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sábado, 25 de agosto de 2012

O HOMEM É UM ANIMAL POLITICO




Estamos vivendo momento de grande importância, a soma das decisões individuais irão decidir os rumos de nossa sociedade.
É na política que podemos exercer nossa vontade, para cada voto consciente e refletido, obteremos eco a nossos anseios, e com certeza as chances de acertar se multiplicam.
Em grande numero ouvimos as pessoas falarem em política, sem terem presente o que significa e como o mundo aderiu as diferentes formas de governar.
Quem já ouviu a frase: O Homem é um animal político?, alguns afirmam que ouviram em algum momento, e acredito que devem ter imaginado o que esta frase contem? Será tão misterioso seu significado?
Faço sempre referência a dois filósofos que tratam muito bem do assunto do que seja a política, são eles: Aristóteles e Hobbes.

ARISTÓTELES
Zoon Politikon (Animal Político) é uma expressão utilizada pelo filósofo grego Aristóteles de Estagira (384 a.C – 322 a.C), discípulo de Platão, para descrever a natureza do homem – um animal racional que fala e pensa (zoon logikon), em sua interação necessária na cidade-Estado (pólis).
Pode-se afirmar, de maneira simples e direta que, para Aristóteles, o homem é um animal político na medida em que se realiza plenamente no âmbito da pólis. Segundo Aristóteles, a “cidade ou a sociedade política” é o “bem mais elevado” e por isso os homens se associam em células, da família ao pequeno burgo, e a reunião desses agrupamentos resulta na cidade e no Estado (“Política”, cap.I, Livro Primeiro). Todavia, esta rápida acepção carece de uma explicação detalhada, indispensável para uma melhor compreensão do termo. Até porque, bem sabemos, o autor de “Política”, “Ética a Nicômaco” e a "Magna Moralia” deixou-nos acima de tudo um legado de extremo rigor lógico que não pode ser jamais desconsiderado, faço referência ao “Pai da Lógica”.
Para Aristóteles, o homem é tão capaz de “desejos” e “afecções” (vontade ou alma desiderativa) quanto está apto a adquirir inteligência (razão ou alma racional). Complexo, o homem é o único zoon com capacidade para agir orientado por uma moral, de modo que suas ações e juízos resultam ora em vício, ora em virtude. Mas o que define essa moral? Existe nela um conteúdo invariável?
Para começar a responder a essas indagações preliminares, é preciso resgatar um pensamento aristotélico que remete ao núcleo do modelo republicano: a sociedade precede o indivíduo. Em outras palavras, o todo precede a parte. Para Aristóteles, um homem incapaz de “viver em sociedade” ou alheio ao Estado é um “bruto ou uma divindade”. Em algumas edições de “Política”, a frase dele é assim traduzida: “O todo deve, necessariamente, ser posto antes da parte”. Isso, obviamente, seria próprio de uma tendência gregária detectável em várias espécies. Mas, de acordo com Aristóteles, o diferencial do homem está no fato de ele não se unir aos demais apenas para a satisfação de seus desejos imediatos (reprodução, proteção, alimentação, etc.), saciados no seio da família ou da aldeia. Ele tende a ir além, dar vazão às suas potencialidades, e nesse ponto entra a importância da pólis (cidade)para sua realização.
