Tudo começa na família!
Sim, tudo começa na família, a família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e na educação de uma pessoa. É na família que os primeiros vínculos afetivos são estabelecidos, e é nesse contexto que nossos valores, as crenças e os comportamentos nos sãos transmitidos.
A educação familiar influencia diretamente a forma como os indivíduos veem o mundo, lidam com os desafios, constroem relacionamentos e desenvolvem habilidades sociais. Através de interações cotidianas, os pais ou responsáveis têm a oportunidade de ensinar aos filhos sobre ética, respeito, empatia, responsabilidade e outros valores importantes.
No entanto, é importante reconhecer que a educação familiar não é o único fator que influencia o desenvolvimento de uma pessoa. A educação formal, a interação com os pares, as experiências sociais e culturais também desempenham papéis significativos na formação de um indivíduo, aí entram outros ingredientes que escapam ao modelo familiar, outros valores poderão surgir, outras opiniões e críticas farão a diferença na hora que formos fazer escolhas.
Os outros ingredientes poderão ser importantes, porque nem todas as famílias são iguais e que o acesso a recursos, oportunidades e apoio varia. Nem todas as famílias têm os mesmos privilégios ou estão em condições ideais para oferecer uma educação familiar completa e equilibrada, sem falar da necessidade da valorização da diversidade de experiências e perspectivas, os limites numa educação familiar inadequada aparece em toda a sociedade, a começar pela polarização e a binaridade presentes na educação familiar, estou me referindo ao conjunto de valores, crenças e práticas transmitidas pelos pais ou responsáveis aos filhos em relação à formação moral, ética e comportamental.
Em algumas famílias, a polarização pode surgir devido a diferenças ideológicas, religiosas, políticas ou culturais entre os membros. Isso pode levar a uma educação binária, em que apenas uma perspectiva é valorizada e transmitida aos filhos, excluindo outras visões de mundo.
Essa polarização e binaridade podem criar um ambiente educacional restritivo, no qual o diálogo aberto e a exposição a diferentes pontos de vista são limitados. Isso pode reforçar estereótipos, preconceitos e dificultar o desenvolvimento de habilidades como o pensamento crítico e a empatia.
Vivemos num mundo de reprodução automática de valores, a começar pela polarização de gênero, desde nossa infância somos treinados, os meninos são incentivados a preferir caminhões de brinquedo a bonecas e as meninas são incentivadas a preferir rosa ao azul, e é quando aprendemos a distinção homem-mulher é comunicada de inúmeras maneiras, pela convivência aprendemos observando os outros e sob tutela direta o que "podem e não podem fazer em termos de comportamento de gênero", desta fábrica de seres humanos saem pessoas que conforme suas tendências deverão travar lutas homéricas para se imporem as regras institucionalizadas, é a partir da educação familiar que aprenderemos como olhar o mundo, o olhar do homem será um e o olhar da mulher será outro, distintos um do outro, polarizados e binários.
É importante que os pais e responsáveis reconheçam a importância de uma educação familiar inclusiva, que respeite a diversidade de perspectivas e estimule a reflexão crítica nos filhos. Isso não significa que os pais devam abrir mão de suas convicções ou valores, mas sim que devem proporcionar um ambiente no qual os filhos possam explorar diferentes pontos de vista e desenvolver uma compreensão mais ampla do mundo.
Promover o diálogo respeitoso, a escuta ativa e a busca pelo entendimento mútuo são fundamentais para superar a polarização e a binaridade na educação familiar. Além disso, os pais podem buscar recursos, como livros, filmes e atividades que apresentem diferentes culturas, perspectivas e experiências, para enriquecer a educação de seus filhos e ampliar seus horizontes, afinal cada família é única e possui suas próprias dinâmicas e desafios.
Quando adultos a vida se torna mais complexa e é quando precisamos estar preparados para enfrentar os diversos desafios e limites que surgem ou mesmo os limites e desafios que nós mesmos trouxemos em nossa bagagem educacional, somos nós contra nós mesmos e contra os outros que também estão enquadrados no modelo tradicional, geralmente estamos mais ou menos bitolados a enxergar o mundo de forma simplificada pela polarização, no entanto a vida é muito mais que “a” ou “b”, existe dezenas de outras possibilidades e alternativas.
Afinal porque falar disto atualmente? Ora, porque estamos ainda nos debatendo contra as consequências políticas maléficas que ainda nos assombram e roubam a paz e equilíbrio de muita gente.
