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sábado, 10 de dezembro de 2011

Mudanças no Ensino para 2012




É final do ano, é chegado o momento final das avaliações do alunos e da auto avaliação dos professores no desempenho geral de tudo que foi aplicado.
O desafio dos professores e alunos do inicio ao fim do ano, é encontrar a melhor maneira de construir a melhor forma de trabalharem conteúdos, que em sua maioria nunca mais serão utilizados.
Dentro desta premissa já há um desconforto, e segue a pergunta do por que tanto trabalho para encher a cabeça de alguém, com conteúdos por tantos anos?
Superado ou não a questão do por que, segue-se em frente e já que estamos de frente para o pênalti, temos e chutar, começamos pensando numa maneira, de forma única e universal, e que seria pretensioso acreditar que a contribuição tenha origem em apenas um viés, ou uma única forma, pois basta saber que o educador carrega consigo toda uma carga e também, óbviamente um conteúdo intelectual e emocional.
Este conteúdo tem a capacidade de produzir uma dinâmica contagiante, muitas vezes indo alem das expectativas, ou mesmo no caso da fórmula não seja adequadamente transmitida pode ser até frustrante, e o retorno por parte dos alunos, isto também devido ao despreparo do professor ou alunos para entender os temas até então propostos.
Refletir acerca de novas circunstancias, exige do professor e do aluno, condições de superação, que dentro da imediatez e exigência de soluções é preciso estar armado de ferramentas.
As ferramentas estão dispostas na psicopedagogia, que utilizam dinâmicas de inclusão, e tem o olhar preparado para entender o meio em que os alunos vivem, desta forma evitam estar o tempo todo defendendo-se de situações de surpresa.
Conscientes do fato de que o desconhecido, é assustador, e os jovens por sua vez sem o comando de um mouse, ou um teclar não possam mais dominar o mundo, como assim o fazem diante de um vídeo, o mundo infantil, vive mais imagens e menos diálogos, ficando num automatismo, que exige dos educadores um preparo diferenciado.
A diferenciação esta diretamente ligada ao acompanhamento desta evolução, caso contrario a educação se não modificar-se estará predestinada a enfrentar mais problemas alem deste que já enfrenta, onde vemos os jovens sentirem-se aprisionados, e obrigados a seguir para escola na obrigação que os pais impõem.
Geralmente um jovem ao ser perguntado de por que vai á escola, a maioria responde: “ora, é porque meus pais querem”.


Então, ficamos sempre repetindo as mesmas perguntas, seja no inicio ou no final de cada ano.
Algumas mudanças são necessárias e acredito que as mudanças propostas para o ensino médio para 2012, são bastante interessantes por ter seu viés pratico e universalizante por integrar o jovem ao mercado de trabalho, servindo como um farol para suas pretensões profissionais.
A Secretaria Estadual de Educação divulgou, na quarta-feira do dia 28.09.2011, o novo currículo para o Ensino Médio nas escolas públicas estaduais para 2012.
Pela nova proposta, os alunos das escolas politécnicas terão uma aproximação maior com o mercado de trabalho, já no primeira ano. Segundo a fala do secretário prof. José Clóvis Azevedo, o objetivo é dar uma identidade para essa etapa do ensino que se aproxime e desperte interesse dos jovens.
Outro desafio é trazer para a escola 84 mil jovens, em idade de cursar o Ensino Médio, mas que estão fora da sala de aula. De acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2010, o 1º ano do Ensino Médio de 793 escolas da rede estadual recebeu matrícula de 161 mil alunos.
Nos três anos do nível, o número de matrículas em 2010 foi superior a 354 mil.
Novo currículo. Pelo novo currículo, haverá uma formação geral dividida em Áreas de Conhecimento; Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
A principal diferença está nos eixos temáticos, que contemplarão diferentes áreas da sociedade. “O aluno vai estudar, vai ter um projeto e vai escolher um setor de acordo com a identidade e com o campo do conhecimento do qual ele gosta”, explicou Azevedo, em entrevista à Rádio Guaíba.
Eles se dividem em Acompanhamento Pedagógico; Meio Ambiente; Esporte e Lazer; Direitos Humanos; Cultura e Artes; Cultura Digital; Prevenção e Promoção da Saúde; Comunicação e Uso de Mídias; Investigação no Campo das Ciências da Natureza; Educação Econômica e Áreas da Produção. Com informações da SEC-RS e Correio do Povo.
Pois então, de lá para cá, ou seja, desde a divulgação da noticia, não ouvi quase nada a respeito do assunto, porem agora chegando ao finalzinho do ano a mídia retoma a carga, e o assunto volta a ser “o assunto” do momento.
Em resumo, será preciso chegar ao ensino médio para obter algumas informações do porque enchemos a cabeça com tanta conteúdo, a diferença é que poderá haver a partir da proposta do novo ensino médio as coisas começam a ter encaixe, o que é uma pena.
Bem que todo o conteúdo estudado poderia fazer sentido desde as séries iniciais.
Como fazer? Não é muito simples, porem também não é tão difícil, poderíamos nos inspirar na maneira do gregos, lá na antiga Grécia, em torno do século VI a.C.
Primeiro a criança que é neutro, precisa aprender a arte de viver e amar, depois lhe é apresentado o mundo técnico, e este mundo técnico deve possuir razões humanas, pois a “decoreba” de sempre, é motivo para esquecer, e o tempo precioso gasto com conteúdos inúteis, com programas exaustivos e alienantes.

Um comentário:

  1. Caro Adão,

    minha expectativa é de que juntamente com a preparação para o "mercado de trabalho" (onde que vai e volta a cada época), possa vir a formação do humano do ser humano.

    Feliz Natal!

    Garin

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