Evidentemente, e amparado pelos debates sobre o tema, creio ser reveladora a ênfase dada por Aristóteles à comunicação humana. Ao conceituar as coisas (significar, classificar) e estabelecer relações mediadas pela palavra (retórica, argumentação), o homem detém a condição de quantificar e qualificar (racionalizar) suas ações, locais e objetos. E é também a partir da formação intelectual, moral e física que ele encontra o equilíbrio vital para atingir a virtude.
Em Artistóteles, a virtude é agir conforme a razão dos valores universais de uma determinada pólis. Ou seja, o que desejo como bom deve equivaler àquilo de melhor para a minha sociedade. E sejam quais forem as especificidades dessas regras, o bem comum será invariavelmente a felicidade, a justiça, o bem viver na sociedade política.
Assim, o homem é um animal político, pois, na pólis, ele consegue orientar-se pela conduta moral mediada por leis estabelecidas pelos elementos intelectuais (adquiridos no processo de formação) e moral (lapidada pelos hábitos racionais e pela experiência vivida). O homem é, portanto, um receptáculo pronto a receber e experimentar ensinamentos e vivências, sem os quais sua existência ficaria incompleta, sendo comandada apenas pelas vontades. A propósito, eis a razão para a prudência ser tão estimada na pólis aristotélica: somente com a experiência e a inteligência consegue-se antever as consequências de um ato desviante à moral do grupo.
É interessante perceber que o pensamento aristotélico não oferece uma receita dogmática fechada. Depreendemos da obra do filósofo grego que a grande chave da moral é o racionalismo, sendo o conteúdo dela determinado pelo consenso da sociedade política.
Em suma, o homem busca a pólis para viver a plenitude de suas potencialidades enquanto espécie, e para suprir condições que outros agrupamentos (família, aldeia) estão, quando isoladas, aquém de proporcionar. A pólis não exclui a dimensão da família, na qual o homem se reproduz e se abriga; na verdade, a pólis é a arena na qual ele faz escolhas e se relaciona por meio de regras que podem levá-lo à virtude. Observo, por fim, que Aristóteles não vê os homens como “naturalmente” virtuosos; eles possuem, na realidade, os predicados necessários para, na condição de animal político, obter a felicidade e o bem comum. O seu sentido de completude.
O ser humano em sua própria natureza seria incapaz de sobreviver isolado dos outros, o que gera a necessidade de constituir associações e o próprio Estado comum a todos. Aristóteles em seu estudo sobre a política humana, além de observar as cidades-estados gregas, buscou elaborar um estudo sobre uma ordem natural organizacional do homem.
O universo seria regido por leis eternas e imutáveis, da mesma forma o Estado, mesmo dependendo dos atos humanos, seria regido por uma constituição que expressaria a própria natureza do Estado. Nos textos de Aristóteles, o conjunto ou associação formada por vários povoados resulta numa cidade perfeita com todos os meios para se auto abastecer , com o objetivo de oferecer bem-estar a todos.
Aristóteles escreveu : “É por isso que podemos dizer que toda cidade é um fato da natureza, visto que foi a natureza que formou as primeiras associações; porque a cidade, ou sociedade civil, é o fim dessas associações. Ora, a natureza dos seres está em seu fim; porque o estado em que cada ser vem a encontrar-se, desde o momento de seu nascimento e até o seu perfeito desenvolvimentos.
É evidente, pois, que a cidade é por natureza anterior ao indivíduo, porque, se o indivíduo separado não se basta a si mesmo, será semelhante às demais partes com relação ao todo

