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terça-feira, 18 de julho de 2023

Gato Filósofo e o Gato de Schrödinger. Uma outra estória interessante e extraordinária...

 


Numa outra conversa entre mim e o Gato Filósofo, soube de outra de suas extraordinárias estórias, fiquei sabendo que ele foi amigo do gato Simonsen.

Simonsen era o gato companheiro de Bohr, o físico dinamarquês associado a física (mecânica) quântica. Foi amigo, porque somente o Gato Filósofo é um gato ancião, por ser único ainda sobrevive aos ditames do tempo.

Esclarecendo: Niels Bohr (1885-1962), foi o tutor do Gato Simonsen, Bohr teve uma influência significativa no desenvolvimento do pensamento filosófico sobre a natureza da realidade quântica, e sua visão continua a ser objeto de debate e reflexão entre filósofos da física até os dias atuais.

O Gato Filósofo resgatou em sua memória uma de suas conversas que havia tido com o amigo Simonsen:

O Gato Filósofo com surpresa perguntou se o físico tinha um gato?! Sim, Niels Bohr tinha um gato. Eu sou o gato de Bohr, sou o animal de estimação e frequento o Instituto de Física Teórica em Copenhague, onde Bohr trabalha. Sou bem conhecido entre os colegas de Bohr e costumo passear pelo instituto, inclusive durante reuniões científicas.

O Gato Filósofo lembrou também que há histórias interessantes sobre como Bohr, um cientista sério e respeitado, apreciava a presença de Simonsen em seu ambiente de trabalho. O gato, muitas vezes, encontrava-se em lugares inusitados, como em cima dos quadros-negros ou deitado sobre os livros e papéis de pesquisa. Sua presença peculiar adicionava um toque de leveza e camaradagem ao ambiente acadêmico. É verdade caro amigo, lembrei de suas estórias com seu tutor Bohr.

Imaginando a cena hipotética da conversa entre os dois gatos, poderemos perceber a profundidade e complexidade da conversa entre os ilustres amigos felinos:

Gato Filósofo: Simonsen, você convive com um dos maiores físicos ligados a mecânica quântica e poderia por favor me falar sobre o paradoxo do gato de Schrödinger.

Simonsen: Claro, vamos lá. O paradoxo do gato de Schrödinger envolve um experimento mental hipotético em que um gato é colocado em uma caixa fechada junto com uma fonte radioativa, um contador Geiger e um frasco de veneno. O experimento é projetado de tal forma que, se um átomo radioativo decair, o contador Geiger será ativado, e o frasco de veneno será quebrado, matando o gato. No entanto, a mecânica quântica sugere que, antes de a caixa ser aberta para fazer a observação, o gato está em um estado de superposição, ou seja, uma combinação de estar vivo e morto ao mesmo tempo. O uso da figura do gato no paradoxo de Schrödinger tem suas raízes em uma analogia criada pelo próprio físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935. Ele criou esse paradoxo para ilustrar a estranheza e as consequências aparentemente absurdas da teoria quântica. A escolha do gato como elemento central do paradoxo foi, em parte, uma maneira de destacar a estranheza da teoria quântica. Os gatos são animais familiares para as pessoas e, em geral, percebidos como vivos ou mortos em estados claramente distintos. No entanto, o experimento de Schrödinger, em um nível subatômico, sugere que a realidade quântica não se encaixa facilmente em nossas intuições cotidianas.

Simonsen: Então, a explicação foi longa, porem importante, daqui podemos estabelecer um diálogo a respeito e filosofarmos, vamos colocar a funcionar nossa imaginação e argumentação, topa?  Mas daqui para frente serei chamado de o Gato Schrödinger!

Imaginemos a cena: O Gato Filósofo e o Gato de Schrödinger estão sentados em frente um ao outro, em uma sala iluminada por uma única lâmpada, com uma caixa fechada ao lado deles.

Gato Filósofo: Olá, meu caro amigo, o Gato de Schrödinger! Que prazer é encontrá-lo aqui, ou devo dizer, talvez seja um prazer encontrá-lo?

