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quinta-feira, 30 de maio de 2013

TOLERÂNCIA ZERO



Alguém um dia (faz algum tempo que nem lembro quando) durante um bate papo me chamou atenção para questão do que entendemos por tolerância, que segundo ela, tolerância é um sentimento desprovido de afeto, e citou o seguinte: quando suportamos alguém por ser diferente, estaríamos apenas aturando, suportando com aversão, desprovido de carinho  ou afeto, ALGUEM que entendemos seja a-normal.

Concordo com ela, porem devemos separar o joio do trigo, nem todos pensam assim, tolerância tem muitos sentidos, varia, mas nem tanto...menos.

Devemos separar o diferente porque nasceu com características físicas fora do “comum”, e comum que quer dizer semelhante á maioria, e o diferente que é mau ou cruel, desprovido de afeto.

E o comum que quer ser diferente, o que hoje parece normal.




O sentido de ser comum é quase uma ofensa. Dizer que meu gosto é eclético (pela musica ou estilo musical) soa como alguém na contra mão, e isto, se alastra como uma obrigatoriedade que tutela também a originalidade de gostos que você possui. Ou seja, hoje diferente, inovador, “autêntico”, é normal. É uma moda! 

Quantas vezes flagramos alguém comendo alguma porcaria exótica ou ouvindo uma droga de musica só para parecer ser diferente e estar na moda!?.

Ora, quando suporta o outro que é diferente, por trazer traços físicos diferentes, dito “a-normais” ou “in-comuns”, sempre que o agir é movido pelo o que os outros irão pensar a seu respeito, se agir de um jeito ou de outro, estou sendo “normal” ou “a-normal”, por que?, porque as pessoas são assim, a hipocrisia e o cinismo são elementos necessários e que dão condições para o convívio social, pouco afeto e mais uso e abuso.

O coitadismo é uma classe imensa que habita o pais do bananão, o que é normal (normal uma pinoia, só para eles).

É preciso aprender a sair do pensamento do coitadismo a que os bananeiros (bananeiros são pessoas nascidas no pais do bananão, que seu nome oficial é o nome de uma arvore típica na cor avermelhada e que esta em extinção) estão inseridos, o coitadismo é digno do exercício da “pena”,  é o fundo do poço.

Eis algumas definições de tolerância, que lhe poderão se úteis:

A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Do ponto de vista da sociedade, a tolerância é a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar outra pessoa ou grupo social, que tem uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária de aceitar valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original.
O conceito de tolerância se aplica em diversos domínios:
  • Tolerância social: atitude de uma pessoa ou de um grupo social diante daquilo que é diferente de seus valores morais ou de suas normas.
  • Tolerância civil: discrepância entre a legislação, a sua aplicação e a impunidade.
  • Tolerância segundo Locke : «parar de combater o que não se pode mudar».
  • Tolerância religiosa: atitude respeitosa e convivial diante das confissões de fé diferentes da sua.
  • Tolerância farmacológica ou medicamentosa: diminuição da responsividade a um fármaco, ou seja, a diminuição do efeito farmacológico com a administração repetida da substância.
  • Tolerância técnica: margem de erro aceitável (ver Tolerância (engenharia)), ou capacidade de resistência a uma força externa.
  • Tolerância: em gestão de riscos constitui o nível de risco aceitável normalmente definido por critérios pré-estabelecidos.

Tolerância Zero: Seria o sinônimo de in-tolerância, ou talvez outra forma sofisticada da tolerância?

Já pensaram que sempre que alguém deixa os outros decidirem por ele, e quando a coisa sai errado ele coloca a pele do animal chamado ignorância? (Pobre animal, ele não tem culpa). Neste caso a tolerância é do tipo “zero”.

Refletir acerca do que se faz com aquilo que se pensa, já nos torna diferentes, podemos obter na reflexão a mudança de atitude que sai de um uma emoção para um sentimento, é sair do normal, é sair da emoção da “pena” para o sentimento de “compaixão”, pena é tolerância e compaixão é afeto.

Cuspo na pena, ETA emoçãozinha que joga para a infra, a esta emoção tolerância zero.

Então!, Estamos num beco sem saída, de frente para decisão de ser grandes ou pequenos, entre ficar ou sair desta, tem de decidir se quer ficar ou sair á moda do jovem cantor Charlie Browm Jr., mesmo com seu brilho artístico, admirado e invejado, foi levado a desistir, sair desta pelo caminho mais curto, negou a vida a chance de superação, a chance de superar a tolerância e a ignorância do ser comum é ser diferente.

