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sábado, 17 de setembro de 2011

O Que São datas Comemorativas?

Inventam dia para tudo, temos um amontoado de dias comemorativos, alguns que de fato tem maior importância do que outros, e muitos beiram ao absurdo, temos desde dia dos pais, dia das mães, dia da avó, dia da saudade, dia mundial da paz, dia da oração, dia do contador de histórias, dia da natação, dia da voz, dia da sogra, dia do índio, dia do silêncio, dia da pizza, etc, etc.
Recentemente, lembrei que li e ouvi uma noticia e resolvi ir em busca, procurei e encontrei em nossa fabulosa internet que ora estou a compartilhar, trata-se da criação de mais uma data comemorativa, ai vai:

"Dia do Orgulho Hétero é homofóbico e absurdo", diz líder do PSDB Floriano Pesaro

SP: Projeto de lei institui o Dia do Orgulho Heterossexual, aprovado na semana passada
Na última terça-feira (9/8/11) aconteceu uma reunião na Câmara Municipal de São Paulo para estabelecer meios de convencer o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), para que vete o projeto de lei que institui o Dia do Orgulho Heterossexual, aprovado na semana passada.
A reunião foi convocada pelo vereador Ítalo Cardoso (PT-SP) e contou com a participação de Floriano Pesaro (PSDB), líder da bancada tucana na Câmara Municipal, e do vereador e presidente da casa, Police Neto (sem partido). Além dos parlamentares, o encontro contou ativistas e representantes de partidos políticos.

Depois de duas horas debatendo estratégias, ficou certo que os vereadores
presentes iriam marcar uma reunião com o prefeito e que esta vai ter a participação da sociedade civil organizada.
Após a reunião, o vereador Floriano Pesaro concedeu rápida entrevista à reportagem do site A Capa. No vídeo, que você confere a seguir, ele explica qual é a posição do PSDB em relação à criação do Dia do Orgulho Heterossexual, também comentou que acredita e espera que o prefeito Kassab vete o projeto. Por fim, o vereador comenta a lista com votos nominais que alguns jornais publicaram e que, na sua opinião, foi um equivoco devido a votação não ter sido nominal.

Política (http://www.portalodia.com/noticias/politica/dia-do-orgulho-hetero-e-homofobico-e-absurdo-diz-lider-do-psdb-floriano-pesaro-1-116083.html)


Analisando o teor do projeto de lei que diga-se foi aprovado, podemos ter uma idéia das preocupações de nossos políticos, que se ocupam com coisas desta natureza, dedicando horas sobre tal questão, quando existem muitas outras questões que merecem mais atenção, eles (nossos políticos) estão sem objetivo, suas atitudes espelham a futilidade que são movidos. A partir desta noticia (e claro de tantas outras barbaridades noticiadas) me surgiu a idéia de dar uma espiada nos PL (Projetos de Lei) em andamento, em nosso esplêndido e majestoso congresso nacional, e encontrei farto material, porem selecionei e aqui apresento uma pequena mostra, ai vai:

http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u288.jhtm

11/04/2007 - 07h27
Projetos de lei absurdos

Os PLs irrelevantes que tramitam no Congresso

Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Brasão de Armas: projeto quer mudar folhas de fumo (dir.) por soja ou guaraná
Em editorial intitulado "Baixa eficiência", a Folha de S. Paulo de 10 de abril de 2007, constata que "não é exatamente uma novidade" o fato de o Congresso brasileiro trabalhar mal.

Apresentando argumentos que comprovam o desempenho insatisfatório de nossos parlamentares, o jornal mostra que o governo aprova muito mais projetos de lei que o Legislativo, o que decorre principalmente "da enorme força que o Executivo acumula no presidencialismo brasileiro".

A certa altura do editorial, entretanto, a Folha afirma que "num certo sentido, é bom que os parlamentares não encontrem muito espaço para converter suas idéias em lei", pois "boa parte dos 7.106 projetos que até a semana passada tramitavam na Câmara vai do estapafúrdio ao irrelevante". Por isso, "em janeiro, os deputados procederam a uma faxina, arquivando 9.477 projetos [desse tipo]".

De fato, uma visita ao site da
Câmara dos Deputados é extremamente esclarecedora no sentido de revelar quantos projetos de lei de ínfima importância ou verdadeiramente absurdos transitam ou transitaram naquela Casa legislativa, sem que o cidadão tenha o mínimo conhecimento do que fazem seus representantes quando desempenham suas funções de legislar.