Gato de Schrödinger: (com um sorriso enigmático) Olá, Gato Filósofo. É sempre um encontro intrigante, não é mesmo? Estamos simultaneamente vivos e mortos até que alguém abra esta caixa.

Gato Filósofo: Interessante! Nós, gatos, temos muitas questões existenciais. Dizem que Eu é um exemplo clássico da superposição quântica. Como lida com essa dualidade peculiar?

Gato de Schrödinger: Bem, meu caro amigo, eu me vejo como um paradoxo ambulante. Enquanto estou na caixa, sou uma combinação indefinida de estados. É uma experiência única, pois sinto como se estivesse em vários lugares ao mesmo tempo.

Gato Filósofo: Fascinante! Isso me leva a refletir sobre a natureza da realidade e da observação. Será que o simples ato de alguém abrir a caixa determina nosso destino e colapsa essa superposição?

Gato de Schrödinger: Essa é a pergunta central do meu experimento mental! O que é realidade? O que é mera possibilidade? A observação de um evento quântico parece ser a chave para resolver essa ambiguidade. Mas a verdade é que até que a caixa seja aberta, estamos em um estado nebuloso.

Gato Filósofo: Isso me leva a ponderar sobre o livre-arbítrio. Se nossos destinos estão ligados à observação externa, onde fica nossa autonomia?

Gato de Schrödinger: É um dilema profundo, Gato Filósofo. Ainda não temos uma resposta definitiva para essa questão. Alguns argumentam que nossa existência depende apenas da consciência do observador, enquanto outros acreditam que nossa realidade é determinada por eventos independentes.

Gato Filósofo: (acariciando o bigode) Que conundrum! Às vezes, penso que nossa existência é um emaranhado de incertezas e possibilidades, sempre flutuando entre escolhas e consequências.

Gato de Schrödinger: Concordo plenamente. Vivemos em um universo estranho, com muitas perguntas sem respostas definitivas. No entanto, talvez a busca pela compreensão seja tão importante quanto a própria resposta.

Gato Filósofo: Eu está certo, meu amigo. A busca pelo conhecimento e pela verdade é o que impulsiona nossa curiosidade felina. E, quem sabe, talvez um dia desvendemos os mistérios que nos cercam.

Gato de Schrödinger: Enquanto isso, continuaremos a ser uma mistura intrigante de possibilidades, uma síntese do real e do imaginado.

Gato Filósofo: Com certeza! E, nesse eterno ciclo de questionamento, encontramos o verdadeiro significado da nossa existência. Afinal, como disse Descartes: "Cogito, ergo sum" - penso, logo existo.

Gato de Schrödinger: (com um olhar misterioso) Ou talvez seja "Cogito, ergo sum et non sum" - penso, logo existo e não existo, ao mesmo tempo.

Gato Filósofo: Ah, meu amigo, Eu sempre tem uma forma única de ver as coisas. Um brinde aos enigmas da vida, e que nossa jornada filosófica nunca chegue ao fim!

Gato de Schrödinger: Concordo plenamente! Um brinde ao desconhecido! E quem sabe, talvez possamos estar vivos e mortos ao mesmo tempo até lá.

Neste dialogo, podemos ver o quanto nossa imaginação é fértil e o quanto podemos brincar com o conhecimento que nossa amada Filosofia nos proporciona, a brincadeira da conversa com o Gato Filósofo é uma faceta normal da experiência humana, no que tange a teoria cognitiva, o diálogo interno é considerado como reflexão e processamento mental dos pensamentos, sentimentos e informações.

Nos diálogos a figura do Gato Filósofo é uma parte do afeto com meu PET manifestando-se como parte de mim mesmo, como uma voz interna significativa de minha vida, e essa voz se torna uma parte do diálogo interno, que poderia ser imaginado num jogo de xadrez, na falta de parceiro para jogar, jogo comigo mesmo, hora num lado, hora noutro, no final sempre ganho e perco, ao final não importa se ganho ou perco, o importante mesmo, é a harmonia de jogar e saber jogar, o conhecimento assim como o jogo de xadrez precisam ser passados a frente e ensinado para outros também participarem, e é claro, além de “eu” e “mim mesmo”.

