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domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães

É! novamente, chegou o Dia das Mães, o tempo passa com a mesma velocidade, porem como estamos sempre muito ocupados, acreditamos que o tempo passou voando desde o Dia das Mães do ano passado.

Este dia será diferente, alias poderá ser diferente se hoje, deixar de lado aquelas "coisinhas" que tomam o tempo dos demais 364 dias.

Aproveite para perguntar como ela esta se sentindo, neste dia que parece um segundo aniversário.

De um grande abraço é um começo, não precisa falar nada se não quiser, ela entenderá.

A todas mães que estão conosco neste mundo, e a todas a mães que já se foram, estejam iluminadas, estejam em paz e harmonia com suas familias.


 


Mãe (Mario Quintana)

Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!





Ecofilosofia



   Coexistência harmoniosa entre humanidade e natureza, desafio que implica em estabelecer metas para a externalidade de ações planejadas e motivadas, principalmente implícitos no maior valor do ambiente que estamos todos inseridos, é saber que são valiosos por si mesmos, respeitando e valorizando suas diferenças.
     Equilíbrio entre os interesses da natureza e do humano, relacionam-se ambos ao bem maior das inteligências, o humano que transforma o seu meio e a natureza onde o humano esta inserido reage fornecendo respostas, algumas imediatas, outras nem tanto, saberemos nós que hoje aqui estamos ou aqueles que estarão no futuro, colherão os resultados dos investimentos do que queremos para nós e para os outros.
     O meio humano de convivência em sociedade, a tolerância dos interesses das relações, a defesas de ideias implícitas na bandeira do arco Iris, esta tudo conectado objetiva ou subjetivamente.
     O mundo em sua constante transformação nos mostra sua heterogeneidade e diversidade, ideológica, política, religiosa, econômica, social, ambiental e mental, onde o homem esta inteiramente ligado, formando única entidade, fruto de culturas diferentes unidos pela valorização intrínseca que cada diferente tem seu valor em si mesmo.
    Contrariando a ideia de Genesis, reconhecemos há muito tempo que não somos soberanos na terra, tampouco soberanos aos animais, e principalmente a nossos semelhantes, porem muitos ainda na escuridão lutam por acreditar que na diferença por crença religiosa, racial ou sexo, rejeitam o que o outro acredita, desacreditando até na existência do outro como semelhante, mas como o outro como algo fora da natureza.
    O presente exige da ecofilosofia atitude da coruja que enxerga no escuro e esta vigilante na madrugada, antes mesmo dos primeiros raios de sol, sua experiência acumulada contraria Hegel, a ecofilosofia é a filosofia chegando para enfrentar os problemas reais.
     No espírito ecofilosofico esta inserida a postura ativista e pró-ativa dos agentes que trarão luz ao mundo, contrariando a impressão construída do que Hegel afirmou, não estamos apenas falando de coisas passadas sem ser agente de atenção e ação, de origem aos movimentos e ações.
    A ecofilosofia é agente de protestos, origem de movimentos geradores de conflitos as atitudes vigentes, políticas e sociais, uma das metas é apresentar propostas apartidárias preocupadas na medida certa. 
    Esta apta a propor ações para questões ecológicas da biosfera, preparada com sua sabedoria a resolver questões da humanidade, consciente de que existe apenas uma raça que é humana.
    Tem presente que a riqueza cultural com suas diferenças que vão muito alem da tolerância, e do dualismo de ideias, da disputa que divide, atualmente combatidos pelos ecofilósofos sob a governança da bandeira dos direitos humanos, verdejante por natureza, coloridos como o arco Iris.
   Os ecofilosofos são partidos verdes, são movimentos marxistas que não se contentam em apenas interpretar o mundo, mas tem por objetivo de agir eticamente sobre o mundo. Defendem a sustentabilidade, nada mais atual que este tema, nada mais coerente com a realidade. 
    Não é um partido no sentido político, é um partido no sentido pratico de ação e movimento, é apartidário no que tange a siglas, é partidário no que tange a ideias e ações que vão alem das “marineiras” e suas ideologias esquerdistas e suspeitas coligações.


domingo, 24 de março de 2013

DIREITOS HUMANOS



Os direitos humanos fundamentais ou, simplesmente, direitos fundamentais, podem ser definidos como "conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana".
MORAES, Alexandre de Direitos Humanos Fundamentais, São Paulo, Atlas, 1997, página 39

O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi um importante líder da ONU, isto ocorreu em sua fundação no ano de 1945. Por isso, até hoje, o Brasil é sempre o primeiro país a discursar nas assembleias plenárias. Sob a liderança de Aranha foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

Em memória a nosso ilustre representante, deveriamos demonstrar nos poderes legislativo e executivo a moral é dever pelo dever, e não o vergonhoso exemplo do abuso do direito da vantagem de mando presenciado em tempo atual.

