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sexta-feira, 25 de março de 2022

Não de ouvidos a sua mente, não a deixe sugar sua energia com suas tagarelices...

Já meditou hoje? Vamos lá...
 

Deixe de lado seus pensamentos, se concentre no vazio.




https://youtu.be/EU-9bWBC5Tg

Simplesmente permita que um sentimento exista, procure o vazio, procure no silêncio o nada, não lute contra os pensamentos, simplesmente os deixe passar.

Há muito sofrimento e tristeza quando você acha que cada pensamento que passa por sua cabeça é verdadeiro, não são as situações que causam a infelicidade, são os pensamentos a respeito das situações que deixam você infeliz, são as interpretações que você faz das histórias que você conta para si mesmo, são estas interpretações que te deixam infeliz, as coisas que estou pensando agora me deixam infeliz, se você conseguir constatar isto, você não se identificara com estes pensamentos. Seu cérebro não tem as respostas, sua mente desorganizada também não, a liberdade precisa ser espiritual.

Contamos historias para nós mesmos e aos outros, geralmente as histórias são em tom de reclamação, geralmente achamos estar certos e os outros errados, colocamo-nos numa posição de ilusória superioridade, assim fortalecemos uma falsa noção do eu, criamos assim uma espécie de inimigo, e inimigos que eu mesmo terei de lutar.

Somos capazes de criar diversas formas de sofrimentos para nós mesmos, a vida poderia ser mais simples sem estas histórias que inventamos. O ideal é não rotular os fatos como bons, ruins e desastrosos, é importante sermos capazes de aceitarmos as situações existentes no momento sem classifica-las se boas ou ruins, isto nos permite acessar o poder da vida, vá além do bem e do mal. Se você tem o habito de criar sofrimentos para si mesmo deve também estar criando sofrimentos para os outros, carregamos um fardo e levamos os outros a carregar conosco, a liberdade quando chegar, será para você, para mim e os outros, isto vale para todos nós, os outros também nos carregam com suas bagagens, nos cabe ajudar a aliviar a dor do outro, mas antes aliviemos a nossa, pois se não podemos carregar nosso fardo, não podemos sequer pensar em ajudar o outro a aliviar o sofrimento dele, ame o seu próximo como a si mesmo.

Não de ouvidos a mente, ela é tagarela, ela quer que você faça opções o tempo todo, apenas preste atenção ao seu ser natural, não deixe os pensamentos lhe dominarem, só deixe a tagarelice continuar e passar, se esvazie disso, esvazie a mente da tagarelice, fique no vazio, não toque no pensamento ou intenção, apenas fique com você mesmo, o ruído da mente vai se esvaindo, então você simplesmente está aqui, concentre-se no não pensamento, mesmo que surja um pensamento deixe ele passar, não o capture ou retenha, não analise, nem converse com ele, apenas fique aqui, é simples, funciona sempre, pode parecer difícil, porque sempre damos ouvidos a mente, não estamos acostumados a ser autoconscientes. Vamos mudar a nossa qualidade mental, a energia do coração e sua energia mudam, ficamos mais suaves, abertos e sem medo.

Para algumas pessoas estar a sós com seus pensamentos pode ser uma experiência difícil, muitas vezes angustiante, porque é quando a pessoa sente ameaçada as defesas que construiu para defesa de si mesmo, parece estranho, porem este sentimento é comum em muitas pessoas, vivem no barulho e nos ruídos, para estas pessoas a meditação se torna um remédio amargo, a dificuldade para alcançar o verdadeiro silencio é maior, a resistência para se engajar exigirá um grande comprometimento em vencer a solidão monstruosa, seu fantasma esta presente mesmo estando acompanhada de outras pessoas.