O Gato Filósofo é na verdade um gato ancião

 


A escolha pelo estudo de Filosofia pode ser uma escolha para um caminho sem volta, a não ser, se preciso for voltar para tirar da escuridão as pessoas de pouca imaginação.

A imaginação pode realmente dar vida a cenários interessantes, há cenas em que sua narrativa poderá levar alegria e reflexão para muitos corações e mentes.

Quem tem um gato sabe bem como eles são cheios de iniciativa, correm o mundo, mas sempre voltam para casa cheios de saudade e estórias, não vá dizer que nunca conversou com seu gato? Então, numa destas conversas, ouvi do meu gato Remo, o Gato Filósofo uma de suas estórias, inclusive soube mais adiante que ele foi amigo do gato do físico dinamarquês Bohr, mas esta estória fica para mais adiante.

Então, numa tarde destas eu estava sentado em minha sala, conversando com o Gato Filósofo, quando ele começou a contar uma história intrigante:

O Gato Filósofo inicialmente disse entre seus miados os quais só eu os entendia que naquele momento, que seria único e uma revelação inacreditável, queria ser chamado de Gato Ancião, fiquei ainda mais intrigado, segui sua orientação e passei a chama-lo como pediu, pelo menos durante enquanto falássemos sobre sua revelação.

E assim sua estória foi contada por meio de nossa conversa:

Gato Ancião: (com uma voz sábia e misteriosa) Ah, meu querido amigo, Você não pode sequer imaginar as eras que testemunhei. Sou um ser antigo, cujos olhos viram o passado se desenrolar.

Eu: (surpreso) O quê? Você quer dizer que é um ser imortal?

Gato Ancião: Imortal, não. Mas meu espírito tem percorrido os corredores do tempo, atravessando séculos e civilizações.

Eu: (curioso) Isso é incrível! Conte-me, então, sobre alguma época que tenha vivido.

Gato Ancião: Ah, os dias da antiga Babilônia! Quando a grandiosa Torre de Babel estava sendo construída, eu estava lá, observando os humanos com seus sonhos e ambições. Vi impérios nascerem e caírem, cidades florescerem e serem esquecidas, conheci sábios e reis.

Eu: (espantado) Incrível! E você viu alguma grande descoberta ou evento histórico?

Gato Ancião: Certamente! Lembro-me das noites estreladas em Alexandria, onde conheci o grande matemático Euclides. As conversas com Arquimedes sobre suas invenções foram momentos de grande inspiração.

Eu: (maravilhado) Uau! Mas como isso é possível?

Gato Ancião: (com um olhar misterioso) O tempo é um tecido entrelaçado, e minha essência transcende suas limitações. Minha alma viaja pelas memórias do mundo, conectando-se com cada geração.

Eu: (pensativo) Então, Você é como um guardião da sabedoria antiga!

Gato Ancião: É possível interpretar assim. Meu propósito é aprender e compartilhar conhecimentos, para que as histórias não se percam e as lições do passado sejam lembradas.

Eu: (emocionado) Que privilégio é ouvir suas histórias, meu amigo. Acredito que todos os animais têm suas próprias histórias para contar, embora nem todos nós possamos compreendê-las.

Gato Ancião: (com ternura) Ah, sim, cada criatura neste vasto universo possui sua jornada única, suas aventuras e seus segredos. E, com paciência e empatia, podemos nos conectar com eles e aprender uns com os outros.