Também precisamos compreender que polarizar pode se referir a diferentes significados dependendo do contexto. No contexto geral, polarizar significa criar ou acentuar uma divisão entre grupos ou indivíduos com opiniões, crenças ou ideologias opostas. Por exemplo, em questões políticas ou sociais, pode-se dizer que um determinado discurso polariza a opinião pública ao criar um ambiente em que as pessoas se dividem em posições extremas, sem espaço para o diálogo ou a busca de pontos em comum.
No entanto, polarizar não é simplesmente "dividir". A polarização implica em aumentar a separação e a hostilidade entre os grupos ou indivíduos envolvidos. Ela pode levar a uma mentalidade de "nós versus eles" e dificultar a compreensão mútua e a busca de soluções construtivas para os problemas em questão.
É claro que também a um outro lado na moeda, a polarização nem sempre é negativa ou indesejada. Em alguns casos, pode ser um reflexo legítimo de diferenças de valores, interesses ou perspectivas. No entanto, quando a polarização se torna excessiva e impede a cooperação e o entendimento mútuo, ela pode ser problemática para a sociedade como um todo.
A polarização se manifesta em nosso cotidiano, ocorrendo nas interações diárias com ou sem nossa escolha, por exemplo nossas opiniões políticas estão muito propensas à polarização, e as opiniões políticas divergentes podem nos levar a tensões e conflitos nas interações cotidianas, nosso enfrentamento com pessoas com visões políticas opostas podem criar atritos pela dificuldade em encontrar pontos de concordância, o que menos vamos encontrar é ambiente propicio para um diálogo construtivo.
A questões sociais e morais como aborto, direitos LGBTQ+, imigração, religião e outros temas sociais e morais podem levar a polarização no cotidiano das pessoas. Opiniões divergentes sobre essas questões podem criar divisões e conflitos nas relações pessoais e nas interações sociais.
A polarização também pode ocorrer com base em identidades sociais, como etnia, religião, orientação sexual, gênero, entre outros. Quando as pessoas se identificam fortemente com um grupo específico e veem outros grupos como ameaçadores ou inferiores, pode ocorrer polarização, levando a tensões e discriminação.
As redes sociais e os fóruns online podem amplificar a polarização, já que as pessoas tendem a se envolver em debates acalorados e a se agrupar com outros que compartilham suas opiniões. Esses ambientes digitais muitas vezes incentivam posturas extremas e não facilitam um diálogo construtivo, as discussões online são travadas em tempo real, cada um atrás de sua máquina digitando protegidos pela distância física, sem o olho no olho, mano a mano, um campo onde corajoso e covardes se digladiam, neste mesmo ambiente virtual, as pessoas buscam informações que confirmem suas crenças preexistentes e evitar fontes que apresentem perspectivas diferentes. Esse comportamento de busca seletiva pode levar à polarização, à medida que as pessoas se tornam cada vez mais convencidas de suas próprias opiniões e menos dispostas a considerar pontos de vista alternativos, os algoritmos são desenvolvidos para ampliar as fontes desta mesma tendência e gosto que temos replicando até a exaustão.
Ler e estudar os diferentes pensamentos e argumentos são um antidoto para o veneno da polarização, mesmo quando o que lemos não nos agrada muito, porem pensar a respeito é oportunizar nossa mente a ver e rever conceitos que quem sabe farão diferença em nossa forma de ver a vida, encontrei no estudo de filosofia um mundo repleto de argumentos, muitos contradizendo um ao outro, todos com seus próprios argumentos devendo ser respeitados, os homens que se debruçaram neste trabalho foram corajosos em pensar, falar e escrever sobre assuntos difíceis de serem tratados. Por esta razão sinto que preciso escrever mais a respeito com aquilo que temos a mão e podemos através de nossa curiosidade abrir portas para um mundo maravilhoso de puro conhecimento, é a curiosidade que nos eleva acima da banalidade do repetitivo e da polarização.
Como não poderia ser diferente na filosofia, também há polarizações entre diferentes correntes de pensamento e abordagens filosóficas. Essas polarizações surgem de diferenças fundamentais nas concepções e argumentos filosóficos, afinal nosso acervo de conhecimento foi construído por seres humanos.
Obviamente temos várias polarizações na filosofia como por exemplo: Realismo versus idealismo: Uma polarização ocorre entre as visões realistas e idealistas da natureza da realidade. Os realistas sustentam que existe uma realidade objetiva e independente das nossas mentes, enquanto os idealistas argumentam que a realidade é construída ou dependente da mente.
