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domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais

              

 Antes de mais nada deixem me gabar um pouco, estes são meus filhos e meu neto, a esquerda Arthur meu filho mais novo, a direita John Willians meu filho mais velho e abaixo João Guilherme o neto mais espoleta do mundo, no centro claro sou eu radiante de felicidade.

              Dia dos pais, é uma data para maior reflexão, pelos pais que já são e pelos filhos que um dia serão, para mim por não ter mais meu pai neste plano, dedico esta homenagem a ele, oro a Deus para que tenha luz e esclarecimento, que Jesus lhe tenha acolhido em seus braços, que seu coração esteja doce e aberto para o trabalho humilde e dignificante.  
              Vamos nos espelhar nos acertos e aprender também com os erros de maneira que não o repitamos, vamos construir nossa forma pessoal e especial, todos os pais são diferentes, por isto todos os pais são iguais, aprendemos com os filhos e os filhos com os pais, os netos com os avós e os avós com os netos, vivemos na circularidade afetiva, não existe fórmula, existe o amor que é motor propulsor desta roda viva. Aproveitemos este dia para confraternizar, para aproximar, para fazer as pazes, vamos aplaudir esta existencia, não vamos economizar expressões de carinho, vamos investir nestas ações que sempre estarão em alta.
              Somos todos filhos do mesmo Pai, a este que é o Pai Maior, a Ele principalmente, obrigado por esta oportunidade de voltar a vida terrena, obrigado por mais esta oportunidade de aqui redimir meus pecados, corrigir meus erros, buscar a compreensão do verdadeiro sentido da palavra pai.

Quero compartilhar um breve histórico...

História do dia dos pais
Dizem que o primeiro a comemorar o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido em argila um cartão para seu pai. Mas a instituição de uma data para comemorar esse dia todos os anos é bem mais recente...
 Em 1909, a norte-americana Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington.
Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.




Repouso pós-parto
Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.

Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos.

Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.

Ann Landers





4 anos:
Meu pai pode fazer tudo.

5 anos:
Meu pai sabe muitas coisas.
6 anos:
Meu pai é mais esperto do que o seu pai.
8 anos:
Meu pai não sabe exatamente tudo.
10 anos:
No tempo antigo, quando o meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes.
12 anos:
Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar da sua infância.
 
14 anos:
Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!
21 anos:
Ele? Meu Deus, ele está totalmente desatualizado!
25 anos:
Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!
30 anos:
Talvez devêssemos pedir a opinião do papai. Afinal de contas, ele tem muita experiência.
35 anos:
Não vou fazer coisa alguma antes de falar com o papai.
40 anos:
Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso, e tanta experiência!
50 anos:
Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e eu pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que eu não tivesse percebido o quanto era inteligente. Teria aprendido muito com ele.
  
Ann Landers

Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/pai.htm

sábado, 13 de agosto de 2011

Scio me nescire


Scio me nescire
(Sei que nada sei; Sócrates 469-399 a.C)
Sapere aude!
(Ouse saber; Horácio 65-8 a.C )
Cogito, ergo sum
(Penso, logo existo; René Descartes 1596-1650)

              Os homens ao longo dos séculos, construíram a história e nela gravaram suas impressões que permanecem exercendo enorme efeito, debruçamo-nos sobre suas reflexões e delas extraímos múltiplas verdades, construímos teses sem deixar de sermos originais. Com o passar do tempo as sociedades construíram modos diferentes de viver, nessa convivência vivemos por dilemas recorrentes da construção dos modos, discutimos questões controversas que dominam o senso comum sob o ponto de vista da ética filosófica. Suscitamos perguntas e assim levantamos questões paradoxais, na tentativa de explicar e desvendar as contradições da moralidade na contemporaneidade, focamos cenários e extraímos pontos de vista discordantes, enfrentamos problemas que aparentemente são insolúveis, alguns por serem constantemente negligenciados.
              Quem já não perguntou se os presidiários tem direito de se queixar de condições injustas de detenção se eles foram responsáveis pela morte e sofrimento de pessoas que nos são caras? Quem não perguntou se deveríamos sentir pena das pessoas moralmente ruins?  Se o sistema prisional não recupera e apenas destrói, os indivíduos que dali forem libertados não estariam ainda piores do que entraram sendo devolvidos ao convívio da sociedade? Se a sociedade segue em sua jornada sem refletir acerca da liberdade que mesmo vigiada não consegue conter o crescente aumento de criminalidade e insatisfação, tentando recompensar o vazio existencial pelo incentivo no consumo, sabendo que o consumo é apenas um paliativo de prazer ilusório e passageiro? Se a moralidade na atualidade não estaria em seu sentido estrito sendo menos rígida no seio de seu sistema de restrições e obrigações referentes ao comportamento de um individuo em relação ao outro, e com isto dividindo e aumentando mais a distância na duas visões da moralidade, onde as opiniões num extremo valorizam a moralidade como base do comportamento moral louvável, enquanto no outro extremo a moralidade é depreciada por outros indivíduos?
              Dentre os indivíduos que refletem acerca destas e outras questões paradoxais oriundas dos problemas da convivência, sobressaem-se aqueles mesmo diferindo com os pontos de vistas expostos, analisam os problemas não só a partir de componentes subjetivos (como o agente que percebeu a sua situação), mas também por conseguir estabelecer padrões e premissas objetivas que caracterizam o individuo possuidor de valor moral, que age moralmente não apenas em situações em que esteja sob olhar dos outros, mas também age moralmente por fazer parte de sua natureza, ainda assim agindo sem que este agir seja motivado pelo sentimento de prazer que o ato moral possa lhe causar, ou ainda, mesmo que tenham de se sacrificar e arriscar lutando pelos interesses dos outros por julgar ser moralmente justo e correto.
              Nossa existência é bombardeada por emoções por tempo integral, como agimos com relação a nós e aos outros estabelecerão laços de amizade, afetos, desafetos, dependência e independência, modismos, identificação com ídolos, sermos aceitos pelas tribos, faremos uso de álcool, fumo e outras drogas, enfim os alicerces morais e éticos construídos a partir dos vínculos familiares, vínculos com a sociedade, farão revelar a potência existente dentro de cada semente. As emoções sempre existiram e exerceram influência nas questões existenciais. A existência ao longo do tempo foi discutida por inúmeros pensadores, e continua sendo, as idéias discutidas no passado permanecem vivas e são pontos de partida na tentativa de explicar e tentar resolver os problemas que a sociedade e o individuo estão mutuamente convivendo, o equilíbrio é encontrado no beneficio da moralidade quando impõe menos.
             Deparamo-nos com situações onde não sabemos como agir, aceitando que nada sabemos sobre o assunto, porem ousamos em saber e buscamos soluções, encontramos no fato de termos consciência de nossa existência razão para construir maneiras e assim opções, funcionam como um ritual de passagem para uma nova condição entre o saber e o não saber.
            