Civismo e símbolos nacionais

Mais interessante do que tecer comentários em abstrato sobre esse desperdício de tempo e dinheiro do contribuinte, é apresentar exemplos colhidos ao acaso, a partir de uma consulta feita por temas no site da instituição.

Quando se trata de civismo e símbolos nacionais, por exemplo, encontram-se Projetos de Lei (PL) como o 6727, de 2006, que propõe que toda empresa com mais de 100 empregados ostente a bandeira nacional em algum lugar visível de sua sede. O PL 1145, de 2003, pretende determinar que os alunos de todas as escolas brasileiras, sem exceção, iniciem diariamente seu expediente letivo fazendo um juramento de fidelidade à Nação, diante da bandeira.

Dois projetos mais antigos - e já devidamente arquivados - propunham o hasteamento diário da bandeira nacional em todas as praças públicas do país, as quais também deveriam ter, obrigatoriamente, pelo menos um pé de pau-brasil plantado em seus jardins.

Um deputado - certamente antitabagista - fez um PL (4698/01) propondo a troca das folhas de tabaco no brasão de armas da República, por ramos de soja ou de guaraná. Outro julga necessário que o hino nacional esteja impresso nas quartas capas de todos os exemplares da Constituição da República Federativa do Brasil e apresentou o PL 4947/01 para tentar implantar essa regra.

Legislação e carnaval

Quando se pesquisam assuntos menos cívicos, mas ainda assim simbólicos, como o brasileiríssimo carnaval, também se encontram projetos de lei que não deixam de ser, no mínimo, curiosos: o PL 6476/06 pretende transformar em fixa a tradicional festa móvel, obrigando-a por lei a acontecer sempre a partir do último sábado de fevereiro.

Isso não é nada, se comparado ao PL 3854/77 que visava instituir um Conselho Nacional do Samba e dos Desfiles Carnavalescos. Sem falar que, para animar o reinado de Momo, o projeto de lei 2542/04 propõe que a segunda-feira de carnaval seja consagrada como o Dia Nacional da Oração.

Datas e língua portuguesa

Aliás, a criação de datas comemorativas merece um capítulo à parte. Já circularam ou ainda circulam pelo Congresso propostas para todos os gostos, sejam de criação do dia do Frevo (em 9/12), do Espiritismo (18/4), do Combate à Sífilis Congênita (3/10), do Turismo (8/5), do Doador Voluntário de Medula Óssea (6/10), da Imigração Italiana (2/6), da Imigração Portuguesa (31/8), do Combate à Homofobia (17/5), da Vigilância Sanitária (5/8), da Assistência Farmacêutica (15/9) e, claro, o do Saci (31/11). À exceção deste último, os outros projetos são todos de 2007.

Quanto ao uso da língua portuguesa, o PL 5154/05 simplesmente propõe a extinção do acento grave para marcar a ocorrência de crase. O PL 6741/06 quer que sejam obrigatoriamente dublados em português todos os filmes exibidos em território nacional e o PL 4176/04, pensando nos deficientes auditivos, propõe que as legendas também estejam presentes nos filmes nacionais e nas peças de teatro.

Já o projeto 564/07 exige que qualquer empresa de transporte internacional cujos veículos, naves ou aeronaves passem pelo território brasileiro tenham em sua tripulação alguém que domine o idioma português - como se fosse possível ao Congresso legislar sobre o emprego nas empresas estrangeiras.

Projetos radicais

Há projetos mais radicais, como o 2856/05, que propõe a imediata substituição de combustíveis derivados do petróleo por similares à base de biomassa, embora sem dizer como. Já o PL 3474/04 proíbe a fabricação, comercialização e importação de cigarros no país e o 2856/05 proíbe a comercialização de qualquer alimento em forma de cigarros ou congêneres (supõe-se que ele contemple, respectivamente, os cigarrinhos de chocolate e os charutos de folhas de uva da culinária sírio-libanesa)
Enfim, vale citar mais três projetos de leis relativos às rodovias e ao trânsito: o PL 2145/99 dispõe sobre a obrigatoriedade da existência de banheiros públicos em todas as rodovias federais, o PL 793/03 propõe que se acrescente ao Código de Trânsito a veiculação de frases educativas sobre o tema e o PL 561/07 torna obrigatório que os veículos automotores circulem com os faróis baixos acesos ainda durante o dia claro.
Para encerrar, convém lembrar que o site da Câmara, onde se fez a consulta, traz o nome dos autores das propostas e seus e-mails. Qualquer cidadão que quiser se manifestar simplesmente exercerá seu direito. Em tempo, nem todos esses projetos foram apresentados por membros do chamado "baixo clero".
*Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação. olivieri@pagina3ped.com

