Então, quem nunca parou no meio da vida e se perguntou: " O que passava na minha cabeça quando decidi fazer isso?" É tipo aquele momento em que a gente olha para trás e pensa: "Será que meu GPS interno estava de férias?". Então, imagino que todos estejamos nesta jornada espiritual meio doida, porém vamos dar uma pitada de situações cotidianas com a presença de nossos amigos filósofos, vai ficar interessante.
A Dança Entre Mente e Espírito:
Sabe quando você decide aceitar aquele novo emprego que pareceu uma boa ideia na hora, mas na prática é tipo nadar contra a correnteza? É a mente e o espírito fazendo um samba meio desengonçado, cada um no seu ritmo, um puxa para um lado e o outro puxa para o outro. Às vezes, é aquela intuição gritando "pare!", mas a mente insiste em dar uma de teimosa, a razão fala mais alto nos dizendo que emprego não está fácil e cavalo encilhado quando passa não se pode perder, é subir e galopar, tem situações que só vamos saber se vai dar certo depois de vivermos a experiência.
Imaginemos Sócrates ou Platão dando um
rolê pelo labirinto das nossas decisões. Ele diria que a mente e o espírito são
como duas metades de uma maçã filosófica. Enquanto a mente busca a verdade
lógica, o espírito dança na melodia da intuição. Talvez, ao decidir entre o
pragmatismo e a inspiração, estejamos buscando o equilíbrio platônico, mesmo
sem saber quem seja Sócrates ou Platão.
Consciência, meu camarada:
Imagine aquela vez em que você decidiu furar a dieta e devorar uma barra de chocolate inteira. A consciência era tipo o anjinho no seu ombro dizendo "cuidado com as calorias", mas o diabinho estava lá gritando "vai fundo!". Cultivar a consciência é como ter um personal trainer espiritual. A dieta só vai funcionar se houver um sentido e um propósito bem claros, aliado a isto a força de vontade, as decisões para cristalizarem em atitudes precisa ter muitas respirações profundas antes de dar ação as mãos e a boca.
Se Aristóteles estivesse por aqui, ele sugeriria que a consciência é a chave para uma vida virtuosa. Aquela voz interior que nos faz questionar nossas escolhas, como se fosse a razão ética nos lembrando do que é certo. Ao cultivar a consciência, estamos trilhando o caminho da excelência moral, pelo menos segundo o mestre Aristóteles.
Enfrentando Desafios:
E quando você resolveu aprender a andar de skate aos 30 anos? Claro, os tombos eram inevitáveis, mas cada queda era tipo um lembrete cósmico de que até as situações mais desafiadoras podem ser oportunidades de crescimento. É como se a vida dissesse: "E aí, preparado para o próximo truque?" Existem desafios maiores que aqueles quando éramos mais jovens, antes o corpo ajudava, depois dos trinta se a pessoa não tinha o hábito de exercitar-se fica ainda mais difícil enfrentar o desafio, a lição serve para quando olhamos para o horizonte e topamos um desafio, antes de dar andamento é preciso pensar sobre as necessidades inerentes ao projeto, então o planejamento vem antes para evitar tomar um tombo e cair do skate.
Quando Nietzsche olha para as decisões desafiadoras, ele talvez veja a vontade de poder em ação. Cada desafio é uma oportunidade de afirmar nossa existência, de superar as adversidades e criar nossa própria moralidade. Às vezes, o que não nos mata, realmente nos fortalece, como diria o filósofo alemão.
Propósito, meu Consagrado:
Digamos que você decidiu largar o emprego seguro para seguir seu sonho de abrir uma padaria. Parece maluquice, né? Mas aí, aos poucos, você percebe que está dando um novo sabor à sua vida e à dos outros. O propósito muitas vezes se revela quando ousamos sair da zona de conforto, o medo neste momento serve para analisarmos o que poderá dar errado e com isto fazermos o certo, planejar para executar, todos nós somos empreendedores, basta ver que a vida exige de cada sua cota de criatividade para superarmos nossas fragilidades.
Kant, o defensor do dever moral, poderia argumentar que ao seguir um propósito mais elevado, estamos agindo de acordo com um imperativo categórico. Ao alinhar nossas decisões com princípios universais, estamos contribuindo para a ordem moral do universo, ou algo assim.
Razão e Intuição, os Dois Lados da Força:
E aquela vez em que você comprou um carro só porque achou a cor legal, ignorando o fato de que mal cabia na sua garagem? A mente dizia "prático", mas a intuição sussurrava "isso vai dar problema". A força está em equilibrar os dois lados, fazer a mente e a intuição dançarem juntas na pista da decisão, neste caso as decisões por impulso têm de ser evitadas, com isto evitamos problemas.
Para Descartes, a mente e a intuição são como os dois lados de uma moeda cartesiana. Ele diria: "Penso, logo intuo." Equilibrar a razão e a intuição é como equilibrar a dualidade da mente humana. Afinal, "cogito, ergo sum."
Penso que ao nos questionarmos sobre o que estava em nossa cabeça naquela decisão, vamos lembrar de que todo mundo está nesse barco. Seja na escolha do almoço ou na mudança de carreira, cada decisão é um capítulo da nossa jornada meio maluca. Vamos abraçar o mistério, aprender com cada escolha e transformar até os momentos mais simples em aventuras espirituais? Vamos lá, a vida é curta demais para não embarcar nessas loucuras.
Então, meus amigos filósofos de plantão, ao se questionar sobre o que estava na sua cabeça ao tomar aquela decisão, saibam que estão participando de um diálogo com os grandes mestres do pensamento. Cada escolha é um exercício filosófico, uma busca pela verdade, pela moralidade, e, quem sabe, pela felicidade, se pensarmos na perspectiva de Aristóteles. Bora filosofar na prática da vida!
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