Empirismo versus racionalismo: Essa polarização diz respeito à fonte do conhecimento humano. Os empiristas acreditam que o conhecimento deriva da experiência sensorial e da observação, enquanto os racionalistas sustentam que o conhecimento é alcançado pela razão e pelo pensamento.
Determinismo versus livre-arbítrio: A polarização entre determinismo e livre-arbítrio se refere à questão da liberdade humana e à capacidade de escolha. Os deterministas argumentam que todas as ações e eventos são causados por fatores anteriores, enquanto os defensores do livre-arbítrio afirmam que os seres humanos têm a capacidade de tomar decisões independentes.
Materialismo versus idealismo: Essa polarização está relacionada à natureza da mente e da consciência. Os materialistas afirmam que a mente é uma propriedade emergente do cérebro e que a consciência é um fenômeno físico. Os idealistas sustentam que a mente e a consciência são fundamentais e não redutíveis a fenômenos materiais.
Utilitarismo versus deontologia: Essa polarização diz respeito à ética e à teoria moral. O utilitarismo enfatiza a maximização da felicidade e do bem-estar geral, enquanto a deontologia se concentra em obrigações e deveres morais intrínsecos.
Essas são apenas algumas das polarizações filosóficas comuns, e cada uma delas envolve debates e argumentos complexos. É importante reconhecer que essas polarizações filosóficas são saudáveis para o desenvolvimento do pensamento crítico e para o avanço da compreensão humana. Através do diálogo respeitoso e da busca pelo entendimento mútuo, é possível encontrar pontos comuns e explorar as complexidades dessas questões filosóficas.
É claro que as vezes me vejo equilibrando com um pé sobre uma e outra perspectiva filosófica, e acredito que seja perfeitamente normal ter uma variedade de perspectivas filosóficas ao longo do tempo. A filosofia é tão rica que abrange uma ampla gama de ideias e teorias, e é comum que as pessoas sejam atraídas por diferentes correntes filosóficas em momentos diferentes de suas vidas, à medida que suas experiências e perspectivas mudam, basta dar oportunidade a si mesmo de deixar entrar tantas maravilhas.
Recentemente lembro de ter elaborado artigos defendendo uma e outra perspectiva, como por exemplo o existencialismo e o idealismo, elas são duas correntes filosóficas distintas, com ideias e conceitos diferentes, nem por isto deixei de gostar apenas de uma. O existencialismo enfatiza a liberdade individual, a responsabilidade pessoal e a importância de criar significado e propósito em uma realidade aparentemente sem sentido. Os filósofos existencialistas, como Jean-Paul Sartre e Albert Camus, argumentam que os seres humanos são essencialmente livres e devem assumir a responsabilidade por suas próprias ações e escolhas.
Por outro lado, o idealismo é uma corrente filosófica que coloca a ideia ou a mente como fundamental na compreensão do mundo. De acordo com o idealismo, a realidade externa é inseparável da percepção e da mente. Filósofos idealistas, como George Berkeley e Immanuel Kant, argumentam que a realidade é construída pela mente e que nossas percepções e ideias moldam nossa compreensão do mundo.
E aí, porque me obrigaria a escolher dentre uma ou outra? É interessante explorar diferentes correntes filosóficas e encontrar insights valiosos em cada uma delas. A filosofia é um campo em constante evolução e é comum que as pessoas se identifiquem com diferentes correntes filosóficas em momentos diferentes de suas vidas. O importante é continuar a busca pelo conhecimento e manter uma mente aberta para novas perspectivas e ideias filosóficas.
Aprendi que é perfeitamente possível apreciar e encontrar mérito em várias correntes filosóficas diferentes. Cada perspectiva oferece insights valiosos e diferentes maneiras de pensar sobre a existência, a realidade e outros aspectos da vida humana. À medida que se explora e amadurecemos nossas ideias, podemos nos sentir atraídos por diferentes correntes filosóficas, dependendo de nossas experiências e reflexões pessoais.
Quanto conhecimento e sabedoria estão a nossa disposição, basta nos darmos a oportunidade para aprender e entender a vida e o mundo que vivemos, quanto aprendi com as correntes filosóficas, fui ter contato com elas já após os quarenta anos, admito que influenciaram bastante muitas áreas de minha vida, desde minha perspectiva sobre o mundo e a existência até minha compreensão da ética, política e até mesmo sobre minhas interações sociais. De uma forma geral será importante falar um pouco a respeito de temas que são como pilares de nossa vida e sociedade.