Desculpem, me empolguei e me deixei levar pelo incomodo pensamento da inutilidade de nossos políticos, vamos retornar a questão das datas comemorativas. Sabemos que datas comemorativas são datas escolhidas para relembrar eventos históricos, conquistas importantes ou lutas que ainda estão sendo travadas por um grupo. Muitas delas possuem alcance internacional enquanto outras podem ser especificas para um pais ou região. Dependendo da relevância da data para o país, o governo pode declarar feriado ou ponto facultativo, diga-se tambem que tem feriados demais, nossos politicos então se fossem ganhar por hora de trabalho morreriam de fome.
No fundo data comemorativa é um prato cheio para o comércio, mal acabamos de sair do carnaval e tirarmos o confete, entramos na páscoa e nem tiramos o gosto do chocolate da boca, seguimos para o dia das mães, depois dia dos pais, e ai segue.
Os comerciantes estão de olho nas datas comemorativas, sabem quando e como aproveitar, o porque é claro, é o aumento das vendas e com isto lucratividade, comerciante que tem visão antecipa as necessidades do consumidor e com isto vende mais.
Nosso hábito estabeleceu, o costume de presentear. Algumas datas tem maior apelo comercial, e, cada vez mais o tema é explorado com maior intensidade, e claro, boa parte do consumo, diria a maior parte é a criação do hábito, e assim os costumes são adotados e universalizados uniformizando um povo, uma civilização, e o que importa para o consumidor (que não depende de localização geográfica, pois querem vender até geladeira para esquimó) é agradar o presenteado, em geral o preço pouco importa, desde que se encontre o presente ideal.  
Aqui faço uma pausa para diferenciar o costume do hábito.
O hábito é uma maneira peculiar a alguém, é individual, é próprio de alguém. Por exemplo: eu tenho o hábito de sempre pela manhã fazer minhas preces agradecendo o acordar e minha esposa tem o hábito de carregar sempre na bolsa uma sombrinha, ela esta sempre pronta para defender-se da chuva ou do sol intenso. No primeiro caso o hábito é meu e no segundo o hábito é dela, ou seja, eu faço minha oração pela manhã e ela não faz, eu não carrego comigo nenhum guarda-chuva (só quando chove) e ela sempre carrega uma sombrinha.
O costume quem tem é a comunidade, o povo, uma civilização. Exemplo de costume: As mulheres muçulmanas usam um véu para cobrir o rosto(são todas as mulheres muçulmanas). As mulheres brasileiras tomam banho na praia de biquini, já as indias o fazem peladas, devo me corrigir, as brasileiras, muitas brasileiras tomam banho de sol quase peladas.
O habito que constrói o costume, supera até o pensamento, o que é dito da boca para fora, por exemplo, quando afirmam que um presente material não é necessário para demonstrar amor e carinho, porem, sempre acabam comprando alguma coisa, representando em geral que data comemorativa é igual a compras, então nestas datas comemorativas é realmente mais fácil de vender, diga-se que já há uma propensão a gastar mais dinheiro nestas datas, e agora com o incentivo de nossa presidenta pedindo ao povo para consumir mais, a coisa toda vai ser um olé.


Hoje dia 17 de Setembro é Dia da Compreensão Mundial, o que será que estão inventando para vender mais?, neste caso, façamos uma breve reflexão, porem antes apresento uma pequeno e curto material do que cotidianamente ocorre no conflito das relações que geram desentendimentos:

