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sábado, 11 de dezembro de 2021

Feiras de Belezuras! Japamalas e Mandalas Lindas e Exclusivissimas!


Neste final de semana estaremos levando belezuras de Japamalas, Mandalas, Pulseiras entre outros itens exclusivos, onde cada item não tem outro igual, assim como nós somos cada um ser único, as peças produzidas também tem um modelo exclusivo e esperando o ser único e exclusivo que o irá adquirir!

Vamos falar um pouco sobre o "japamala":

Em sânscrito, ‘japa’ significa repetição e ‘mala’ quer dizer colar de contas.

O japamala é aquele terço de meditação particularmente usado para a contagem de respirações, ou de mantras por praticantes de yoga e meditação para mentalizar ou vocalizar mantras, no entanto mesmo as pessoas que não façam parte deste grupo de praticantes de yoga podem adquirir e usar como item de uso diário em qualquer lugar, levando-o junto a si e conforme suas crenças o utilizar como um item religioso por suas características especiais para expandir sua consciência, ou mesmo uso estético o que atualmente esta fazendo muito sucesso por seu colorido majestoso e clássico.

O japamala é um acessório utilizado como uma ferramenta de uso pessoal, por carregar a energia vital de quem o utiliza e também dos mantras ou preces entoados com ele, com o tempo de uso, o japamala adquire a característica de um talismã, que poderá proteger a pessoa que o utiliza e o ambiente onde o colar sagrado estiver, e é claro a fé de cada é o dínamo fornecedor de energia para esta ferramenta.

Como Usar: Um japamala verdadeiro para ser considerado sagrado, o ideal é que esse colar de contas seja feito e usado e preferencialmente na mão direita, considerada na Índia a mão pura. A posição da mão lembra a postura que fazemos em um cumprimento de aperto de mãos. Com a mão direita deitada, separe um pouco o indicador e posicione o japamala sobre o dedo médio. Importante: o dedo indicador simboliza o nosso ego e, por essa razão, não deve encostar no japamala durante a prática que começa sempre na primeira conta ao lado do meru, a conta extra. Ao vocalizar um mantra, é preciso puxar uma conta com ajuda do polegar, sempre em direção a você, e assim sucessivamente. Se estiver entoando o mantra "Om", por exemplo, você repetirá o mantra a cada conta que puxar com o polegar, simultaneamente. Quando chegar ao fim, ou seja, na última conta antes do meru, você deve encerrar os mantras.  Se quiser continuar um novo ciclo, não passe por cima do meru. Ao contrário, você deve retornar pelo caminho já trilhado, da seguinte maneira: segure a última conta antes dele, gire-a com ajuda do polegar e dedo médio e, em seguida, passe o dedo médio para baixo e o polegar para cima. Aí é só recomeçar. 
 
Quanto ao numero de contas, o japamala mais tradicional tem sempre 108 contas, um número bastante simbólico para o yoga, ancestralmente, os textos sagrados sugerem que sejam feitas 108 repetições de um mesmo mantra. Da mesma forma, podemos encontrar referências para 108 saudações ao sol durante sádhanas ritualísticos. No hinduísmo e no budismo, há vários exemplos de templos com 108 degraus, rituais com 108 altares e até 108 yantras (diagramas usados em meditação). É uma espécie de matemática sagrada, contas que nos levam ao divino, ao Absoluto.

Além das 108 contas, há sempre uma extra, chamada de meru, utilizada para marcar o início e o fim (ou recomeço) de um ciclo de mantras. Esta 109ª conta simboliza o mestre ou professor que nos orienta na prática ou, ainda, alguma divindade do hinduísmo ou mesmo nosso verdadeiro mestre (nossa consciência).

Alguns japamalas são confeccionados com 54 contas, que é metade de 108, ou até mesmo com 27 contas, metade de 54 ou ¼ das tradicionais 108 contas. Nestas versões, o praticante pode dar duas voltas no japamala de 54 contas para atingir 108 repetições. Da mesma forma, precisará completar 4 ciclos no japamala de 27 contas para terminar o equivalente às 108 contas.

O material no qual o japamala é confeccionado é muito importante, se for para uso religioso e meditação que seja um japamala autêntico, seguindo a tradição, deve ser feito com contas de madeira, sementes ou pedras. Na Índia são bem populares os japamalas que levam frutos de rudraksha (árvore), que têm a qualidade de durar séculos, podendo ser passados de geração em geração.