Visão de mundo: As correntes filosóficas ajudam a moldar nossa visão de mundo, fornecendo estruturas conceituais para entender a realidade, como o materialismo, o idealismo, o positivismo, entre outros. Elas nos ajudam a refletir sobre perguntas fundamentais sobre a natureza do ser, a existência de Deus, a origem do conhecimento, entre outras questões filosóficas.
Ética e moralidade: A ética é uma área central da filosofia, e diferentes correntes éticas, como o utilitarismo, o deontologismo e a ética das virtudes, influenciam nossas ideias sobre o que é certo e errado, bem como nossas tomadas de decisão morais.
Política: As correntes filosóficas também têm implicações políticas. Ideias como o liberalismo, o marxismo, o anarquismo e o conservadorismo moldam nossas visões sobre o Estado, a justiça social, os direitos individuais e a distribuição de poder na sociedade.
Epistemologia: A filosofia da ciência e a teoria do conhecimento nos ajudam a refletir sobre como adquirimos conhecimento, quais são os limites do conhecimento humano e como distinguir entre crenças verdadeiras e falsas.
Estética: A filosofia estética aborda questões relacionadas à arte, beleza e apreciação estética. Diferentes correntes estéticas, como o realismo, o expressionismo e o pós-modernismo, influenciam nossas percepções e experiências artísticas.
É importante destacar que, embora as correntes filosóficas possam fornecer insights valiosos, cada pessoa desenvolve sua própria visão de mundo e perspectivas filosóficas individuais. Essas perspectivas podem ser influenciadas por diferentes correntes, experiências pessoais e reflexões individuais.
Não há uma corrente filosófica que possa ser considerada universalmente mais importante do que as outras. A importância de uma corrente filosófica varia dependendo dos contextos históricos, culturais e pessoais. Cada corrente filosófica oferece insights e perspectivas valiosas sobre diferentes aspectos da existência humana, da ética, do conhecimento e da realidade.
Ao longo da história, várias correntes filosóficas desempenharam papéis significativos no desenvolvimento do pensamento humano. O pensamento filosófico ocidental, por exemplo, foi influenciado por correntes como o platonismo, o aristotelismo, o empirismo, o racionalismo, o existencialismo, o pragmatismo, entre outros. Cada uma dessas correntes contribuiu para a formação do pensamento filosófico e teve impactos em diversas áreas do conhecimento.
Discordando com muitos que acreditam que a filosofia só é filosofia se for ocidental, sou contra a polarização, afirmo que tenho maior apreço e reconheço a grandeza da tradição filosófica oriental, esta tradição possui suas próprias características, ensinamentos e práticas distintas. Embora haja algumas sobreposições e influências mútuas, cada escola de pensamento tem seu próprio enfoque único e visão de mundo. A filosofia oriental tem sido objeto de estudo e inspiração para muitos filósofos, estudiosos e pessoas interessadas em diferentes abordagens da existência e do conhecimento humano.
Para quem não conhece é importante enfatizar que a filosofia oriental se refere a uma ampla gama de tradições filosóficas originárias da Ásia Oriental, como a China, o Japão, a Índia e outros países da região. Essas tradições filosóficas têm uma abordagem única para questões fundamentais da existência humana, ética, moralidade, conhecimento e natureza da realidade.
Algumas das principais escolas filosóficas orientais tiveram maior reconhecimento do que outras e conseguiram chegar onde só havia conhecimento da filosofia ocidental como a Filosofia Chinesa: A filosofia chinesa engloba uma variedade de escolas de pensamento, incluindo o confucionismo, taoismo, legalismo e o pensamento yin-yang. O confucionismo enfatiza a ética, os rituais, a moralidade e a importância das relações sociais. O taoismo concentra-se na harmonia com o Tao, o princípio cósmico subjacente. O legalismo é conhecido por sua ênfase na autoridade centralizada e na aplicação rigorosa da lei.
Temos também a Filosofia Indiana: A filosofia indiana é diversa e abrange várias escolas de pensamento, como o hinduísmo, o budismo e o jainismo. O hinduísmo abrange uma variedade de crenças e práticas espirituais e filosóficas, incluindo o conceito de karma, reencarnação e busca da iluminação. O budismo enfatiza a busca do nirvana, a libertação do sofrimento humano, e o jainismo valoriza a não violência, a não possessividade e a verdade absoluta.
