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sábado, 7 de outubro de 2023

A Interconexão da Existência: Paralelas Dimensionais, o Propósito e a Percepção do Tempo


Quantas vezes ficamos invisíveis aos olhos dos outros, nos procuram e não nos encontram, é mais ou menos quando em nossa concentração acentuada nos transportamos para um outro lugar, talvez para um mundo alternativo ou uma dimensão paralela onde outros ainda não conseguem chegar, e não é nossa imaginação, pois os outros não nos encontram mesmo estando supostamente no mesmo lugar.

Para entender o que acontece é necessário olhar para o universo e imaginarmos que o universo que percebemos, com suas estrelas cintilantes e vastos oceanos, pode ser apenas a ponta do iceberg de uma realidade mais complexa e intrincada? A filosofia sempre nos convida a questionar o que conhecemos e a mergulhar nas profundezas do pensamento abstrato. A imaginação é a energia que nos transporta para outros mundos e a filosofia nos leva além das fronteiras da nossa percepção comum, ela nos abre a possibilidade de que existam dimensões paralelas, entrelaçadas com a nossa realidade, e como a nossa consciência pode ser a chave para desvendar esses mistérios.

Então por que não explorar um território intrigante, onde a física encontra a filosofia e a espiritualidade. Quando ficamos invisíveis aos olhos dos outros estamos falando das "paralelas dimensionais", que sugerem a existência de realidades além da nossa percepção cotidiana. É como se tivéssemos universos paralelos coexistindo conosco, cada um com sua própria trama de eventos e possibilidades, e é para algum universo paralelo que nos transportamos e por lá ficamos em nossas meditações, nos deslocamos não por acaso, mas por alguma razão e motivo, fizemos “a” escolha, provavelmente seguimos para lá para nos energizarmos e retornarmos para a caverna para seguir ajudando a quem precisa e a mesmo tempo reduzir nosso karma.

Agora, consideremos a ideia de que "nada é por acaso". Isso nos leva a refletir sobre a interconexão entre todos os eventos da vida. Cada escolha que fazemos, cada caminho que seguimos, é parte de um intrincado quebra-cabeça, onde todas as peças estão interligadas. Os eventos que parecem aleatórios, muitas vezes, têm um propósito, uma razão de ser que talvez só possamos compreender ao observar o quadro completo. Neste emaranhado de escolhas algumas vezes sem saber porque resolvemos pegar um caminho diferente o que evitou que entrássemos em alguma fria, por isto não devemos nos censurar ou protestar por alguma decisão que aparentemente foi por acaso e com isto tenhamos perdido “tempo”, sabe-se lá o que evitamos...

E, é claro, neste emaranhado temos o "reajuste do tempo". Aqui estamos falando sobre a maleabilidade do tempo, como ele pode se curvar e esticar, dependendo das circunstâncias. Às vezes, parece que o tempo voa; em outras situações, ele se arrasta. Pode ser uma percepção subjetiva ou, talvez, algo mais profundo, como se o tempo estivesse se ajustando para nos ensinar algo valioso, aparentemente perdemos alguns minutos e com isto pudemos prosseguir vivendo, pois foi evitado um acidente fatal em nosso caminho.

Aqui está a conexão fascinante: vamos imaginar que em uma dessas paralelas dimensionais, nossas escolhas são diferentes, nossos caminhos divergentes. Cada ação em uma dimensão desencadeia uma série de eventos únicos. O que parece aleatório para nós pode ser parte de um plano muito maior que se desdobra em múltiplas dimensões.

E, então, vem o reajuste do tempo. Como se o próprio tempo, consciente dessa multiplicidade de realidades, se adaptasse, se alongasse ou se contraísse para nos proporcionar uma experiência significativa. Afinal, nada é por acaso; o tempo, de alguma forma, se reajusta para garantir que aprendamos, cresçamos e nos conectemos com a essência do nosso ser.

A interconexão entre paralelas dimensionais, o significado por trás de "nada é por acaso" e o reajuste do tempo é como uma dança cósmica. Cada passo que damos, cada escolha que fazemos, pode reverberar em múltiplas dimensões, em um eterno movimento de reajuste e aprendizado.

Tudo parece muito complexo e na verdade é mesmo, juntando tudo que foi dito para esclarecer um pouco do emaranhado de acontecimentos, acredito que na filosofia e espiritualidade, a crença de que nossas ações, escolhas e obras neste plano podem influenciar a intensidade do sofrimento e do karma que enfrentamos é comumente associada a várias tradições religiosas e filosofias de vida.

Somos mais poderosos do que imaginamos. Nossas ações não apenas influenciam a nossa própria jornada, mas também o mundo ao nosso redor. Cada escolha, cada ato, é uma oportunidade de semear positividade, reduzindo nosso sofrimento e desbravando o caminho para um karma mais leve.

Quem sabe estivéssemos destinados a perder uma mão, mas por termos as escolhas certas e feito o bem aos outros perdemos só um dedo? A crença de que nossas ações e escolhas neste plano podem influenciar nossa jornada de vida e o enfrentamento do sofrimento é uma noção central em muitas tradições espirituais e filosóficas. Buscar viver uma vida ética, amorosa e consciente é frequentemente considerado um caminho para aliviar o sofrimento e cumprir nosso karma de uma maneira mais equilibrada e construtiva, então não vamos nos perder praguejando por termos perdido um dedo se conseguimos evitar ter pedido uma mão se tivéssemos feito as escolhas erradas.

 

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