Nem tudo sai como queremos, nem sempre somo amados como esperamos, nem sempre há afeto, nem sempre enxergamos o que importa e tem valor. Mas viver por si só, é o maior ato de amor por Deus.

Ser normal é ser comum? Ser comum é ser normal? Ser normal é ser tolerante? 

Você toleraria a imposição religiosa de aceitar crenças contrarias a sua consciência pessoal? Óbviamente que não!, pois é irracional. Você acha normal pensar que seja comum as pessoas aceitarem crenças como aceitam um estilo musical ou saborear uma comida exótica sem fazer alguma ruga na testa?

O tema tolerância é perene, do ponto de vista filosófico as guerras de religião ressurgidas, particularismos políticos (no pais do bananão o que conta é a vantagem, a tolerância é negociada pelos favores que é moeda de troca e poder), no racismo e as xenofobias, são fatos que estão muito presentes na vida cotidiana.

Para descontrair, um professor num dia qualquer de aula:

 

 
Beco Sem Saída
As circunstâncias se tornaram um beco sem saída
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Mas todos vivemos dias incríveis
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Todo bem que você faz pra quem te ama
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
As circunstâncias se tornaram um beco sem saída
Seu orgulho te traiu e te jogou no chão
E as cicatrizes dessa história mal escrita
Se converteram no aprendizado da reconstrução
Mas todos vivemos dias incríveis
Que não passam de ilusão
Todos vivemos dias difíceis
Mas nada disso é em vão
Todo bem que você faz pra quem te ama
E quem te ama te faz
Isso tudo é o que te faz levar a vida na paz
Só Deus sabe quanto tempo
Que o tempo deve levar
Viver, viver e ser livre
Saber dar valor para as coisas mais simples (2x)
Só o amor constrói pontes indestrutíveis
A arte maior é o jeito de cada um
Vivo pra ser feliz não vivo pra ser comum.

Fontes:
Abbagnano, Nicola. Dicionário de Filosofia
http://meuseoutros.blogspot.com.br/p/arte-de-ser-comum.html

domingo, 12 de maio de 2013

Dia das Mães

É! novamente, chegou o Dia das Mães, o tempo passa com a mesma velocidade, porem como estamos sempre muito ocupados, acreditamos que o tempo passou voando desde o Dia das Mães do ano passado.

Este dia será diferente, alias poderá ser diferente se hoje, deixar de lado aquelas "coisinhas" que tomam o tempo dos demais 364 dias.

Aproveite para perguntar como ela esta se sentindo, neste dia que parece um segundo aniversário.

De um grande abraço é um começo, não precisa falar nada se não quiser, ela entenderá.

A todas mães que estão conosco neste mundo, e a todas a mães que já se foram, estejam iluminadas, estejam em paz e harmonia com suas familias.


 


Mãe (Mario Quintana)

Mãe... São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o Céu tem três letras...
E nelas cabe o infinito.
Para louvar nossa mãe,
Todo o bem que se disse
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer...
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do Céu
E apenas menor que Deus!





