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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Proporção e Moderação

Acordei com uma sensação de urgência, como se o dia fosse um balde transbordando de compromissos. A primeira coisa que fiz foi checar meus e-mails enquanto tomava um gole de café, já morno. Entre reuniões, prazos e mensagens, a palavra "equilíbrio" parecia um luxo distante. E foi justamente essa ausência de equilíbrio que me fez pensar na importância da proporção e moderação no nosso dia a dia.

A Comida no Prato

Quem nunca passou por isso? Olhos maiores que a barriga. No buffet a quilo, aquela tentação de colocar um pouco de tudo no prato, misturando sabores e texturas que acabam competindo entre si. Em vez de uma refeição prazerosa, temos uma bagunça no prato e, frequentemente, uma sensação de peso e arrependimento depois. Aristóteles, o filósofo grego, já falava sobre a “justa medida” ou “mesótes”, defendendo que a virtude está no meio-termo entre dois extremos. No caso do nosso prato de comida, moderação é a chave para apreciar verdadeiramente os sabores e sair satisfeito.

O Tempo Dedicado ao Trabalho

Vivemos numa sociedade que muitas vezes glorifica o excesso de trabalho. As longas horas no escritório são vistas como um sinal de dedicação, mas frequentemente levam ao esgotamento. Eu, por exemplo, passei várias noites tentando terminar um projeto, apenas para descobrir que meu desempenho caía drasticamente conforme a noite avançava. Bertrand Russell, filósofo britânico, dizia que “o trabalho é apenas uma parte da vida e não o seu propósito final”. Moderação no trabalho significa também reservar tempo para lazer, descanso e outras atividades que nos trazem alegria e completude.

Redes Sociais

Quantas vezes pegamos o celular “só para dar uma olhadinha” e, quando percebemos, já passaram horas rolando o feed? A sensação de estar conectado a tudo e todos pode ser viciante, mas também nos rouba momentos preciosos do mundo real. Sêneca, o estoico, alertava sobre o uso sensato do tempo, afirmando que muitas vezes gastamos nosso tempo de forma irresponsável. Moderar o uso das redes sociais nos permite viver mais plenamente o presente, sem a constante distração do virtual.

Comentário de um Filósofo Budista

Para complementar essas ideias, podemos recorrer aos ensinamentos do Budismo, onde a prática da moderação é fundamental. Thich Nhat Hanh, monge zen-budista vietnamita, ensina a importância da plena consciência e do equilíbrio em todas as ações. Ele afirma: “A paz está presente aqui e agora, em nós mesmos e em tudo o que fazemos e vemos. A questão é se estamos ou não em contato com ela.” Para Thich Nhat Hanh, a prática da moderação é um caminho para estar em contato com essa paz interior, evitando os extremos que nos afastam de nós mesmos.

Encontrando o Equilíbrio

Proporção e moderação não são sobre renunciar às coisas que gostamos, mas sim sobre encontrar um equilíbrio que nos permita apreciá-las sem excessos. Seja no prato de comida, nas horas de trabalho ou no uso das redes sociais, a chave está em reconhecer nossos limites e agir com consciência. Afinal, como disse Aristóteles, "a virtude está no meio-termo". E talvez seja nesse meio-termo que encontraremos a verdadeira satisfação e harmonia em nossas vidas.

Assim, da próxima vez que me deparar com um buffet a quilo ou uma longa lista de e-mails, vou tentar lembrar das palavras dos filósofos e buscar a justa medida. Quem sabe assim, entre um café morno e outro, eu encontre o equilíbrio que tanto procuro.