Nosso pais, em pleno século XXI, vive mergulhado em suas imensas desigualdades sociais e econômicas, simula minimizar os efeitos desastrosos da concentração de riquezas em mãos da minoria, com ações que favorecem ainda mais as minorias, na contramão do que acredita a UNESCO.

A UNESCO acredita que somente pela mobilização de todos os atores direta ou indiretamente envolvidos poder-se-á contribuir para a promoção da cidadania, a consolidação da democracia, a promoção da igualdade, o acesso amplo à justiça e a garantia da segurança. Esses avanços são de importância crucial para que o país venha a construir e consolidar uma cultura de direitos humanos e cultura de paz.

O que pensar quando observamos o principal ator, o poder estatal envolvido em tanta maracutaia, salários exorbitantes, privilégios, impunidade?

A desobediência aos direitos humanos pelo atores do poder estatal, do poder legislativo e executivo, esta estampado nas medidas e atitudes que observamos continuamente, leis construídas por “Tiriricas”, são como um câncer evoluindo, esta expressão esta recheada de sentido negativo, evoluir significa a morte, neste caso para resolver, só extirpar não é suficiente, é necessário tratamento radical, aplicar longas doses de quimioterapia, e no lugar inserir outros “Oswaldos Aranha”.


domingo, 21 de outubro de 2012

SABER PERGUNTAR INOVAÇÃO DO PENSAMENTO - Parte 1



Nas pesquisas cientificas como na vida é imprescindível fazer a pergunta certa. De fato, cada questão contem pressuposições geralmente implícitas.
E se as pressuposições são errôneas ou confusas, então a própria questão esta errada, no sentido que tenta responder o que não tem significado, pelo menos o significado que a questão esta objetivada. Sendo assim, a resposta será qualquer coisa.
A resposta para a questão inicial que o saber perguntar, ou de outra maneira, como fazer a pergunta certa, encontra-se na reflexão do que é pretendido dizer analisando a forma pensamento que você construiu, assim a primeira questão a ser formulada seria perguntar a nos mesmos se sou capaz de formular a pergunta certa a partir do que tenho como minha linguagem, o fruto de meu pensamento, em seguida, me vem a mente a nossa tendência cultural de fragmentar para refletir e falar, mais ou menos como pensar em frases curtas com sentido universalizante, o que por si só é incoerente.
A exemplo do que disse David Bohm, fílósofo e físico,  a estrutura da linguagem, sujeito-verbo-objeto, com sua visão do mundo, tende a se impor de maneira muito forte na nossa fala, mesmo naqueles casos em que alguma atenção revelaria a sua evidente inadequação. Por exemplo, considera-se a frase: “Esta chovendo”. Onde esta a “coisa” que, de acordo com a frase, é “o fazedor da chuva que esta fazendo chover?”, claramente, é mais apropriado dizer: “A chuva esta prosseguindo”.
Dito isto, fica claro e evidente que as pessoas na maioria das vezes não pensam corretamente antes de transformar o pensamento em linguagem, permitam-me dizer que não é somente a pergunta, as respostas também são construídas num atropelo de palavras e expelidas num jato continuo de barbaridades, acadêmico ou não, para os acadêmicos não há perdão.
Noutro exercício de raciocínio, no exemplo de David Bohm, dentro de uma curta expressão, serve também para um nível em grande escala. Logo, em vez de dizer: “Um observador olha para um objeto”, poderemos dizer de forma mais apropriada: “Uma observação esta acontecendo em um movimento continuo envolvendo aquelas abstrações geralmente denominados de “ser humano” e “o objeto que ele esta olhando”.
Obviamente, a manifestação do pensamento na linguagem se ajusta a visão geral do mundo.
O exercício reflexivo tem por objetivo ampliar a ideia de formas pensamento, que a todo instante formulando não de maneira inovadora, mas apenas na repetição quase irracional, responsável pelos problemas de comunicação, quando alguém “diz uma coisa e faz outra”, fica mais claro o que estou dizendo e, percebam isto ocorre o tempo todo, a isto denominamos mal entendidos ou equívocos, exteriorizados em atos não intencionais, enfim, grande confusão, grandes atrasos, conflitos e insatisfações, lembrando que a simples manifestação do falar, é demonstração ação e reação.
Fica aqui minha sugestão aos profissionais da linguagem, ou seja, todos nós que tentam se comunicar, vamos trazer para todos os cursos a formas pensamento construídas na filosofia, com isto podemos revolucionar a linguagem proporcionando um novo olhar, cheio de novas possibilidades, estudando as velhas ideias, inovando aos construir respostas diferentes a questões aparentemente solucionadas.
Lembro que Paulo Freire também refletiu a respeito do que os burocratas de gabinete decidem teoricamente o que será feito na pratica, resultando no distanciamento, ou melhor o afastamento da teoria a pratica.
Acreditem a situação ideal teorizada e decidida em gabinetes sem o devido estudo pratico, não serve para nada.
Nossa linguagem é resultado de muita teoria hipócrita, distante do que acontece no mundo real.
Saber fazer a pergunta é antes de mais nada, refletir a respeito do que pensa saber, acredito mais nas formas pensamento em Hobbes do que em Rousseau, para quem já leu um e o outro sabe a diferença, porem quem ainda não leu, aqui fica o convite para ler.