domingo, 7 de agosto de 2011

Sementes em Campo Fértil: Inspiração e Criatividade

              Eis por que lhes falo por parábolas: é que, vendo, eles não vêem, ouvindo, não ouvem, nem compreendem. “Escutareis com os ouvidos e não entendereis, olhareis com os olhos e não verei.
              O coração deste povo se embotou, os ouvidos se lhe tornaram surdos e os olhos se lhes fecharam, para que não vejam com os olhos, não ouçam com os ouvidos, não compreendam com os corações, e não se convertendo, não sejam curados por mim”
(Parte da Parábola do Semeador)

           Há quem recuse ler qualquer palavra se oriunda de veio religioso ou filosófico, porem buscam consolo nas máximas quando estão angustiados e coração oprimido, é a tal importância dada ao remédio a disposição nalguma gaveta, é o remédio do negligente, em sua maioria não são de natureza má, são culpados apenas pela indiferença, por considerarem pesadas demais as interpretações que ainda por preguiça de raciocínio não procuram devassar os mistérios que de pronto não compreendem, é mais fácil apanhar na prateleira do mundo sem esforço, não sabem eles que o que esta a vista dos olhos da carne pode não ser aquilo a que vieram buscar, e assim passam a vida como alienados e zumbis numa multidão de autômatos que compram tudo o que a ilusão lhes proporcione o entorpecimento mental.
              Os jovens não encontrando os limites entre o que é real e verdadeiro e o que é irreal e falso, avançam em sentido negativo, onde as virtudes negativas possam proporcionar emoção e maior pulsar de seus corações, no vicio do consumo, do álcool, das drogas, as famílias vão se construindo e destruindo, tornando-se con-vivências passageiras, tal e qual produto de simples consumo, alheios as palavras e ligados ao sentido das imagens com colorido de poucas virtudes que lhe dêem sentido de posse, porem dissipam-se ao virar o olhar deixando em seus cérebros marcas aparentemente indeléveis, formando nenhuma idéia clara de outra vida alem desta, em que tocam e não sentem, olham e não enxergam, ouvem e não escutam, tamanho o entorpecimento dos sentidos, o coração impulsiona o sangue como um rio que alimenta o acordar e adormecer apenas orgânico. Lembremo-nos que para os jovens, o aprendizado não é um processo inteiramente novo; é na verdade a moda de Platão um rememorar, pois são velhos filhos de Deus, assim como nós os pais ou mais velhos que irão se moldar no influxo do meio familiar, portanto, é no convívio familiar e o ambiente extra-familiar conferem a elas a jazida de seus atos e atitudes psicoemocionais do futuro.
              Os mistérios e segredos das palavras que compõem as máximas ganham sentido quando aprendemos a perguntar, expressões que compõem imagens destinadas a materializar, por assim dizer, para a compreensão de homens materiais, ou seja a felicidade dos bem-aventurados. Os pais que tem responsabilidade com os pequenos, devem re-aprender a perguntar para então responder aos pequenos que por sua natureza perguntam incessantemente, os pais que não estão acostumados a perguntar calam seus filhos e assim os transformam em autômatos acríticos e desperançosos por pensarem que tudo é assim mesmo.
              Levantar o véu e esclarecer as inteligências, é trabalho para quem sabe perguntar, é para quem aprendeu a ser paciente, prudente, corajoso, virtuoso, tolerante, para quem não perdeu a beleza da infância do ato de perguntar, porem os homens aprenderam apenas a levantar uma ponta do véu, a luz ainda permanece velada, e hoje que a luz brilha com mais fulgor, muitos ainda se encontram no mesmo grau de desenvolvimento, muitos são os enviados que ergueram um pouco mais o véu que encobria a verdade do consolador, estão mais fortes os olhos humanos, no entanto o declínio moral e intelectual de muitas sociedades requerem uma renovação de sua geração, sabemos que o joio cresce de par com o bom grão, neste mundo que globalizou-se e ao mesmo tempo se planificou, as sociedades tendem a deixar-se contaminar por outras culturas com seus signos alienígenas, há o risco da regressão do que foi evoluído pela ilusão das formas e prazeres de felicidade passageira.
              As lições que as máximas nos proporcionam é o esclarecimento para que o véu da ignorância seja levantado e não sejamos ofuscados pela intensidade da luz que do esclarecimento irradia, ou atemorizado com as grandes dificuldades que ela deixa entrever. O pensamento de filósofos e religiosos são reflexões que tanto para um como para o outro, encantam por desvendarem o véu da ignorância, para as utilizarmos como ferramentas e com isto, sejamos capazes de separar o joio do trigo e seguirmos em direção de mundos superiores e que o mereçamos. As máximas são reflexões e pensamentos inspirados aos mensageiros e indivíduos que com sabedoria utilizam sua capacidade mental, buscam também em registros intensamente gravados em sua memória, acumulados na noite dos tempos. Acessar esta memória é ao mesmo tempo admitir que a maneira de ver de cada um é uma pequena porção da realidade, uma entre as muitas possíveis, sendo a individualidade valorizada e com isto respeitada, há muitas perguntas a fazer e muitas a responder, no entanto, Cicero, filósofo e o mais eloqüente dos oradores romanos, dizia: “Nenhum homem jamais foi grande sem um toque de inspiração divina”.
              É com criatividade que transcenderemos os limites restritos em que estão confinadas a tríade: ciência, a filosofia e a religião. A inspiração é a habilidade de olhar para dentro das coisas, e o individuo inspirado atende ao propósito de vida pelo qual ele foi criado, levantar o véu é encontrar na vida a benção que nos foi ofertada através da graça e inspiração divina, e dada a cada porção de realidade condições de aprender que existem inúmeras maneiras de viver e evoluir na Terra, também sabe que sua maneira é única, como é única para cada pessoa, para cada família, para cada sociedade, a inspiração brota em campos férteis, sem a contaminação do joio que são regras rígidas e preconceituosas de sociedades conflitadas.