HOBBES
Em Hobbes podemos entender que o homem é movido pelo instinto de conservação, e em sua luta diária pela sobrevivência, aceita um comando superior, através de acordo submete-se a vontade de terceiros.
Hobbes inicia a sua argumentação com a premissa de que no estado de natureza todos os homens são movidos pelo instinto de conservação. A luta pela sobrevivência instaura a guerra de todos contra todos.
O medo da morte violenta associado à consciência de que é mais vantajoso viver no estado civil (instinto de conservação + razão) produz no homem o desejo de viver em paz.
Desta forma, de livre vontade, visando apenas o interesse próprio de conservação, os homens chegam, então, a um acordo. Todos irão renunciar aos seus direitos naturais e submeter-se integralmente a um poder soberano.
A função do soberano é assegurar que todos respeitem o contrato social e, dessa forma, garantir a vontade de todos que é a paz e a segurança individual. Para desempenhar bem esta função, o soberano deve exercer um poder absoluto, sem estar subordinado a ninguém; e nem mesmo a uma Carta Magna. Só dessa forma seria possível subjugar os interesses particulares, o individualismo cada vez mais acirrado presente na sociedade de relações mercantilizadas, o qual colocava em xeque o interesse geral, isto é, a convivência pacífica dos homens.
Através deste raciocínio lógico-dedutivo, desta construção do pensamento, chega-se à justificação do poder absoluto, do poder inquestionável. O poder soberano é legítimo, enfim, porque:
a)    é constituído a partir da vontade livre de indivíduos livres e iguais; e de comum acordo, ou seja, do consenso.
b)    assegura o interesse de todos que é viver em paz, com segurança, livre do medo da morte repentina e violenta.
Se o poder soberano não conseguir realizar o interesse de todos, isto é, a obediência de todos ao contrato social, pode vir a ser deposto por uma rebelião. Concluir-se-á, nesse caso, que o soberano não era legítimo.
Por que Hobbes defende o absolutismo
A instauração da era moderna é desencadeada pela expansão do comércio que dá origem a uma poderosa classe burguesa ao mesmo tempo em que promove a avidez consumista da nobreza.
Estas classes passam a se orientar por uma nova ética, individualista e instrumental, que justifica a busca do interesse privado pelo indivíduo sem se importar com os interesses da coletividade. O calvinismo e as idéias dos pensadores modernos irão fundamentar esta nova ética revolucionária, de fundo mercantil.
Essa nova ética dos tempos modernos gera uma energia social fabulosa que transformará a face do planeta. Mas, ao mesmo tempo, irá produzir muita miséria, violência e destruição.
O indivíduo que despontava na era moderna — livre dos grilhões estabelecidos pela ética católica — encarnado na figura do comerciante, banqueiro e proprietário de terras, estava convulsionando a ordem social, destruindo valores morais comunitários, favorecendo a ocorrência de guerras civis, expulsando os camponeses das terras, explorando os mais fracos, saqueando as terras descobertas.
A propriedade da terra, por exemplo, estava deixando de ser a suposta fonte destinada ao bem estar da comunidade para se tornar fonte de acumulação de riquezas de indivíduos particulares. Era para Hobbes, certamente, um imenso escândalo ético considerar a terra, — que era um bem sagrado da comunidade —, uma mercadoria como outra qualquer, passível de ser vendida e comprada livremente apenas para atender a interesses privados de indivíduos em prejuízo de milhares de camponeses que ficavam sem trabalho. A garantia da propriedade para todos era fundamental, segundo Hobbes, para a paz social.
A divisão do poder soberano entre o monarca e o parlamento não pode, segundo Hobbes, garantir a estabilidade política e social. Pelo contrário, fomentaria a eclosão da guerra civil.
O conflito político crucial da Inglaterra naquele momento é definido pelo interesse do rei em consolidar o poder absoluto e pelo interesse da burguesia em conquistar o poder político a fim de garantir seus interesses econômicos, livre das decisões arbitrárias do monarca.
A solução antevista por Hobbes é o poder absoluto. A partir de 1640, Hobbes passou a estar a serviço do rei, Carlos I, na luta contra os interesses burgueses presentes no Parlamento.
O Estado nacional, concebido, em tese, para a defesa do interesse público, estava se tornando, com a divisão de poderes, um instrumento da burguesia e dos grandes proprietários de terra para, através do parlamento, defender seus interesses privados, cada vez mais poderosos.
O poder soberano absoluto, segundo Hobbes, poderia expulsar da sociedade aqueles que se esforçassem por guardar coisas que para eles fossem supérfluas enquanto outros sofressem da sua carência e privação. O soberano é que deveria ficar encarregado de distribuir as terras do país em nome da eqüidade e do bem comum.
O poder absoluto seria necessário enfim para impedir os abusos e a violência cometida pelos mais fortes contra os mais fracos porque isso poderia desagregar a sociedade e destruir a paz civil. O Estado absoluto, o Leviatã, deverá ser o monstro bíblico cruel que protegerá os peixinhos miúdos contra a ameaça dos tubarões graúdos que desejam devorá-los.