 Thomas Hobbes





BOHM, David. Totalidade e a Ordem Implicada. São Paulo: Madras, 2008.

sábado, 1 de setembro de 2012

O Paradoxo da Mentira, ou seria da Verdade?


 

O Paradoxo de Epiménides
"Paradoxo de Epiménides" é muitas vezes considerado um termo equivalente a "Paradoxo do mentiroso" e é também o tipo de "Paradoxo do mentiroso" mais conhecido do público em geral. Contudo, a equivalência dos dois é muito questionável:
Epiménides foi um filósofo-poeta do Século VI a.C.. Sendo ele próprio um minoano, terá presumivelmente escrito:
Os minoanos são sempre mentirosos. (Bíblia, Novo Testamento, Epístola a Tito 1:12)
Apesar de as palavras de Epiménides terem sido ditas substancialmente antes que as de Eubulides, é provável que Epiménides não as tenha dito com a intenção de serem interpretadas como uma forma do Paradoxo do mentiroso. Não se sabe muito sobre as circunstâncias em que as proferiu, os poemas originais que as contêm foram perdidos e o único relato confirmado delas é de São Paulo, que as cita na Epístola a Tito (onde, sem discussão, elas também não foram ditas com intenção paradoxal). Foi apenas muito mais tarde que a supramencionada passagem da Bíblia foi revisitada e referida como o Paradoxo de Epiménides. Não se sabe (embora se duvide muito) se Eubulides tinha conhecimento das, ou fazia referência às palavras de Epiménides na sua contemplação original do Paradoxo do mentiroso. Por estas razões, Eubulides é corretamente e atualmente considerado como a fonte mais antiga do Paradoxo do mentiroso.
Indo mais além, se as palavras de Epiménides são simplesmente falsas, então o fato de ele próprio enganar ou mentir não faz de todos os seus compatriotas mentirosos. Uma proposição falsa como Os minoanos são sempre mentirosos. pode assim permanecer falsa, porque não existem provas de que os minoanos são efetivamente mentirosos. Assim, a afirmação de Epiménides não é paradoxal se falsa. Há também razões para dizer que a afirmação não é necessariamente paradoxal mesmo sendo verdadeira (Os minoanos podem por vezes, mas não sempre, ser mentirosos). O Paradoxo do mentiroso de Eubulides, por outro lado, é paradoxal per definitionem. (Para mais informa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paradoxo_de_Epim%C3%A9nidesção, ver Paradoxo de Epiménides).

Epimênides, que é cretense, diz que todos os cretenses são mentirosos.” Este é o velho sofisma megárico exercido pela engenhosidade dos pensadores gregos: espécie de adivinhação, pela qual o gênio dos sofistas estimulava a reflexão grega.

Se Epimênides mente, mente ao dizer que os cretenses são mentirosos; e os cretenses não são mentirosos. Mas, então, o próprio Epimênides não mente; ora ele diz que os cretenses são mentirosos!

A verdade é impossível de ser encontrada, varias são as possibilidades, podemos analisar as palavras de Epimênides.

A verdade das palavras de Epimênides na implica a sua falsidade? Não é frequente encontrar mentirosos que confessam ter mentido? E jamais se sabe quando dizem a verdade; podem estar mentindo quando confessam ter mentido...

A verdade não é como a matemática, no coração e na mente do “ser” humano existem “coisas” que só o individuo conhece, e também, ele se surpreende com suas atitudes. Não é verdade?...

Coisa é tudo que existe na realidade ou aparentemente, algo que não se quer ou não se pode nominar, aquilo que se pensa, as pessoas as vezes não falam coisas com coisas, agem incoerentemente.