                      

sábado, 6 de agosto de 2011

Tempo Certo de Cada Um


“...Aquele que semeia saiu a semear; e, enquanto semeava, uma parte da semente caiu ao longo do caminho...”
“...Mas aquele que recebe a semente numa boa terra é aquele que escuta a palavra, que lhe presta atenção e que dá fruto, e rende cento, ou sessenta, ou trinta por um.” 
(Parte da Parábola do semeador)

              A palavra é como semente dita (jogada) e ouvida (colhida), aproveitada (dão frutos), palavras que nem sempre parecem conselhos, mas no fundo são, ouvimos e se não estivermos refratários a escutamos, só recusamos seu sentido se ainda não estivermos prontos, isto porque o individuo ainda não desenvolveu suas possibilidades e habilidades existenciais.
              Na vida não existe antecipação nem adiamento, mas somente o tempo propicio de cada um, somos iguais em tempos diferentes, sem comparações de um para com o outro, seguimos individualmente amando nossa existência e juntos amando o outro como a um igual diferente segundo sua natureza e seu próprio ritmo. A impaciência com o outro é devido a nossa imaturidade e pressa para que o outro cresça e evolua, mas será que é sempre assim? Pendo que não, ainda há a possibilidade de que precisemos crescer e evoluir, a resposta para esta questão é encontrada nas palavras de Jesus, sua idéia em compreender a imensa multiformidade evolucional dos homens, exemplificou nessa parábola a “dissemelhança” das criaturas, comparando-as aos diversos terrenos nos quais as sementes da Vida foram semeadas
.              A liberdade da convivência em grupo é regida por regras e normas, a inexistência de tais regramentos levaria o individuo ao desrespeito á individualidade do outro, são regras para convivência na sociedade, necessárias devido a impermeabilidade e refratariedade mental e espiritual que vivemos neste século voltado para idealização de futilidade e consumo. A diferença esta em poder e não poder consumir, que sementes foram estas que fizeram brotar este arvoredo tão denso que interfere no grau de raciocínio que não ultrapassa os níveis permitidos pela sua própria comunidade?
              A estética atual vem formando valores a partir das formas externas, as consciências estão abertas somente para o belo do exterior, o conteúdo do real que também esta na existência interior está cada vez mais distante, no entanto esta lá, ainda pulsante, semear a palavra mesmo sem ter intenção de aconselhar é sempre importante, requer mais paciência e determinação, mas brotara somente onde houver semeadura.
              Sabem do que estou a falar?