Dito isto tudo quero lembrar que as pessoas são os seres únicos criados por Deus, e Ele nos concedeu o sopro divino, nossos corpos carregam a força celestial da energia vital, sendo esta energia a força que energizara o japamala, e este seu japamala será como uma bateria para ser acionada naqueles momentos em que estamos com nossa animo mais baixo, ajudando-nos a superar momentos mais frágeis do cotidiano. 

Vamos falar um pouco sobre a mandala:


 

Para saber a mandala para Jung significa um suporte para a transformação e crescimento interno no indivíduo para alcançar a totalidade. Segundo ele, as mandalas se mostravam como tentativas do inconsciente de buscar uma cura para a nossa forma interna. Com isso, a nossa psique poderia ser restaurada e colocada em ordem. Imagine sua mandala, suas formas e cores, a elaboração desta arte para muitos que adquirem é como um portal com visual hipnótico de bem-estar e prazer.

Esperamos os amigos na feira!

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Dezembro é um mês de promessas!

 


Dezembro é um mês de muitas promessas, estamos chegando ao final de mais um ano com olhar para o próximo ano repleto de dúvidas e muita ansiedade, nestes últimos dois anos fomos atingidos pelo alfabeto grego na convenção das novas cepas da Covid-19, agora temos mais uma cepa a ômicron, ainda não sabemos o quanto ela irá frear nossas expectativas e o quanto irá comprometer nossas promessas para o próximo ano, de antemão sabemos que algo ficará para trás sem ter ido para frente, ou sequer ter entrado em nosso repertório de metas, estamos diante de um futuro duvidoso, ainda bem que a maioria das pessoas teve o bom senso de procurar a vacina e para estas as chances de ter um futuro são maiores daquelas que ainda estão sentadas numa ideologia da teimosia e da ignorância.

 

Ano que vem também será um ano com um imenso palco de atores canastrões, para o próximo ano teremos eleições para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual ou distrital, então sabemos que teremos de ouvir um repertório de promessas-asneiras as quais serão mais lorotas sem um final feliz para nós eleitores e contribuintes, o senso-comum que é ditado pela experiência nos aponta um destino de mais decepções, infelizmente o pessimismo é o resultado destes últimos anos de sucessivas escolhas equivocadas, o preço que pagamos para chegar até aqui foi alto, tão alto que comprometemos parte do futuro tal qual uma conta parcelada a juros altos, por exemplo o famigerado fundo partidário, num pais quebrado e sem perspectivas de sair do atoleiro de dividas, fica difícil ter ilusões acerca do futuro e estabelecer metas, sobreviver será a principal meta, e isto não é pouco.

 


Existem diversas tradições típicas para a festa de comemoração do Ano-Novo, por exemplo, é costume usar roupas brancas, pular 7 ondas do mar, assistir os shows de fogo de artifícios, comer uvas e etc, o mundo está envolvido numa luta contra a fome, vacinação, dificuldades econômicas e financeiras, empobrecimento mundial, esperamos que as 7 ondas que temos de pular sejam ondinhas, pois não aguentamos mais, se formos soltar fogos de artifício neste final de ano que nossos pensamentos sejam para inicialmente agradecer por estarmos vivos e ao usar as roupas brancas seja com pensamento voltado para aquelas pessoas que já não estão mais conosco e que elas estejam próximas do Senhor, provavelmente estas estarão mais felizes por estarem protegidas pelo manto de luz celestial.

Pensando sociologicamente, a angústia de viver na dúvida tal qual estamos vivendo atualmente é um traço destes tempos nebulosos, o que pensar por exemplo, contra a opinião de Nietzsche, sustentava que “quem sabe para quê viver, descobrirá como”, Viktor. Frankl pensa que “sabemos como viver, mas não para quê viver”. Realmente esta perda de apoios e de firmeza, juntamente com o fato de nos obrigarmos a viver em ritmo trepidante, produz este fenômeno, uma meta é a sobrevivência com dignidade, logo tanto um como o outro estariam com a razão, a anestesia é ser relativista, relativista porque cada um de nós tem seu próprio potenciômetro quando olha para o medo e suas potencias, como a morte, perda, liberdade, solidão, mudanças, tomar decisões, castrações, e dentro do possível tentar voar em ventos inquietos com mínimo de plenitude fazendo nosso melhor e se possível sem o medo que escraviza e com alguma felicidade como meta, para chegar lá será necessário tomarmos decisões mais acertadas, já é passado da hora de desenvolvermos nossa consciência, pois tudo parte dela.