Significado histórico da teoria política de Hobbes
O trabalho teórico de Hobbes está vinculado à preocupação com a formação do Estado nacional. E, mais particularmente, com a constituição do governo soberano, com a centralização do poder político.
O autor de O Leviatã inaugura uma discussão dentro da teoria política que é a da legitimação racional do poder. Em outros termos, a legitimação racional da obediência do indivíduo ao Estado.
Hobbes detecta a força social que despontava na era moderna e que estava convulsionando a Europa: o indivíduo autônomo que luta apenas pelos seus interesses materiais particulares encarnado na burguesia nascente cada vez mais poderosa. Como controlar essa força social revolucionária que parecia desagregar os fundamentos da vida em sociedade?
O autor, na verdade, funda a visão moderna de Estado. As leis e o governo não têm a função de realizar a síntese dos interesses particulares dominantes na sociedade mas garantir apenas um interesse comum: a paz e a segurança individual. E para poder realizar este interesse comum o poder político precisa ser autônomo em relação a todos os interesses particulares.
Se o Estado garantir a segurança individual, cada um pode ser livre para fazer o que bem entender em sua vida privada — seguir a religião que julgar a verdadeira, a ideologia que considerar a correta, votar no partido que quiser, escolher a profissão que for de seu agrado, ir morar onde preferir. Antecipa-se assim a tese liberal de que o jogo do mercado é que deve regular as relações sociais e não o Estado.
E Hobbes lança uma idéia que vai se constituir no fundamento da democracia: o poder político legítimo é aquele que se institui a partir do consenso, do consentimento de todos, visando realizar o interesse comum de toda a sociedade. Ou seja, Hobbes promove uma revolução: não é mais o indivíduo que existe em função do Estado, mas é o Estado que deve existir em função do indivíduo. E mais que isso, o Estado e a Sociedade são fundados e ordenados a partir da vontade livre de indivíduos.
Hobbes insinua um outro fundamento do Estado nacional. Dentro de um território nacional, os indivíduos vivem juntos não em razão de uma cultura, costumes, tradições, religião, visão de mundo, língua, raça, etnia ou uma meta ideológica e política comum. Mas podem conviver pacificamente, apesar das desigualdades sociais e das diferenças existentes, pelo simples fato de que todos estão subordinados a regras comuns, a direitos, deveres e obrigações comuns.
Na teoria de Hobbes percebe-se o fundamento essencial do Estado: a segurança individual, o desejo comum de viver em paz como aquilo que possibilita a convivência de indivíduos desiguais em sociedade.
A idéia de que o Estado e a sociedade nascem a partir da vontade livre de indivíduos que estabelecem contratos entre si é uma idéia que exprime os tempos modernos. Hobbes fundamenta o poder político a partir de uma lógica instrumental individualista própria do novo espírito burguês nascente, apesar de reagir, em termos políticos, contra este novo espírito. O papel do Estado é garantir a segurança do indivíduo porque é isso que promove condições para a sua efetiva liberdade.
O que funda o poder político e as relações sociais não é o respeito ao próximo (Moral); o temor a Deus (Religião); os interesses nacionais (Razões de Estado); a honra (Códigos da nobreza). Mas sim o interesse próprio, o bem estar e a segurança de cada indivíduo na esfera da vida privada (Utilidade).