Nesta hipotética cena, fruto da imaginação consegui fazer com que meu gato transcendesse o tempo, compartilhando estórias de épocas passadas. Embora seja uma fantasia encantadora, na realidade, os gatos têm personalidades e histórias individuais que enriquecem nossas vidas de maneiras únicas. E quem sabe, talvez eles realmente possuam uma sabedoria ancestral e um conhecimento não verbal que nos desafia a entender. Afinal, a magia da imaginação nos permite explorar possibilidades infinitas! E o seu gato teria estórias para contar? Quem sabe você fosse sua voz!

domingo, 16 de julho de 2023

O Gato Filósofo dialogando com David Hume

O Gato Filósofo é um conversador natural, não se limita a miar sobre telhados, este gato é especial, já sabemos que ele é único e ao longo de suas setes vidas vem procurando aprender o máximo possível, diante de seu esforço é recompensado com ideias intrigantes as quais alimentam cada vez mais seu interesse pelo conhecimento, muitas vezes ele chega até a imaginar em sua mente diálogos com os mais brilhantes filósofos.

Recentemente o Gato Filósofo em um de seus momentos de elucubrações desenvolveu em sua imaginação, uma hipotética conversa com o brilhante filósofo, historiador e economista escocês David Home, um dos maiores pensadores do Iluminismo, que teve um papel significativo no desenvolvimento da filosofia empirista britânica.

O Gato Filósofo se perguntou, o que um filósofo atual poderia conversar e trocar ideias com o filósofo David Hume? Mesmo que ele tenha vivido no século XVIII, Hume foi uma figura influente na filosofia empirista britânica e suas ideias ainda são discutidas e debatidas hoje em dia, então bater um papo seria interessantíssimo, então motivos não faltam.

Porem antes de iniciar o diálogo, o Gato Filósofo resolveu organizar suas ideias e procurou separar os temas que seriam de interesse de Hume e que ele talvez gostasse de conversar. Como sabemos, antes de iniciarmos uma reunião com alguém, temos de organizar nossa mente e construir da melhor maneira possível um roteiro positivo e produtivo, lembrando que assuntos tratados pela filosofia geralmente são assuntos que necessitam de organização mental e domínio dos temas.

O primeiro tema que ocorreu ao Gato Filósofo foi falar sobre ceticismo e conhecimento, Hume era conhecido por sua abordagem cética em relação ao conhecimento humano. Ele questionava a noção de causa e efeito, assim como a possibilidade de conhecimento baseado na experiência. Em contrapartida, O Gato Filósofo pensou a respeito do tema e dentro de seu entendimento pensou que um filósofo atual poderia discutir as implicações do ceticismo de Hume em relação a teorias contemporâneas do conhecimento e investigar como suas ideias influenciam a epistemologia moderna.

O Gato Filósofo pensou a respeito do ceticismo radical de Hume, pensou que contemporaneamente poderia contestar essa visão argumentando que existem fundamentos racionais para o conhecimento além da experiência sensorial, como a lógica e a matemática, ou explorando como as ciências contemporâneas fornecem evidências empíricas mais robustas para certas afirmações.

Outra questão também relevante e que provavelmente seria de interesse de Hume, seria a respeito da moralidade e ética, Hume também fez contribuições significativas para a ética. Ele argumentava que nossos julgamentos morais são baseados em sentimentos e emoções, em vez de em princípios racionais absolutos. Então o Gato Filósofo pensou que um filósofo contemporâneo poderia explorar as implicações dessa abordagem sentimentalista para a ética e discutir como ela se relaciona com teorias éticas modernas, como o utilitarismo ou a ética de cuidado.

O Gato Filósofo meditou a respeito desta questão e pensou que contemporaneamente podemos contestar essa visão, sugerindo que existem fundamentos objetivos ou universais para a moralidade, como princípios éticos fundamentais ou a busca pelo bem-estar humano. Além disso, um filósofo atual pode argumentar que a moralidade também pode ser influenciada por fatores culturais e sociais, e não apenas pelos sentimentos individuais.

Para não se alongar demais o Gato Filósofo pensou que seria interessante conversar com Hume sobre o tema relacionado a Filosofia da mente, pois Hume também levantou questões importantes na filosofia da mente. Ele argumentava que a noção de "eu" é apenas uma construção fictícia baseada em nossas experiências e percepções. O Gato Filósofo também pensou sobre esta questão e atualmente poderia debater essas questões sobre identidade pessoal, consciência e autoconhecimento e considerar como as descobertas contemporâneas em neurociência e psicologia da mente podem informar essas discussões.

