos de Sol e de Lua. Mircea Eliade nos lembra que as fases da Lua “desempenharam um papel importante na elaboração das concepções cíclicas” (1969:101).
Vilém Flusser (2007:69) lembra sobre a “roda do Sol, o círculo do tempo”, que “coloca tudo e todas as coisas de volta no lugar que lhes é devido”. Flusser ainda lembra que “os planetas descrevem órbitas circulares, epicíclicas ou elípticas”.



Nesse sentido, a base da Astrologia está relacionada a esses movimentos circulares e a ideia de ciclos que sempre se repetem. Apesar dos ciclos astrológicos possuírem diversos referenciais, todos eles são circulares e cíclicos. Considerando o homem na Terra como observador, a Astrologia considera o aparente movimento de Sol, Lua e dos planetas ao nosso redor. Além disso, tendo como base o local geográfico no qual está o observador, formam-se as doze casas astrológicas, diretamente ligadas ao movimento diário da Terra em seu próprio eixo, que faz com que tenhamos o tempo dividido em dia e noite.

Então, uma função mitológica é voltada para orientar os indivíduos à superação das etapas da vida, do nascimento à maturidade, da senilidade à morte.


Na visão de Nietzsche, o Eterno Retorno é uma espécie de mito introduzido na filosofia por ele que descrevera a "condição humana", revigorando uma ideia esboçada por certos pitagóricos, admitida pelos estoicos e certos neoplatônicos, sob uma forma astrológica, para designar a doutrina no movimento cíclico absoluto e infinitamente repetido de todas as coisas. Em Assim Falou Zaratustra (1883-85), ele retoma a ideia de Heráclito do devir, segundo a qual tudo flui, tudo muda, tudo retorna, e declara: tudo passa e tudo retorna, eternamente gira a roda do ser. Em Ecce Homo (1888), tem sua primeira intuição, quase mística, do eterno retorno: se o tempo não é linear, não faz sentido a distinção entre o "antes" e o "depois". Se tudo retorna eternamente, o futuro já é um passado; e o presente é tão passado quanto o futuro.

Teoria pitagórica e estoica segundo a qual as coisas voltam exatamente semelhantes ao que foram após um período de vários milhares de anos (o Grande Ano). Essa periodicidade do estado do Mundo será admitida ulteriormente a título de mito poético por vários autores, mas é com Nietzsche que encontra um novo vigor, principalmente por sua dimensão moral e porque constituirá o equivalente de um salto na eternidade ou na imortalidade compatível com, simultaneamente, o pessimismo com relação ao mundo contemporâneo e a espera do super-homem.

Diferentemente do “eterno Retorno” de Nietzsche, numa visão holística, início e fim são a mesma coisa, são constantes do círculo da vida, tem a ver com o tempo. Estamos acostumados a ver o tempo como uma linha reta, e nós no meio dessa linha e os acontecimentos acontecendo antes e depois.

Existe uma forma de pensar holística oriental ser a mais coerente com a lei carmica, devemos imaginar o tempo como um círculo, ao invés de uma linha, conosco no centro do círculo do tempo, acontecimentos ocorrem ao nosso redor, todos ao mesmo tempo.

No círculo do tempo, nada vem antes e nada vem depois. É assim que o tempo realmente é. Não há nada antes e nada depois, tudo é igual, percebe-se aí a possibilidade de um entrelaçamento quântico, que permite que dois ou mais acontecimentos estejam de alguma forma tão ligados que um acontecimento não possa ser corretamente descrito sem que a sua contra-parte seja mencionada - mesmo que os acontecimentos possam estar temporalmente separados. “Temos de aprender a pensar o mundo não como algo que muda no tempo, mas de alguma outra maneira. As coisas mudam apenas uma em relação a outra. No nível fundamental, o tempo não existe”.


Talvez, a dificuldade em entender o conceito se deva ao fato de que é praticamente impossível pensar em um mundo sem tempo e sem espaço. Isso porque essa ideia coloca em risco a própria realidade a nossa volta — daí para o niilismo de Nietzsche é um pulo. Mas, como alertou o físico italiano, “compreender o mundo muitas vezes significa contrariar a nossa própria intuição”.