Estamos prestes a escolher nossos representantes na Câmara Municipal, estamos ouvindo atentos aos debates e as propostas.
Penso que decidir pela melhor proposta de um vereador, é mais significativo do escolher pela proposta de um prefeito.

Qual a importância da Câmara nas decisões sobre a administração das cidades?
A Câmara Municipal corresponde ao Poder Legislativo, ou seja, cabe aos seus componentes a elaboração de leis que são da competência do Município (sistema tributário, serviços públicos, isenções e anistias fiscais, por exemplo). Os vereadores são importantes, também, porque lhes cabe fiscalizar a atuação do prefeito e os gastos da prefeitura. São eles quem devem zelar pelo bom desempenho do Executivo e exigir a prestação de contas dos gastos públicos. Uma função importante dos vereadores, porém desconhecida por boa parte da população, é a de funcionar como uma ponte entre os cidadãos e o prefeito, por meio de um recurso chamado indicação. Tal recurso consiste em um documento que o vereador envia a prefeitura ou outro órgão municipal solicitando um pedido apresentado por um eleitor. Os pedidos podem variar desde a poda de uma árvore até a reforma de uma escola. Como não funcionam como uma lei, as indicações não exigem que o vereador faça nenhuma consulta em plenário para apresentá-las ao prefeito. Cabe ao prefeito ou secretário atender ou não à solicitação, sem que para isso precisasse ter sido apresentado algum projeto do vereador.
Eu já tenho meu candidato!
E você? Não vá me falar que vai pegar o primeiro “santinho” que lhe derem no dia das eleições?
Eu já tenho meu candidato a vereador, a principio fiquei surpreso com sua candidatura, porem a surpresa foi ótima, tenho-o em alta consideração, nestes anos de convivência pude admirar a pessoa e o profissional. Este com certeza esta eleito, pois é muito bem quisto, em sua plataforma esta contemplada a educação. É na educação que esta contida a solução da maioria dos problemas de nossa sociedade. Ele lembra das pessoas com deficiências de varias ordens e dos idosos.
Se quiserem uma colinha ai vai.
Professor Zé Luis nº 23003
Forte Abraço

FONTES DE INFORMAÇÃO:
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Escala, col. Mestres Pensadores, 2008
LOPES, Marisa. Animal Político: estudos sobre justiça e virtude em Aristóteles. São Paulo: Singular, 2009. STRATHERN, Paul. Aristóteles em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997

VINI, François. Compreender Aristóteles. São Paulo: Vozes, 2006.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

EM ANO DE ELEIÇÕES UMA FOLHA EM BRANCO TEM MAIS A DIZER...


Uma folha em branco tem mais a dizer que muitos discursos apelativos, esta é uma das regras em tempo de eleições.
Confesso que tento levar os candidatos a sério, mas analisando a figura por si só já esta dado o recado, e quando abrem a boca ai a coisa complica, são nulidades em inteligência, como diria Locke são “tabulas rasas”, desprovidos de qualquer conteúdo, piora quando fazem macaquices (desculpem-me os macacos) parecendo débeis mentais.
Segundo Locke, Deus nos conferiu apenas as faculdades para que pudéssemos adquirir conhecimento, dentro de certos limites. Contrariando o inatismo, ele afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco - "tábula rasa", diziam os empiristas - que é escrita na medida em que vivemos e temos experiência de mundo:
"Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer idéias, ou seja nascemos com banco de dados “zerado”; como ela é suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento." (1978, I, II, ii).
Basicamente é isso que o empirismo sustenta: contrapondo-se ao racionalismo, que privilegia a razão como fonte segura do conhecimento, esta escola enfatiza o papel da experiência. Junto com Locke, fazem parte do empirismo britânico os filósofos George Berkeley (1685-1753), David Hume (1711-1776) e John Stuart Mill (1806-1873).