Incorporando os ensinamentos de Thich Nhat Hanh e outros pensadores, podemos perceber que a moderação não é uma limitação, mas uma forma de viver plenamente. A arte de encontrar o equilíbrio no cotidiano é um exercício contínuo, mas que traz recompensas duradouras. Seja na alimentação, no trabalho ou nas redes sociais, a moderação nos permite aproveitar o melhor de cada momento, sem cair nos excessos que nos desvirtuam da verdadeira paz e felicidade.

domingo, 14 de janeiro de 2024

Qualidade de Presença


No cenário agitado da vida moderna, encontrar momentos de verdadeira presença tornou-se um desafio cada vez maior. No entanto, ao mergulharmos nas profundezas da filosofia budista, encontramos um tesouro de sabedoria que lança luz sobre a importância transcendental da qualidade de presença, através de seus preceitos podemos ter uma ideia de como elevar nossa qualidade de presença. Vamos usar nossa imaginação para entender o que acontece em nosso cotidiano e muitas vezes seguimos em frente no automático.

Falta de Qualidade de Presença:

Vamos imaginar a cena: você está sentado à mesa, tentando comer o jantar enquanto assiste a um vídeo engraçado no seu smartphone. A comida está lá, mas sua mente está a mil por hora, divagando sobre o trabalho, a lista de afazeres, e até mesmo sobre o que vai acontecer no próximo episódio da sua série favorita. Você não está saboreando a comida, nem realmente prestando atenção ao vídeo. É como se você estivesse em piloto automático, fisicamente presente, mas mentalmente em outro planeta.

Qualidade de Presença no Cotidiano:

Agora, vamos imaginar outra cena: você está sentado na mesma mesa, mas desta vez, desliga o smartphone. Respira fundo e observa o vapor subindo da sua refeição. Pega os talheres e começa a saborear cada garfada. Sente a textura, o sabor e até mesmo a temperatura da comida. Seus pensamentos estão presentes, focados na experiência à sua frente. Sem preocupações futuras ou remorsos passados, apenas você e seu jantar.

Na falta de qualidade de presença, você mal lembra o que comeu, porque sua mente estava em outro lugar. Já no momento de clareza, a experiência é intensa e gratificante. Você não só alimenta o corpo, mas também nutre a mente, absorvendo cada detalhe do presente. Então, a próxima vez que se encontrar perdido em pensamentos enquanto faz algo rotineiro, tente desacelerar, desligar as distrações e realmente estar lá. Pode ser surpreendente como a qualidade de presença pode transformar até os momentos mais simples em algo extraordinário. A atenção plena no momento presente faz toda a diferença em nossa qualidade de vida, vamos então, aproveitar alguns ensinamentos.

O Buda, o iluminado Siddhartha Gautama, foi um mestre em destacar a centralidade da atenção plena em sua jornada espiritual. Ele nos ensinou que a verdadeira liberdade e contentamento só podem ser encontrados no momento presente, e não em uma busca constante por algo no futuro ou remoendo o passado.

Um mestre budista notável, Thich Nhat Hanh, destaca a importância da prática da atenção plena em nossas vidas diárias. Ele nos encoraja a caminhar, comer, respirar e, de fato, viver de maneira consciente. Em sua obra "O Milagre da Atenção Plena", ele destaca que a verdadeira revolução é estar presente e totalmente engajado com a vida, sem ser consumido por preocupações ou distrações incessantes. A meditação mindfulness, uma prática central no Budismo, é uma ferramenta poderosa para cultivar a qualidade de presença. Ao direcionar nossa atenção para a respiração e observar os pensamentos sem se prender a eles, desenvolvemos uma habilidade de estar conscientes do momento presente, independentemente das circunstâncias externas.

A qualidade de presença, ou "sati" em Pali (uma das línguas antigas usadas nas escrituras budistas), é vista como uma das pedras angulares do caminho óctuplo, que é um guia para uma vida ética e consciente no Budismo. Ela representa a atenção plena em todas as atividades, desde as mais simples até as mais complexas.

Pensa só, a qualidade de presença é tipo o super-herói que ninguém percebe, mas que está lá salvando o dia e prevenindo acidentes sem a gente nem perceber. Quando estamos totalmente presentes no que estamos fazendo, tipo dirigindo, trabalhando ou operando equipamentos, é como ter um escudo contra a distração e o desastre. Imagina você dirigindo e sua mente lá na lua pensando em mil coisas. Pode dar ruim, né? Agora, se você está ligado, curtindo o vento batendo, olhando a estrada, a chance de perceber e evitar um perrengue aumenta pra caramba.