As “coisas” habitam dentro de cada individuo, cada individuo é um microcosmo, parcialmente ciente de si mesmo; um complexo de forças inconscientes a ser ainda descobertas, as quais tais forças denomino de “coisas”, que digo não são como “coisas coisificantes” material e prática.

A verdade pode ser prática, costumamos coisificar, reduzir o ser humano a coisa, a objeto, ou considerá-lo apenas como um valor material, não é disto que diz minha “fala”.

Demóstenes, um dos mais célebres oradores atenienses, dizia: “É extremamente fácil enganar a si mesmo; pois o homem geralmente acredita no que deseja”.

Desejo pode ser realizado, se os valores que atribuímos as “coisas”, ou as próprias “coisas” sejam forças que acentuem os valores, tais forças funcionam como um gênio realizador de sonhos e desejos.

O ser vê as coisas e o mundo tal como ele é, isto quando vive de forma equilibrada.

Quem já leu O mito de Sísifo, de Albert Camus, deve lembrar a frase famosa imaginando Sísifo feliz, pois “ser consciente da própria vida num grau máximo é viver num grau máximo”. Lembrando que Sísifo está condenado á eterna repetição, e, é inteiramente consciente dela, descobre que “a lucidez que deveria constituir sua tortura ao mesmo tempo coroa a sua vitória”.

Acreditar na existência eterna, é fruto de um desejo, que alimenta o interior do ser, passando a ser sua verdade, nem por isto deixando de viver intensamente na lucidez do desejo a ser realizado e da existência concreta de sua finitude corpórea, aparentemente paradoxal como a verdade e a mentira.

Estamos diante de um problema existencialista que nos remete ao absurdo, em nossa tentativa diária de dar sentido a um mundo aparentemente sem sentido.

Há outra forma de ver a verdade, sem paradoxos, em Sartre o homem existe primeiro sem objetivo ou definição, encontra-se no mundo e só então, como uma reação á experiência, define o sentido de sua vida.

As experiências, pautarão por sua repetição a forma de ver do mundo, e assim as “coisas” irão ser construídas, a própria escolha em acreditar que existe uma força superior é uma escolha individual, esta escolha é a que lhe melhor parece. Somos condenados a ser livres, assim somos condenados as consequências de nossas escolhas, não podemos pensar que o destino do ser humano esteja fora dele, o destino encontra-se dentro dele próprio.

Há uma luta diária entre o que o ser quer e deseja, e o que a sociedade exige, os paradoxos do cotidiano levam a humanidade acreditar que vivem num mundo aparentemente sem sentido.

Há muito mais sentido nos paradoxos do que parece, entre uma e outra possibilidade, nos obrigam ao exercício da liberdade em decidir entre viver e morrer, podendo inclusive negar a própria possibilidade de existência desistindo de viver.

O ato de poder refletir sobre a vida esta sim é verdadeira, a modo de Descartes “penso logo existo”, viver mesmo na repetição de Sísifo, mas consciente da vida e pensar sobre ela, por si só o ato nos eleva a um grau superior refutando “as verdades individuais” e as “mentiras coletivas”.

Em 16 de janeiro de 2011, num artigo da Folha de São Paulo, estava divulgado de forma bastante familiar que o O SER HUMANO, para sobreviver e construir a civilização, teve de reprimir, negar e sublimar seus instintos e vários desejos.

Para isso, pagou um preço, como mostrou Freud em um de seus melhores livros, "O Mal-Estar na Civilização". Hoje, o mal-estar é ainda maior.

O ser humano costuma também fingir e mentir por hábito, necessidade, compulsão ou sem-vergonhice. Todos os anos, governantes, principalmente os de países mais ricos, se fingem de anjos e se reúnem para discutir os gravíssimos problemas da fome, ambientais, de aumento da temperatura do planeta e outros.

Nada fazem para valer.

Todos os anos, especialistas mostram as soluções técnicas para prevenir os gravíssimos problemas ocasionados pelas chuvas, e as autoridades sobrevoam as áreas das tragédias. Nada fazem para valer.

A repetição traz a segurança ao formar opiniões, hipóteses com chance de se concretizar situações positivas ou negativas, dependendo muitas vezes do ponto de vista, isto é, de onde estamos, seja de maneira espacial ou intelectual com seu grau de amadurecimento.

Como estamos vivendo momento que antecede as eleições, ouvindo e observando os movimentos dos candidatos e eleitores, estamos diante do paradoxo do mentiroso.

Pense um pouco antes de apertar o botão de “enter” da urna eletrônica.