Com esta teoria da física, ironicamente, ganhamos uma maneira mais filosófica de ver o mundo, já que vem da filosofia essa ideia de deixar de ver o espaço como um “recipiente”. “Quanto mais aprendemos de forma interdisciplinar, melhor compreendemos as coisas. Einstein lia muita filosofia; Kant, Milton e Borges foram muito influenciados pela física... Manter a educação separada nos faz mais ignorantes”, segundo o físico italiano Carlo Rovelli.


Falar sobre o tema “Tempo” é apaixonante e instigante, a ideia do tempo está presente desde a antiguidade, presente nos mitos como por exemplo no mito grego de Kronos que nos remete à compreensão do tempo e das limitações da vida mortal. Nada pode ir além do âmbito da própria vida e nada permanece inalterado. Kronos é o deus que encarna o sentido do tempo, mas também se rebela contra ele. E, por isso foi destronado e humilhado, aprendendo assim no silêncio da própria dor.

PENSAR SOBRE O TEMPO NO CIRCULO HOLISTICO CARMICO - No círculo holístico oriental de encarar a vida, não há pecados, apenas dividas carmicas, e ninguém pode pagar estas dividas por nós. Para ascender a círculos mais elevados e evoluídos, o mérito é necessário, é preciso que o herói realize uma mudança de padrões de comportamento. Só assim o ciclo se encerra!…, caso contrário estaríamos vivendo no eterno retorno apontado por Nietzsche. O aprendizado é o que realmente importa nas questões carmicas. Se ele não ocorrer, o carma não é resgatado, por mais que tenhamos sofrido com a sua ação impiedosa… Inclusive, o carma pode até ser mudado, ou mesmo anulado, a partir do aprendizado.

A função de nossas experiências na matéria é provocar evolução interna, ou seja, instruir-nos sobre o caminho da luz. Não existe punição divina. O homem é que ainda percebe a causa da dor dessa forma equivocada, ou seja, acreditando que ela é um castigo em vez de um ensinamento. Isso dificulta a libertação dos ciclos reencarnatórios de sofrimento.

Apenas viver o carma não é suficiente. É necessário aprender com ele e modificar-se para melhor. Em outras palavras: dar novas respostas ao mundo ao nosso redor, abandonando antigos padrões de comportamento… Sobre o carma, nada mudou com relação à visão dos estudiosos espiritualistas do passado. A única diferença é que a percepção da humanidade de agora é mais ampla, permitindo que ela compreenda melhor esse mecanismo. Não existe culpa e castigo. O que existe é erro e aprendizado. O carma só se manifesta com essa intenção. Quem se conscientiza rapidamente que ingressou na estrada da sombra, logo se liberta da imposição do carma, podendo até mesmo evitá-lo.”


Do início ao fim do caminho do herói, seu herói é, e sempre será, apenas você.


BIBLIOGRAFIA

CAMPBELL, Joseph (entrevista com Bill Moyers). O poder do mito. São Paulo: Associação Palas Atenas, 1992.

CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2013.
                                    Mito e Transformação, 2008, p. 36.

DEL PICHIA, Beatriz. BALIEIRO, Cristina. O feminino e o sagrado: a mulher na jornada do herói. São Paulo: Ágora, 2010.

DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993

ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70, 1969.

FLUSSER, Vilém. O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
______. WILHELM, Richard. O segredo da flor de ouro: um livro de vida chinês. Petrópolis: Vozes, 2012.

FREUD, Sigmund (1900). A Interpretação dos Sonhos. Obras Completas. Rio de Janeiro: Ed. Imago, Vols. 3 e 4, 1972.

SALIS, Viktor D. Mitologia Viva – Aprendendo com os deuses a arte de viver e amar. Ed. Nova Alexandria, São Paulo, 2003

VOGLER, Christopher. A jornada do escritor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

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