O recolhimento em busca do silêncio implica em se envolver com a simplicidade do aprofundamento de si mesmo, bem lá no fundo encontraremos nosso eu real e verdadeiro, o medo em se encontrar a princípio parece mostrar uma dualidade do eu e a mente, no entanto esta impressão se dissipa, pois, ao encontrar o meu eu verdadeiro e real, haverá um despir-se da roupagem da ilusão da falsa realidade alimentada por pensamentos conflitantes e perturbadores, o desenvolvimento deste processo de auto reconhecimento serão feitos através de experimentações consigo mesmo, até tornar-se o que se é, até cruzar o portal do verdadeiro silencio exigirá de cada um uma mobilização de forças de uma vida mais contemplativa, evitando ao máximo se deixar levar por cada pensamento que surge a todo momento pela mente tagarela, isto não quer dizer que fique na periferia, mas que não se deixe e permita levar pelos pensamentos instigantes e perturbadores para longe de seu centro.

O verdadeiro silencio tem tudo a ver como nosso estado de consciência, ele, o silêncio não é controlado ou manipulado, não é o controle da mente, é avanço espiritual, nossa liberdade, nossa verdadeira natureza, nós somos o silencio, eu sou o silencio, não penso no silencio sem sons, penso no silencio sem objetivo, penso como algo que está em mim, o tempo não tem pressa, não existe, não procuro, já está lá, a quietude me permite desacelerar, até a parar, siga a respiração, ela em seguida larga a sua mão, você se sente livre e se aquieta, se liberta, encontre sua maneira do estar totalmente aberto e estar presente, seu momento é só seu, o seu caminho é só seu, a experiência é única para cada um, é um tipo de liberdade de todos os pensamentos que nos aprisionam, estamos experimentando algo extraordinário, o caminho é o da meditação, eu não medito, eu sou a meditação.

Vamos agora criar nossas mentes, vamos acordar descansados, saímos do mundo de confusões, saímos do mundo das imitações e compulsões, vamos organizar nossa mente, ela irá organizar nossos corpos e energia, as doenças e perturbações não aparecerão, mantenha-se firme em seu foco e direção, vivemos agora num mundo de prosperidade, vamos viver na afirmação que meus sonhos são possíveis, vamos porque o tempo todo vou trabalhar junto a fonte da criação, a chave está na sua respiração, esteja consciente de sua respiração, ouça sua respiração, ouça e escute o pulsar de seu sangue, ouça o bater de seu coração, tenha consciência de você mesmo, deixe-se envolver pela energia de Deus, deixe-se envolver pelo amor do cosmo, da terra e dos espaço infinito, se comprometa consigo mesmo e de criar um mundo pacifico, o resultado é uma mente organizada, sua energia estará organizada, seu corpo e mente estarão organizados, tudo estará funcionando perfeitamente, saímos do status de um mero pedaço da criação para sermos um criador, estamos num profundo sentimento de estar vivo, vivemos a experiência da profunda quietude, carregando comigo esta profunda quietude mesmo no ambiente mais barulhento, o pensamento só é verdadeiro se acreditar nele, se bom ou ruim, isto não importa, ele só se torna real se acreditar nele, os pensamentos simplesmente se deslocam através da consciência, eles não tem poder por si só, precisam que nós acreditemos nele, não possuem realidade própria, a não ser que eu resolva agarra-lo, ao silencio daremos nosso coração, nossa alma, ideias, crenças, nosso corpo, e a última coisa será o nada, manteremos nossa existência, o nada é o bem mais sagrado e o nada adentra o silencio, o silencio só se revela a si mesmo, só assim ele revela seu segredo, o segredo é ele mesmo, cabe a você cruzar o portal, cabe a você adentrar, o professor desta caminhada está dentro de você mesmo, ninguém, nem livros de autoajuda o levarão pelo caminho, o melhor professor é o silencio, o professor que está o tempo todo junto de você, pronto para lhe ensinar a cada respiração, você irá se surpreender. 

Surpreenda-se com seu silêncio.