E no trabalho, a falta de qualidade de presença pode ser o gatilho para acidentes bobos ou até sérios. Mexer com equipamentos sem estar 100% atento é receita para desastre. Até um simples escorregão pode virar um problemão se você não está ligado. A dica é simples: desliga as distrações, foca no que está fazendo, e pronto, está fazendo a sua parte para evitar acidentes. A qualidade de presença é tipo um seguro invisível que a gente tem. Então, se liga, e vamos manter a cabeça no jogo para não se dar mal. É melhor prevenir do que remediar.

Na sociedade contemporânea, onde as distrações são abundantes, a prática da qualidade de presença pode parecer desafiadora. É essencial reconhecer que a verdadeira riqueza da vida se desdobra no momento presente. Ao integrar as lições da filosofia budista em nossas vidas, podemos aprender a apreciar cada respiração, cada passo, cada encontro. Ao fazer isso, não apenas honramos os ensinamentos dos mestres budistas, mas também abrimos caminho para uma existência mais rica, mais significativa e mais autêntica. A qualidade de presença não é apenas uma prática espiritual; é um convite para viver plenamente, aqui e agora.

A presença vai além do simples fato de estarmos atentos, não é apenas sensorial, pois é uma presença com qualidade por envolver todos nossos sentidos, coração e mente, acolhendo com generosidade o real, o mundo e os outros. Um outro exemplo da qualidade de presença pode muito bem valer para nossas viagens de passeio e turismo. A qualidade de presença em uma viagem de lazer transcende a mera visita a pontos turísticos, implicando uma imersão mais profunda na cultura local. Ao escolher explorar mercados locais em vez de recorrer a opções de fast food padronizadas, estabelecemos conexões mais autênticas, interagindo com vendedores e absorvendo a essência única do destino.

Essa abordagem se estende também às interações com as pessoas locais, enfatizando a importância de dedicar tempo para ouvir suas histórias e entender seus costumes. Ao visitar pontos turísticos, a qualidade de presença se manifesta na pausa para observar, absorver a atmosfera e, sempre que possível, engajar-se com os habitantes locais. É através desse comprometimento genuíno com cada momento e experiência que uma viagem se transforma de uma simples visita a uma jornada rica em significado e enriquecimento pessoal.

Agora já é possível perceber que a qualidade de presença vai muito além do que a gente pensa. Não é só ficar ali, física e mentalmente, é tipo uma vibe de mergulhar de cabeça no momento. Imagina você está com os amigos, e ao invés de ficar pensando na reunião do dia seguinte, você está lá, trocando ideia, rindo sem se preocupar muito com o futuro. É como se a mente desse um "pause" nas preocupações e curtisse o agora.

E viajar, é onde isso brilha forte. Não é só tirar selfie nos pontos turísticos, é absorver o lugar de verdade. É experimentar a comida local sem pressa, conversar com quem mora lá, entender as sutilezas da cultura. A qualidade de presença transforma uma viagem comum em uma aventura que gruda na memória.

Até nas coisas do dia a dia, tipo um almoço em família, perceber a qualidade de presença é sentir o papo rolando, as risadas sinceras, sem ficar pensando em mil outras coisas. Até a caminhada no parque, o café da manhã preguiçoso, tudo fica mais intenso quando você está de verdade lá, presente. Então, vamos dar mais valor a essa atitude de qualidade de presença, porque ela é tipo o segredo para aproveitar a vida no modo hardcore, sabe? Não é só existir, é viver cada pedaço do caminho, sem se perder no passado ou futuro. É como se a vida ficasse mais colorida quando a gente está realmente lá, vivendo. Então, deixa a mente dar uma folga nas preocupações, curte o momento, e veja como tudo muda!