 

Somos lançados no mundo sem pedir, e somos tirados sem querer (salvo os suicidas)… não temos muita escolha, apesar de sermos livres, entre os extremos nos encontramos podendo fazer algumas escolhas, a felicidade das pequenas coisas é grandiosa o suficiente para preencher nossa vida, e isso o que vale, serão estas pequenas coisas conquistas do cotidiano, as pequenas coisas são os grandes valores para pensarmos como promessas para o próximo ano: “vamos dar importância para o tempo presente, vivendo-o intensamente, da melhor maneira possível!”, sobreviver não é suficiente, temos de fazer a diferença, só assim daremos um sentido para vida!

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Resenha do livro: A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas 1 Pierre Bourdieu, Jean Ciaude Chamboredon, Jean-Ciaude Passeron


 

O livro “A Profissão de Sociológo: Preliminares epistemológicas” da 3ª edição do livro de Bourdieu, Chamboredon e Passeron, não é um livro para leitura na forma simples e corrida, mas sim para uma leitura reflexiva, na forma de um passo de cada vez, num indo e vindo, dialogando com o texto, como em toda discussão conceitual e interpretativa, inclusive nos dando ao direito de explorar invadindo um novo espaço levando conosco toda uma carga de conhecimentos conquistados, assimilada ao longo de minhas experiências e estudos das outras ciências, porém é importante saber de antemão que se entrando numa nova casa denominada por sociologia.

A leitura leva-nos a refletir acerca das práticas de vigilância focadas nas operações conceituais e metodológicas voltados a tentar sanar os entraves epistemológicos que acabam criando dificuldades na construção científica.

Dentre paradigmas da sociologia como em geral, há contrariedades e diferenças entre as correntes na pluralidade e singularidades e, ainda mais se tratando da Sociologia uma nova ciência (já não tão novinha assim, pois surgiu no século XIX como disciplina científica) abrindo espaço dentro do mundo científico, enfrentando desafios pertinentes a sociologia contemporânea e como jovem ciência encarando os desafios inerentes do que é novo em princípio é rejeitado, principalmente quando há questionamento dos velhos paradigmas, paradigmas que procuram explicar a realidade a seu tempo com o conhecimento valido na sua época.

A realidade estudada e explicada pela visão da sociologia, com seus respectivos instrumentos reconfiguram o conhecimento sociológico a partir de instrumentos que darão validade capazes de conferir credibilidade a jovem ciência, com objetividade reduzindo e superando os obstáculos epistemológicos, isto é construído a partir de reflexão e vigilância sobre as verdades universais e os relativismos.

A conquista do espaço no mundo das ciências e, seu relevo junto a sociedade contemporânea ocorre e ocorreu gradualmente, a conquista deste espaço vai além dela própria, pois é a conquista da própria consciência que se da sua importância e, assim o reconhecimento se torna necessária, resultando num maior reconhecimento capazes de transformar a vida social das populações.

 Um ponto muito importante levantado a partir da reflexão é que as pessoas falam palavras muitas vezes sem o nexo devido, sua fala carregada de intenção e imagens, porem com outro sentido epistemológico, a lógica da fala interpretada antes de falada tenta extrair de expressões típicas e muitas vezes até banais, os paradigmas construídos na linguagem comum, e a verdade não é coisa isolada, única e individual, a comunicação se valida através daquilo que é entendido pelo outro a partir daquilo que é dito.

Na linguagem comum e em geral em suas ações as pessoas desconhecem que são motivadas inconscientemente, quando a consciência surge os argumentos aparentemente racionais tentam justificar de maneira lógica decisões tomadas por impulso sem maneira lógica, como por exemplo um empresário pode contratar funcionários levando em conta aspectos irracionais ou até numa relação pessoal podemos ter afinidade ou antipatia gratuita por alguém, sem aparentemente ter qualquer motivo, é o inconsciente funcionando.

Somos alvo constante da mídia, os comerciais de TV manipulam a vontade a partir de objetos de desejo universal ou dirigida a persuasão de um grupo especifico, no entanto, o verdadeiro objeto são aqueles desejantes ou não, que inconscientemente despertarão interesse ou alimentará mais ainda a intenção de adquirir, e do poder ter.

Sabemos que somos seres desejantes e sabemos que somos manipulados, mesmo assim a sociedade age inconscientemente, temos as pesquisas que são ferramentas de trabalho da sociologia, tais pesquisas analisam resultados como por exemplo: “Num comercial de TV, a venda é realizada ou não nos três ou quatros segundos iniciais, assim como num anuncio impresso, 75% das decisões acontecem na leitura do cabeçalho. Numa demonstração promocional, a venda é feita ou não nos três minutos iniciais”. Estes dados são resultados de estudos feito por John Caples, “Tested advertising methods, Englewood Cliffs, NJ, Prentice-HALL.Inc.,1974 “, citados no livro “O Mito do Empreendedor”, (Editora Saraiva, 1986), de Michael E. Gerber. Estes são exemplos de decisões que tomamos diariamente sem termos consciência disto.

