É dezembro, mês ansiosamente aguardado pela maioria das pessoas com fé cristã, ou não.
Neste mês, há uma tendência natural mais acentuada da humanidade abandonar a ideologia do egocentrismo (quem considera seu próprio “eu” como o centro de tudo).
Neste mês, os seres humanos, por mais que se achem auto-suficientes e superiores, despertam a necessidade do acolhimento, acolher e ser acolhido, é momento para confraternizar com seus semelhantes.
Neste mês, são renovadas as promessas, repensados os acontecimentos, alinhadas as metas e expectativas, é momento de realizar as ligações entre os indivíduos, encontros que perpetuam a espécie, resultando naquilo que denominamos de caráter humano.
Neste mês, cada universo próprio se mescla a outros universos próprios, as tribos se reúnem olhando tudo o que envolve a sociabilidade e a socialização independente da identificação e da predisposição de cada indivíduo, sendo da natureza humana a necessidade de estar e participar de um grupo social superada pela força do espírito “dezembrino”.
Neste mês, nasce uma alegria que é realmente superior à natureza humana, e, portanto é chegado momento dos homens meditarem e ficarem receptivos as bênçãos que irão jorrar do plano superior.
Neste mês, é chegado o Natal que é festa para todo o mundo; até para o ateu e para o cristão desmazelado, Natal também é festa de todas as tribos.
Lá fora se trate talvez mais, só de alegria humana, social e tradicional. Mesmo assim, não se trata mais só de alegria exterior, de simples ambiente festivo, nem só de alegria e de prazer dos nossos sentidos, comer, beber, se divertir, mas é alegria nova que entra no coração, lá dentro da pessoa. É festa que cria grandes esperanças para o futuro incerto que nos espera ... até a hora da morte, e nem a morte é fim, a morte é recomeço. Para viver não é preciso morrer, para viver é preciso querer viver, não precisa correr, pode caminhar a passos conscientes de sua própria natureza, na luz da solidariedade.
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