Ecofilosofia



   Coexistência harmoniosa entre humanidade e natureza, desafio que implica em estabelecer metas para a externalidade de ações planejadas e motivadas, principalmente implícitos no maior valor do ambiente que estamos todos inseridos, é saber que são valiosos por si mesmos, respeitando e valorizando suas diferenças.
     Equilíbrio entre os interesses da natureza e do humano, relacionam-se ambos ao bem maior das inteligências, o humano que transforma o seu meio e a natureza onde o humano esta inserido reage fornecendo respostas, algumas imediatas, outras nem tanto, saberemos nós que hoje aqui estamos ou aqueles que estarão no futuro, colherão os resultados dos investimentos do que queremos para nós e para os outros.
     O meio humano de convivência em sociedade, a tolerância dos interesses das relações, a defesas de ideias implícitas na bandeira do arco Iris, esta tudo conectado objetiva ou subjetivamente.
     O mundo em sua constante transformação nos mostra sua heterogeneidade e diversidade, ideológica, política, religiosa, econômica, social, ambiental e mental, onde o homem esta inteiramente ligado, formando única entidade, fruto de culturas diferentes unidos pela valorização intrínseca que cada diferente tem seu valor em si mesmo.
    Contrariando a ideia de Genesis, reconhecemos há muito tempo que não somos soberanos na terra, tampouco soberanos aos animais, e principalmente a nossos semelhantes, porem muitos ainda na escuridão lutam por acreditar que na diferença por crença religiosa, racial ou sexo, rejeitam o que o outro acredita, desacreditando até na existência do outro como semelhante, mas como o outro como algo fora da natureza.
    O presente exige da ecofilosofia atitude da coruja que enxerga no escuro e esta vigilante na madrugada, antes mesmo dos primeiros raios de sol, sua experiência acumulada contraria Hegel, a ecofilosofia é a filosofia chegando para enfrentar os problemas reais.
     No espírito ecofilosofico esta inserida a postura ativista e pró-ativa dos agentes que trarão luz ao mundo, contrariando a impressão construída do que Hegel afirmou, não estamos apenas falando de coisas passadas sem ser agente de atenção e ação, de origem aos movimentos e ações.
    A ecofilosofia é agente de protestos, origem de movimentos geradores de conflitos as atitudes vigentes, políticas e sociais, uma das metas é apresentar propostas apartidárias preocupadas na medida certa. 
    Esta apta a propor ações para questões ecológicas da biosfera, preparada com sua sabedoria a resolver questões da humanidade, consciente de que existe apenas uma raça que é humana.
    Tem presente que a riqueza cultural com suas diferenças que vão muito alem da tolerância, e do dualismo de ideias, da disputa que divide, atualmente combatidos pelos ecofilósofos sob a governança da bandeira dos direitos humanos, verdejante por natureza, coloridos como o arco Iris.
   Os ecofilosofos são partidos verdes, são movimentos marxistas que não se contentam em apenas interpretar o mundo, mas tem por objetivo de agir eticamente sobre o mundo. Defendem a sustentabilidade, nada mais atual que este tema, nada mais coerente com a realidade. 
    Não é um partido no sentido político, é um partido no sentido pratico de ação e movimento, é apartidário no que tange a siglas, é partidário no que tange a ideias e ações que vão alem das “marineiras” e suas ideologias esquerdistas e suspeitas coligações.


domingo, 24 de março de 2013

DIREITOS HUMANOS



Os direitos humanos fundamentais ou, simplesmente, direitos fundamentais, podem ser definidos como "conjunto institucionalizado de direitos e garantias do ser humano que tem por finalidade básica o respeito a sua dignidade, por meio de sua proteção contra o arbítrio do poder estatal e o estabelecimento de condições mínimas de vida e desenvolvimento da personalidade humana".
MORAES, Alexandre de Direitos Humanos Fundamentais, São Paulo, Atlas, 1997, página 39

O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi um importante líder da ONU, isto ocorreu em sua fundação no ano de 1945. Por isso, até hoje, o Brasil é sempre o primeiro país a discursar nas assembleias plenárias. Sob a liderança de Aranha foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

Em memória a nosso ilustre representante, deveriamos demonstrar nos poderes legislativo e executivo a moral é dever pelo dever, e não o vergonhoso exemplo do abuso do direito da vantagem de mando presenciado em tempo atual.

Nosso pais, em pleno século XXI, vive mergulhado em suas imensas desigualdades sociais e econômicas, simula minimizar os efeitos desastrosos da concentração de riquezas em mãos da minoria, com ações que favorecem ainda mais as minorias, na contramão do que acredita a UNESCO.

A UNESCO acredita que somente pela mobilização de todos os atores direta ou indiretamente envolvidos poder-se-á contribuir para a promoção da cidadania, a consolidação da democracia, a promoção da igualdade, o acesso amplo à justiça e a garantia da segurança. Esses avanços são de importância crucial para que o país venha a construir e consolidar uma cultura de direitos humanos e cultura de paz.

O que pensar quando observamos o principal ator, o poder estatal envolvido em tanta maracutaia, salários exorbitantes, privilégios, impunidade?

A desobediência aos direitos humanos pelo atores do poder estatal, do poder legislativo e executivo, esta estampado nas medidas e atitudes que observamos continuamente, leis construídas por “Tiriricas”, são como um câncer evoluindo, esta expressão esta recheada de sentido negativo, evoluir significa a morte, neste caso para resolver, só extirpar não é suficiente, é necessário tratamento radical, aplicar longas doses de quimioterapia, e no lugar inserir outros “Oswaldos Aranha”.