O pai não compreendia por que o filho andava arredio e o filho não compreendia por que o pai pouco falava com ele.
A esposa não compreendia por que o marido estava sempre cansado e irritado e o marido não compreendia por que a mulher reclamava sempre.
O irmão não compreendia por que a irmã queria logo brigar e a irmã não compreendia por que o irmão não ficava mais em casa.
O avô não compreendia por que o neto não o visitava e o neto não compreendia o que o avô dizia.
O vizinho do primeiro andar não compreendia por que o vizinho de cima reclamava do porteiro e o porteiro não compreendia por que o zelador andava de mau humor e o zelador não compreendia por que o síndico queria abandonar o cargo.
O frentista não compreendia porque o cliente não lhe dava gorjeta e o cliente não compreendia por que o preço do combustível sempre subia, e lavador de carros não compreendia por que os motoristas reclamavam de ficar horas no trânsito e o prefeito compreendia menos ainda e os cidadãos não compreendiam por que o prefeito não fazia nada.
O delegado não entendia por que o governador não cuidava da segurança e o governador não compreendia por que o presidente não cuidava da educação, da moradia, da segurança e da saúde.
E o presidente não compreendia por que os ministros não resolviam os problemas e os ministros não compreendiam por que o povo não reclamava.
E o povo daquele país não compreendia por que o povo do país vizinho agüentava tanta injustiça e desrespeito e o povo do país vizinho também não compreendia por que o povo daquele país distante parecia tão tolo, prepotente e egoísta.
E o povo do país distante não compreendia por que o povo daqueles outros países ainda mais distantes não trabalhavam mais, não faziam uma revolução, não reconstruíam suas casas.
E aqueles povos ainda mais distantes não compreendiam por que ninguém compreendia nada de nada.
E os seguidores daquela religião não compreendiam por que os fiéis daquela outra religião diziam que tinham o mesmo Deus e continuavam todos brigando e sem compreender nada.
E as incompreensões seguem em cadeia entre filósofos, cientistas, políticos, ideólogos, povos, vizinhos, familiares, irmãos.
Precisamos apenas de um minuto de compreensão mútua e mundial.
Fonte: blog.cancaonova.com

Neste dia 17 de setembro, Dia da Compreensão Mundial, a compreensão pode ser praticada como um hábito, e, pela amplitude a compreensão é um instrumento para o entendimento, na pluralidade se transformara em costume, a reciprocidade é a resposta imediata, no entanto a compreensão nasce dentro de cada um, cada um primeiro deve compreender o que possui dentro de si, já ouviram a frase “conhece-te a ti mesmo”?, pois é, Sócrates teria tomado a inscrição da entrada do templo de Delfos como inspiração para construir sua filosofia, ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos, olharmos para dentro, são os olhos de minha mente que se voltam para mim. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade. Mas que tipo de verdade? Obviamente não é uma verdade qualquer, tal como a fórmula química da água, mas a verdade que é capaz de transformá-lo no seu próprio ser de sujeito. Ora, se não nos compreendemos, não conseguiremos nos fazer compreender, entendimento que é a ferramenta da compreensão será usada como o violino pelo pedreiro para misturar a massa, ou seja, não terá sentido algum.
Quando queremos ser tratados com respeito, é também porque não estamos sendo tratados como queremos, estamos sendo tratados de forma diferente dos demais, somos diferentes, e muitos não se dão conta disto, e respeito todos merecem. É no respeito as diferenças que podemos construir comportamentos, estabelecer planos e mudar atitudes – as nossas e as dos outros, quando mudamos atitudes é que pela continuidade formam o hábito, no exemplo e na reciprocidade são construídos os costumes.
Gandhi, exemplo de liderança pacifista, conquistou a todos por seu exemplo e por sua coerência entre ação e discurso. Para os cristãos e, também para os não cristãos, temos a bela e maravilhosa exemplificação do Mestre Jesus que pregava a paz, harmonia, compreensão, desprendimento das coisas materiais, distante, mas muito distante dos valores consumistas da pós-modernidade, e, mesmo sob tortura não levantou a voz, pois compreendeu o tamanho da ignorância dos homens.
O que caracteriza o comportamento do homem moderno? Ou podemos falar do homem pós-moderno?, acredito como muitos, que estamos vivendo na pós-modernidade, no sentido de que o homem provocou o surgimento de uma nova ética, e, consequentemente criamos uma nova religião, existem novos valores sociais e individuais que provocaram uma mudança muito grande nos hábitos e costumes, e isto aconteceu com maior intensidade nos últimos 40 anos, isto quer dizer que estamos vivendo já num novo tempo.,
Vivemos num tempo com suas particularidades, há pontos positivos e claro pontos negativos, mas aquilo que entendo tenha a ver com as datas comemorativas, tem maior referência nos pontos negativos do que nos pontos positivos, vivemos numa sociedade semiformada, semiculta, que diz que sabe, mas que na verdade não sabe, basta lembrar da frase socrática “conhece-te a si mesmo”, que imediatamente ficam mudos, pois a maioria é tomada por estímulos que sequer conseguem entender ou decifrar.
Disto surgem os relacionamentos de troca, sim troca, troca de mercadorias, de coisas materiais, muito longe das experiências vitais, perdemos a condição de nos emocionar com o que acontece com nosso familiar, a emoção esta no capitulo da novela, na vontade de adquirir a mercadoria apresentada na propaganda entre um capitulo e outro.
Estamos de frente para uma nova idéia existencialista, a existência esta pautada no ter, e, não no ser.




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