 

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Resenha do livro Paz é Cada Passo: O Caminho da atenção plena de Thích Nhất Hạnh


Este é um tipo de livro que entramos na leitura de um jeito e ao final saímos de outro, o que ele tem para nos ensinar fará muita diferença na vida da maioria das pessoas, seja pela sensibilidade das estórias e poemas, seja pela técnica budista nos contemplará com ensinamentos como ferramentas de uso diário na vida de todas as pessoas, além de tudo é inspirador e muito prático.

Sinopse: Paz é cada passo é um guia para uma jornada exatamente nessa direção. Thich Nhat Hanh começa ensinando como respirar conscientemente e estar consciente dos pequenos atos em nossas vidas cotidianas, depois nos mostra como usar os benefícios da atenção e concentração para transformar e curar estados psicológicos difíceis. Finalmente ele nos mostra a conexão entre a paz interior, pessoal, e a paz na Terra. Este é um livro de muito valor. Pode mudar a vida dos indivíduos e a vida da nossa sociedade.

O autor Thích Nhất Hạnh, nasceu em 11/10/1926 em Hue, Vietnã, é um monge budista, pacifista escritor e poeta Vietnamita. Um dos mestres do zen-budismo mais conhecidos e respeitados no mundo de hoje, poeta e ativista da paz e dos direitos humanos. Nascido na região central do Vietnã, ele se juntou aos monges na idade de dezesseis anos. Ele é respeitado mundialmente pelos seus ensinamentos budistas poderosos e pelo seu exemplo de vida, seu ensinamento-chave reside na crença de que, através do mindfulness, podemos viver em plenitude no momento presente, e que essa é, aliás, a única forma de desenvolvermos a paz, tanto em nós mesmos como no mundo.

Pioneiro a trazer o mindfulness para o Ocidente, sobreviveu a três guerras, a perseguições e a mais de cinco décadas anos de exílio, fundou seis mosteiros e dezenas de centros de prática de mindfulness em todo o mundo. Escreveu mais de cem livros de poesia, ficção e filosofia, e foi proposto para o Prémio Nobel da Paz por Martin Luther King, que o apelidou de «apóstolo da paz e da não violência». Thich Nhat Hanh viveu na França por muitos anos, perto de Bordéus, num mosteiro budista por si fundado chamado Plum Village, que é também um centro de meditação.

Atualmente com 94 anos e sofrendo os efeitos de um acidente vascular cerebral grave, Thich Nhat Hanh retornou à sua cidade natal, Hue, na região central do Vietnã, para passar o fim de sua vida no mosteiro onde tornou-se monge noviço aos 16 anos de idade.

Desde seu retorno ao templo Tu Hieu, no final de outubro de 2019, sua presença vem atraindo centenas de seguidores, alguns dos quais esperam dias na esperança de terem um vislumbre dele sendo levado pelo pátio do templo em sua cadeira de rodas.

O prefácio do livro tem a especial colaboração do Dalai Lama:

Thich Nhat Nanh começa por ensinar a plena consciência da respiração e a percepção de pequenos atos de nossas rotinas diárias, demonstrando depois como fazer uso dos benefícios da plena atenção e da concentração para transformar e curar estados psicológicos difíceis. Ele, finalmente, nos mostra a conexão entre a paz interior, pessoal e a paz na Terra. Este é um livro muito valioso. Ele pode transformar a vida das pessoas e a vida na nossa sociedade. DALAI LAMA

Paz é cada passo – O caminho da atenção plena é um livro de lembretes dividido em três partes que são: Parte I – Respire! Você está vivo; Parte II – Transformação e cura; Parte III – Paz é cada passo, constituído a partir de palestras, escritos publicados e não publicados e conversas informais com ele, por um pequeno grupo de amigos.