Surpreenda-se consigo mesmo.

quinta-feira, 24 de março de 2022

Lendo Hannah Arendt para entender as diferenças

Ler Hannah Arendt no faz refletir a respeito de como somos diferentes e sobre como as diferenças são importantes para o amadurecimento humano, ela sofreu na pele o mal causado pela discriminação racial, mudou de países para escapar da perseguição antissemita, sua experiência é mais uma dentre milhões de guerras travadas no passado que moldaram o mundo que vivemos, guerras e lutas do cotidiano que foram capazes de forjar a resiliência e combatividade as discriminações, foram muitas as lutas do passado no combate a discriminação por algum elemento que torna um ou outro diferente, o que experimentamos no passado nos ajuda a fazer uma leitura do que podemos construir hoje para no futuro a curto e longo prazo.

A curto prazo resolvemos criar programas de cotas, iniciou-se ainda no governo FHC, um programa que amenizaria a curto prazo os problemas sociais, raciais e de deficientes físicos, os problemas atuais são débitos históricos do passado que não podem simplesmente ser desconsiderados, se forem desconsiderados podemos esquecer o futuro sem mais conflitos, igualdade e muito menos liberdade.

Hannah Arendt em seu livro “Entre o Passado e o Futuro” avalia a lacuna e o espaço entre o passado e o futuro, a lacuna que ela fala e nos alerta é o nosso deixar de lado olhar para o passado, ao deixar de lado, deixa-se de termos base para olhar para o futuro, este esfacelamento causa a perda desta referência, e leva consequentemente a desigualdade que torna a sociedade mais conflituosa, temos no passado débitos e créditos que devem ser contabilizados, e não apenas zerados sem causar consequências discriminatórias, pois não resolvem o sério problema que a sociedade já está comprometida.

Boa parte da solução está na educação formal, a longo prazo a educação poderá conseguir reverter este processo que parece não ter fim, mas não é esta qualidade de ensino que temos hoje que conseguirá reverter, falo de outra realidade escolar que possa resolver o problema que as cotas tentam minimizar que são as desigualdades. Me refiro a um ensino público inclusivo dentro de um processo político e econômico, que saiam das classes escolares pessoas que tenham capacidade de fazerem escolhas, preparadas para o mundo do trabalho, o trabalho é capaz de nos proporcionar condições para falarmos de liberdade.

Cada vez mais nos concentramos num mesmo ambiente e convivemos com pessoas diferentes, seja num shopping, seja nas escolas, seja no ambiente de trabalho, onde quer que estejamos nossa singularidade pode passar desapercebida ou não, a singularidade do outro talvez nos chame atenção por não parecer ser tão singular quanto a minha singularidade, alguma outra singularidade pode chocar se não estivermos preparados a conviver juntos, muito do que culturalmente aprendemos é fruto daquilo que me foi transmitido pelo aprendizado e experiências do passado, não é possível simplesmente descartar o passado e iniciar do zero daqui para frente.

Nós aprendemos a criar diferenças, diferenças que criam lacunas por negar parte da história, quase uma perda de memória, como por exemplo, por trás da forma que pensamos, tem toda uma carga histórica e de práticas culturais, aquilo que pensamos a respeito de raça estaria restrito a história antes da modernidade, atualmente o racismo é que constrói o conceito de raça, muitos conceitos de raça tirados desta premissa tendem a ser equivocados, pois desprezam o passado e negam origens, passam a criar lacunas e perdem o arcabouço de experiências, a ciência não perdoa a negligencia aos resultados da experiência, ou seja, temos presente o tempo todo praticas culturais que nos tornam assim como somos, inclusive em nossa forma de olhar, nossos filtros culturais funcionam como lentes que criam diferenças absurdas.

Nosso olhar foi educado a fotografar e rotular a medida que piscamos os olhos, as vezes nem dá tempo de piscar e já temos uma ideia formada, seja preconceituosa ou não, tudo isto nos foi dado desde o momento que pela primeira vez abrimos os olhos, até mesmo antes ainda quando estávamos no útero de nossa mãe e absorvíamos suas emoções e vibrações quando ela sentia em seu interior indevassável aos olhos dos outros, as emoções descortinavam para nós fetos os seus verdadeiros sentimentos, isto não é pouco, talvez a hipnose explique porque carregamos certas impressões positivas ou negativas, a educação que recebemos nos ensina a ser hipócritas e velarmos nossos verdadeiros pensamentos, então cientes disto, cabe a nós preenchermos nossas lacunas pessoais e singulares a medida que vamos vivendo e nos humanizando.