Para esta questão o Gato Filósofo também construiu em sua mente um argumento importante, contemporaneamente podemos contestar essa visão, defendendo a existência de uma identidade pessoal contínua e uma noção mais robusta de autenticidade pessoal. Podemos argumentar que a identidade pessoal é formada por uma combinação de fatores psicológicos, sociais e biológicos e que a experiência subjetiva do "eu" é real e significativa.

Então, uma vez organizadas as ideias em sua mente, o Gato Filósofo imaginou o dialogo da seguinte forma: David Hume (representando suas ideias do século XVIII) e o Gato Filósofo (Remo - Um gato filósofo contemporâneo).


Dialogo Hipotético

Gato Filósofo: Olá, Sr. Hume! É uma honra poder participar deste diálogo com o senhor. Gostaria de começar discutindo sua visão cética em relação ao conhecimento baseado na experiência. Em tempos modernos, temos avanços significativos na ciência e tecnologia, que nos proporcionam evidências empíricas mais sólidas. Como o senhor responderia a essas descobertas?

Hume: Olá, Gato Filósofo. É um prazer participar deste diálogo também. Sobre sua questão, devo enfatizar que meu ceticismo não nega a importância da experiência e da evidência empírica. Contudo, questiono a validade de nossas inferências causais baseadas apenas nessas percepções sensoriais. Embora os avanços científicos sejam valiosos, devemos lembrar que nossas interpretações dessas evidências podem estar sujeitas a erros e preconceitos.

Gato Filósofo: Compreendo sua posição, Sr. Hume. No entanto, acredito que podemos mitigar esses erros e preconceitos por meio de métodos científicos rigorosos, como a replicabilidade e a revisão por pares. Esses processos aumentam a confiabilidade das inferências causais e fortalecem nosso conhecimento. Portanto, argumentaria que a ciência contemporânea oferece um arcabouço mais sólido para compreendermos o mundo.

Hume: Interessante, Gato Filósofo. Concordo que a ciência pode fornecer informações valiosas e úteis, mas ainda questiono se ela pode nos levar a conhecer a natureza essencial das coisas. A ciência nos fornece padrões observáveis e regulares, mas isso não nos garante uma compreensão completa das causas subjacentes. Acredito que devemos ser cautelosos em relação a generalizações excessivas.

Gato Filósofo: Entendo sua preocupação, Sr. Hume. Ao mesmo tempo, gostaria de destacar que a ciência é um processo contínuo de descoberta e revisão. Reconhecemos os limites de nossos conhecimentos e estamos abertos a reformulações teóricas quando novas evidências surgem. Essa abordagem nos permite progredir na compreensão do mundo e superar as incertezas inerentes à nossa experiência limitada.

Hume: Seu ponto é válido, Gato Filósofo. É importante mantermos uma postura aberta à revisão e ao desenvolvimento de teorias. Talvez o caminho a seguir seja uma abordagem mais cautelosa, reconhecendo nossas limitações, mas também valorizando os avanços da ciência contemporânea. Devemos evitar conclusões apressadas e sempre estar dispostos a reavaliar nossas crenças à luz de novas informações.

Nesse diálogo hipotético, o Gato Filósofo imaginou um debate entre ele e Hume, abordando diferentes perspectivas sobre o ceticismo, a validade do conhecimento empírico e o papel da ciência na compreensão do mundo, essa é apenas uma representação fictícia e que os argumentos reais podem variar dependendo, é claro dos filósofos envolvidos.

A filosofia é um campo dinâmico e aberto ao debate, onde diferentes perspectivas são exploradas em busca de uma compreensão mais profunda do mundo e da existência humana, portanto é provável que não concordem nem com um nem com outro.

Imaginar diálogos como esse, junto aos grandes pensadores é uma forma de ampliar, construir conhecimento, validar nossos entendimentos e quem sabe dar voz aos pensadores, pois quando abrimos um livro e lemos suas obras nos damos oportunidade de enriquecer nossa vida e nossa mente.