Um dos pontos mais interessantes é que ele introduz um conceito denominado ‘interser’, trata-se de uma inovadora forma de construção de valores que visa contribuir para uma maior consciência humana da interconexão de todos os seres, numa conexão intrínseca a doutrina e filosofia budista e a ideia existencial do ‘interser’, este insight é relevante também porque na atualidade vivemos tempos de produção acelerada sempre na busca do alcançar de metas, nos fazendo lembrar que todos somos responsável por tudo e por todos, sobretudo no que se refere à questão ética e sustentável dentro da perspectiva do conceito da interexistência, com o potencial de promover uma sociedade mais dialogal e pacífica, na relação dos seres humanos entre si e com a natureza, apresentando um caminho através da prática da atenção plena como potencial para promover uma ampliação da consciência a respeito da existência, de maneira que o praticante possa vivenciar a ideia da interexistência, isto é, a natureza do interser.

Nesta correria da vida contemporânea, tendemos a perder contato com a paz interior que está disponível a todo instante, ele em sua criatividade e habilidade encontra uma forma de tirarmos proveito das mesmas situações que normalmente nos pressionam e nos antagonizam. Para ele, um sino de igreja, um telefone tocando são usados como um sinal que nos lembra de retornar ao nosso verdadeiro eu.

O simples ato e hábito de lavar a louça com seus pratos sujos, luzes vermelhas de sinaleiras de veículos e engarrafamentos no trânsito são amigos espirituais e oportunidades no caminho da conscientização e atenção plena. As nossas satisfações mais profundas, os sentimentos de alegria e de completude mais profundos estão tão próximos ao nosso alcance quanto a nossa próxima respiração consciente e o sorriso que podemos esboçar agora após cada inspiração e expiração.

Thich Nhat Hanh no primeiro capítulo já nos dá a chave que abrirá as portas da atenção plena, ele começa ensinando como respirar conscientemente e estar consciente dos pequenos atos em nossas vidas cotidianas, depois nos mostra como usar os benefícios da atenção e concentração para transformar e curar estados psicológicos difíceis. Finalmente ele fala dos desajustes globais e nos mostra a conexão entre a paz interior, pessoal, e a paz na Terra.

Inspirando e expirando:

Inspirando, eu acalmo meu corpo.

Expirando, eu sorrio.

Habitando o momento presente,

Sei que este é um maravilhoso presente!

Cada capitulo é uma pílula é um método prático que serve para integrarmos os eventos cotidianos à busca pela paz interior, começando com a conscientização do respirar e do sorrir e se estendendo para o trabalho, o lazer, os relacionamentos, a família, a luta com a tecnologia, o dinheiro e a política, tudo a ver e adaptado com nossos hábitos contemporâneos.

O livro é uma coletânea de ensinamentos que servem como guia para meditar e refletir, essencialmente buscando ensinar como manter a mente desperta, ou seja, como viver no verdadeiramente no presente, enxergando o outro como real e não apenas como fantasmas.

Em uma de suas frases: “Não precisamos fazer uma longa viagem para admirar o azul do céu”.

Desde o início Thich Nhat Hanh, afirma que a chave e a base da paz interior e atenção plena está na respiração consciente, desfazendo a ideia de dualidade de corpo e mente, colocando-nos na real presença nas tarefas do dia-a-dia e felicidade:

 

“A plena consciência é o alicerce de uma vida feliz.”

 

Dentre seus grandes conselhos, especialmente nestes tempos de extremismos e radicalismos políticos e religiosos temos:

 

“Não idolatre ou se prenda a nenhuma doutrina, teoria ou ideologia. Os sistemas de pensamento são meios de orientação. Eles não são a verdade absoluta.”

 

Sua maneira de ensinar foi centrada em torno da respiração consciente, a consciência presente em cada respiração, cada momento do cotidiano são oportunidades do exercício da atenção plena, a paz está em cada passo.

 

A paz que experimentamos quando estamos exercitando é milagrosa, a pratica diária nos proporciona uma tranquilidade harmonizadora, nossa mente, nosso espírito, nosso organismo são beneficiados imediatamente, nota-se uma mudança radical na forma que vemos a vida, os problemas parecem perdem a intensidade, as soluções surgem naturalmente, o exercício é sem duvida um portal para um novo mundo. Experimente!

 

Fonte:

Nhat Hanh, Thich. Paz é cada passo: o caminho da atenção plena; tradução de Maria Goretti Rocha de Oliveira. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019