Todos nós convivemos diariamente com pessoas aos nossos olhos, diferentes, a maior parte do tempo é vivido no ambiente de trabalho, e é lá que travamos uma luta interna de aceitação dos diferentes, sejamos nós os aceitos e sejam os outros que teremos de aceitar para termos sucesso, é natural que as pessoas sejam diferentes e singulares, alguns mais extrovertidos, outros menos, mas tudo isso ajuda no crescimento humano e no crescimento da empresa, a diversidade amplia nossa visão e abrem possibilidades de criatividade, há diferença em ser diferente pelo pensar produtivo e diferente por ser preconceituoso, ser preconceituoso já nos coloca em posição de exclusão, excluído e excludente . É preciso que as pessoas aprendam a lidar com o diferente, muitas vezes é bom, pois, para convivermos em sociedade e e obviamente no ambiente de trabalho, é necessário que saibamos respeitar o espaço do outro, o outro também passara a nos respeitar. O convívio com pessoas diferentes nos faz entender isso na prática. Sabendo disso, entendemos que é importante que cada um se conheça bem internamente, aqui entra o autoconhecimento, pois essa é a base para construir qualquer projeto que se quer levar para a frente. Sabendo se posicionar da maneira que se julga correta e ideal para si mesmo ajuda a pensar na relação com os demais, as posições contrarias a nossa são importantes para nos fazer ver outra forma de pensar e talvez até de agir. Sobretudo, independente das diferenças, sejam elas a introversão ou extroversão, o que realmente conta num projeto de humanização é aquilo que é necessário para os profissionais fazerem seu trabalho da forma correta, se ajudando sempre, colaborando e compartilhando experiências, experiências envolve o passado. E o respeito é algo básico que deve prevalecer, assim como os esforços para que o trabalho flua bem e leve a sociedade e a empresa no melhor caminho possível.

Em seu livro “Entre o Passado e o Futuro” quando afirma que a palavra e a ação, para se converterem em política, requerem a existência de um espaço que permita o aparecimento da liberdade, este espaço é aquele em as pessoas estão preparadas para ouvir e escutar, refletir e ponderar, se olharem e ouvirem respeitando as diferenças e diversidades.

A compreensão do passado presente em nosso presente preenche supostas lacunas e para que isto ocorra, é fundamental acomodarmos nossa percepção da realidade, considerando a maneira do outro percebê-la, construir um novo olhar. Em outras palavras, é aceitar o outro como ele é; respeitar seus pontos de vista e compreender que ele tem todo direito do mundo à sua singularidade, sem que ninguém queira ou tente mudá-lo, afinal nós também não gostaríamos de sermos forçados a mudar por mudar, mudar por simplesmente sermos diferentes.

 

De acordo com os gregos, a circularidade da vida biológica conferia à natureza o seu caráter de imortalidade, em contraste com a mortalidade concreta dos homens. Entretanto, o tempo retilíneo de uma vida individual, onde o presente não repete o passado e cada instante é único e diferente – “que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando”, como diria Guimarães Rosa – pode
albergar feitos e acontecimentos que, pela sua singularidade, merecem ser conservados. A função da História seria a de registrar estes feitos e acontecimentos garantindo, desta maneira, a imortalidade do homem na terra – “Por estender co’a fama a curta vida”, como nos ensina Camões [9]. Esta visão da História foi modificada quando Vico enfrentou o
problema da distinção entre processos naturais e processos históricos. De acordo com Vico, a natureza é feita por Deus, e só Ele pode compreender os seus processos. Entretanto, a História é feita pelo homem, que pode, consequentemente, entender os processos que desencadeou. Em outras palavras, e para usar a formulação de Ortega: A
História é o sistema das experiências humanas. A natureza do homem é a sua história – as suas res gestae – e o sistematismo das rerum gestarum abre a possibilidade da cognitio rerum gestarum. Pg. 12