Outro exemplo é nos anos 70, a Pepsi lançou um ataque competitivo contra a Coca-Cola, na famosa campanha dos testes cegos. Foram veiculados pela TV, comerciais em que várias pessoas eram testadas, com vendas nos olhos, para escolherem o melhor refrigerante entre os dois. Apesar de a Coca-Cola ser a preferida do público, nos testes com venda nos olhos as pessoas preferiram, numa proporção de 3 a 2, a Pepsi. Isto é o que se pode chamar de uma decisão inconsciente.

Outro exemplo muito presente no dia a dia são as entrevistas de empregos que muitas vezes o recrutador comete erros por se deixar influenciar excessivamente pela aparência das pessoas e deixar de lado aspectos relevantes de sua competência profissional, isto não nos causa tanta estranheza, visto que vivemos numa sociedade dos retoques e filtros fotográficos na busca pela imagem perfeita. Ele defende que as entrevistas de empregos deveriam acontecer inicialmente por telefone ou na leitura de currículos e só na reta final, quando houver apenas dois ou três concorrentes aptos a assumir o cargo, é que deveria haver a entrevista pessoal, é mais ou menos a utilização da habilidade do deficiente visual, guiaríamos pelo histórico da experiência, isto é se a experiência fosse uma das exigências para função e também nos guiaríamos pelas mensagens contidas na voz do candidato, mas será que com tudo isto não idealizaríamos inconscientemente a imagem de alguém e na hora do cara a cara a ilusão mental não estaria a atrapalhar? Como vimos são muitas as teorias, muitas as condicionantes que compõem o quadro num mundo em constantes mudanças, é crucial tentar escapar a modelos prontos.

O sociólogo entende que se estamos inclinados a cometer erros irracionalmente, a maneira de agirmos desta forma não é apenas o resultado da determinação do acumulado das teorias passadas, sabendo disto o sociólogo rompe com os paradigmas do discurso epistemológico, que oferecem a todo tempo o risco de incorrer em modelos prontos. Essa atitude é a forma científica de agir e implica na submissão dos procedimentos metodológicos à uma razão epistemológica cética, questionadora e vigilante.

É questionando a pratica que rompemos com o saber imediato, aquele saber inconsciente e banal, rompendo com as relações aparentes e independente das opiniões e intenções do sujeito que o objeto da investigação, cujos pressupostos foram assimilados inconscientemente.

A tarefa da sociologia é desvendar incansavelmente as diversas modalidades de atuação das diferentes formas de dominação veladas e dissimuladas nos diversos mundos sociais, trazendo à tona fatos que estão escondidos sob o manto da ilusão e das aparências. É necessário, ainda, voltar-se contra a teoria tradicional e repetitiva, posto que estas, pretensamente universais, porem superficiais, porque tiram da lógica do senso-comum seu projeto fundamental, e não mais do estudo cientifico atualizado. Bourdieu propõe uma teoria do conhecimento sociológico capaz de superar as armadilhas do objetivismo, determinismo sociológico, do subjetivismo e voluntarismo individualista.

A sociologia é uma ciência que acaba incomodando, pois rompe com a tradição, tira o véu do senso comum, criticando muitas vezes de forma feroz, colocando problemas e trazendo à baila recalques que são ocultados e escondidos propositadamente, as vezes o sociólogo é acusado de querer destruir o sistema onde ele mesmo está inserido com suas peculiaridades e interesses.

O livro é uma ótima introdução aos conceitos da sociologia, suas reflexões aproximam o leitor ao mundo critico, elevando a capacidade de melhor enxergar o mundo e os fatos que estão escondidos nas mais simples ações cotidianas, extraindo o sujeito da posição que ocupa como apenas um mero reprodutor de informações, o conteúdo é denso, porém tem uma linguagem que permite um bom entendimento, penso que esta leitura seja importantíssima se quisermos entender o que seja a profissão do sociólogo.

Fontes:

Bourdieu, Pierre, 1930- A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas 1 Pierre Bourdieu, Jean Ciaude Chamboredon, Jean-Ciaude Passeron ; tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. - Petrópolis, RJ: vozes, 1999.

https://administradores.com.br/artigos/decisoes-inconscientes