A Filosofia Japonesa: No Japão, a filosofia é influenciada por tradições como o xintoísmo, o budismo Zen e o pensamento de Confúcio. O xintoísmo é uma religião indígena que enfatiza a reverência aos kami (espíritos divinos) presentes na natureza. O budismo Zen enfatiza a meditação, a intuição direta e a busca da iluminação instantânea.
Outras tradições: Além das tradições mencionadas, há várias outras escolas filosóficas orientais, como o tibetano budismo, o taoismo filosófico, o zen budismo coreano e a filosofia islâmica na Ásia Central, todas elas conseguiram chegar até nós, pelo um pouco de conhecimento acerca delas, muitas delas são milenares.
A importância de uma corrente filosófica pode depender dos interesses e das questões que uma pessoa valoriza ou considera relevantes em sua vida. Além disso, diferentes correntes filosóficas podem ser mais relevantes em diferentes contextos. Por exemplo, o existencialismo pode ser mais relevante para alguém que está refletindo sobre sua própria existência e o propósito da vida, enquanto o utilitarismo pode ser mais relevante para aqueles que estão interessados na tomada de decisões éticas baseadas nas consequências.
A diversidade de correntes filosóficas é uma riqueza, pois nos permite explorar diferentes perspectivas e abordagens para compreender e interpretar o mundo. Cada corrente filosófica oferece uma lente única para analisar e refletir sobre as questões fundamentais da existência humana. É por meio da diversidade e da interação entre essas correntes que a filosofia continua a evoluir e a nos desafiar a buscar uma compreensão mais profunda da vida e do mundo ao nosso redor, as lentes que utilizamos muitas vezes estão nos prejudicando, devemos saber o momento de trocar e permitir melhor visualizarmos o mundo.
A Filosofia não tirou o brilho de minha espiritualidade, na verdade a Filosofia acrescentou muito, através dela foi que me interessei pela metafísica, elas são campos inter-relacionados, mas distintos, dentro do estudo do conhecimento humano e da realidade, aqui venci a parte da tendência da polaridade que carregava comigo, ainda tenho muito a trabalhar até superar limites que sei são prejudiciais a vida mais plena.
Penso que preciso explicar um pouco mais, a filosofia é um campo mais amplo do que aquele que o senso comum se refere, a filosofia abrange uma variedade de áreas de investigação, incluindo a metafísica. A filosofia envolve a exploração de questões fundamentais sobre a existência, a realidade, a mente, a ética, a moralidade, a política, a epistemologia, entre outros tópicos. A filosofia busca compreender e questionar as suposições básicas subjacentes ao conhecimento humano e às crenças fundamentais.
A metafísica, por sua vez, é uma das subdisciplinas da filosofia e concentra-se especificamente na natureza da realidade e da existência. A metafísica investiga questões como a natureza da mente, a relação entre mente e corpo, a existência de Deus, a natureza do tempo, a causalidade, a liberdade e a determinação, entre outros temas que lidam com a essência e a estrutura do universo.
Assim, a metafísica é uma parte da filosofia que se dedica ao estudo das questões mais fundamentais sobre a natureza da realidade. Enquanto a filosofia engloba uma ampla gama de tópicos e disciplinas, a metafísica se concentra especificamente nas questões ontológicas e fundamentais relacionadas à existência e à realidade.
A filosofia e a metafísica não são disciplinas com respostas definitivas, mas sim campos de questionamento e reflexão contínuos. Elas nos convidam a examinar e refletir criticamente sobre as suposições básicas que fundamentam nosso conhecimento e nossas crenças, incentivando-nos a buscar uma compreensão mais profunda do mundo e de nós mesmos.
Filosofar é abrir a caixa de pandora, depois que abrimos não conseguimos mais fecha-la, nem queremos fechar, polarizar é coisa de quem não gosta de ler e pensar, somos complexos demais para limitar a quantidade de portas que podemos abrir, existe um mundão gigantesco para desbravarmos com alegria e felicidade do que é novo ou daquilo que é velho e melhor apreciado e por isto é motivo de renovação em nossas vidas, o que aprendemos quando crianças melhor seria se nossa amada filosofia fosse ouvida quando ainda éramos jovens, quantas escolhas melhores poderíamos ter feito, quanto nossos pais poderiam ter vivido melhor sem os limites do azul ou cor de rosa.
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