 

Em cada sociedade podemos encontrar pessoas culturalmente diferentes por seus hábitos, mesmo dentro de cada sociedade encontraremos pessoas diferentes, mesmo praticando os mesmos hábitos culturais, pois as pessoas são diferentes umas das outras, cada ser é único, com emoções, histórias, experiências e modelos sociais dentro da sociedade que influenciam a maneira com que elas percebem o ambiente ao seu redor. Saber lidar com pessoas diferentes de nós é um desafio diário e constante, seja lá onde for, dito isto inclui aqueles que vão trabalhar no estrangeiro.

Diferente para muitas pessoas significa dizer que algo não é comum na sociedade, os estrangeiros se surpreendem com os hábitos das sociedades as quais passaram a compor e vice-versa.

 

A análise de Marx explodiu a tradição através da radicalidade de alguns de seus conceitos básicos, a saber: (i) o trabalho cria o homem, o que equivale a dizer que o homem cria a si mesmo pelo trabalho e que, portanto, a sua diferença específica é ser animal laborans e não animal rationale.” Pg. 11

 

Os ditos diferentes ficam ainda mais diferentes porque são penalizados pela discriminação, seja ela religiosa, racial, social, deficiências, todos os discriminados são empurrados para o submundo dos injustiçados. As diferenças econômicas e sociais podem ser identificadas numa sociedade onde flui a injustiça social, e nesta sociedade as classes dominantes se dizem neutras, está suposta indiferença os colocam do lado dos opressores e exploradores, desnudando a suposta neutralidade. Devemos refletir perguntando-nos a partir de qual lugar social pensamos e agimos? Não é difícil responder, precisamos primeiro saber qual nosso lugar na sociedade, “O lugar social determina o lugar epistemológico”, diz Karl Marx. Ou seja, se vivo na periferia sendo marginalizado, vejo o mundo a partir da ótica da periferia, se faço parte da pequena burguesia, eufemisticamente chamada de classe média, vejo o mundo a partir da classe média. Assim como quem é empresário vê o mundo a partir dos interesses da empresa. Estando em uma sociedade injusta socialmente, faz-se necessário sempre perguntar: a partir de qual lugar social estou falando, pensando e agindo? Isso para que “oprimido não seja hospedeiro de opressor”, para que “explorado não seja cúmplice dos exploradores”. Pois a opressão não seria tão forte se os exploradores e violentadores não encontrassem apoiadores no meio dos explorados e violentados, já dizia Hannah Arendt. As diferenças dos diferentes podem ser minimizados através de ações de curto e longo prazo, a curto prazo apresentamos a lei de cotas, sociais, raciais e para deficientes, porem a longo prazo onde a educação entra no jogo, ainda não entrou para jogar, assim vamos tentando resolver as diferenças sem fazer muita diferença, há ainda muito preconceito, discriminação e intolerância.

Para superarmos os preconceitos, as discriminações e a intolerância temos que fazer muitas coisas de forma sincronizada, a sociedade representada pelo Estado e o núcleo familiar.

Todos os seres humanos nascem da mesma forma, alguns em berço de ouro e a maioria não, porem todos nascemos humanos e as condições sociais objetivas podem nos humanizar ou nos desumanizar. Já dizia Rousseau: “O homem nasce bom, a sociedade é que o perverte”, assim como nascemos bons em nossa singularidade, cabe a nós que temos as experiências do passado, apresentarmos um presente diferente para melhor, a sincronização pode ser aquela onde todos procuram fazer o seu melhor o tempo todo, cada um em sua singularidade é responsável pela transformação da sociedade.

 

Fonte:

Arendt, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. (tradução Mauro W. Barbosa). 8ª. Ed. São Paulo perspectiva 2016 – Debates.