Mas isso não quer dizer que, para Locke, a razão não tem nenhuma função no processo cognitivo e que apenas aprendemos por meio das sensações. Seria um absurdo dizer isso, porque equivaleria a dizer que um matemático, para saber que um triângulo possui três lados, teria que encontrar um triângulo andando de metrô ou vagando pelo bosque.
O que isto tem a ver com as eleições?, candidatos, promessas, discursos vazios, discursos apelativos, frases de efeito, imagem publica e ai vai, etc, etc.
A maioria dos candidatos são uma tabula rasa, muitos sequer tem domínio da assinatura, outros já com planos arquitetados conseguem se eleger com ajuda de tratativas que em caso de serem eleitos ajudarão seus colaboradores nalgum favorecimento, as promessas são apenas ferramentas para alavancar seus propósitos.
Em época de eleição é comum os candidatos macacos baterem palminha no portão de sua casa, com sorriso aberto querem apertar a sua mão e na outra mão entregar o tal “santinho”, a “colinha”, neste momento fazem juras de amor, honestidade e fidelidade, mas cuidado eles sofrem de amnésia, e somente lembrarão de bater palminha em seu portão nas próximas eleições, sabem porque: Já ouviram falar de “Lei de Gerson?”. Pois essa lei foi inventada por nós brasileiros, todos os dias a lei é praticada, aplicada, principalmente nas mais simples atividades cotidianas, os movimentos em direção das massas ocorre com vistas a obterem vantagem.
Sendo assim, a população merece o político que tem, seja pela escolhas no voto inserido na urna, seja também nas atitudes cotidianas. É preciso mudar, precisamos por nossa vez deixar de sermos “tabulas rasas”, precisamos ativar a memória lembrando como devemos agir de forma correta, caso contrario a circularidade não será rompida, as novas gerações serão até piores do que somos hoje. Tem outra solução, talvez Abraão leve o povo para o deserto, aguarde a morte das atuais gerações, inicie novos ensinamentos de valores a novas gerações, mas isto é impossível, voltemos a realidade.
A teta este é o objetivo. As promessas são as mesmas, prometem cumprir o que não foi cumprido, foi e é prometido repetidamente, pelos mesmos candidatos eleitos no passado que querem se reeleger e pelos novos que querem mamar na teta.
Os novos vêem nos atuais representantes eleitos pelo povo todo o tipo de improbidade, abuso e desrespeito, enchendo as burras pessoais, e quando descobertos não são penalizados,
Pensam: também quero mamar deitado (quem faz isto são os porcos, vocês já viram como os porcos agem?)
Afinal que promessas não são cumpridas?: saúde publica; educação de qualidade; segurança publica; previdência social ainda penaliza o aposentado (um dia você também será um); honestidade e seriedade de nossos representantes...
Os números dos candidatos para eleições 2012 é muito superior ao numero na eleição anterior, sabemos o porque, sabemos que em sua maioria há interesse em serem servidos e não pensam em servir.
Para melhor entender a festa eleitoral e o processo que antecede a festa é necessário refletir um pouco, perceber suas nuances, como afirma Marcelo Brito (http://marcelobrito-eleitoral.blogspot.com.br/), há uma conceituação que a maioria das pessoas não pensou, pois bem, lá vai...
Vocês sabem o que é um panfleto apócrifo?
Pois bem. Trata-se de um panfleto (folheto, folha) confeccionado com determinada informação sem a identificação de quem seja o mandante ou responsável pela divulgação da ideia nele constante. No nosso dia a dia é muito comum vê-lo travestido de carta aberta à população, só que como uma carta anônima na qual não é possível identificar os autores.
O candidato, partido ou coligação pode usar de um panfleto apócrifo (carta anônima) na propaganda eleitoral?
Antes de responder a tal pergunta, quero lembrá-los que a propaganda eleitoral pode ocorrer de duas formas:
a) propaganda eleitoral positiva: aqui, são ressaltadas as qualidades “positivas” do candidato, as suas virtudes são evidenciadas. Enfim, leva-se ao conhecimento do eleitorado o porque daquele candidato ser o mais apto ao exercício de determinado cargo público;
b) propaganda eleitoral negativa: por outro lado, podemos também levar ao conhecimento público as qualidades negativas (se é que se pode juntar essas duas palavras...qualidade negativa? Existe isso? É melhor chamar defeito, não acham?), os motivos, os fatos que contraindicam um determinado candidato ao exercício de um cargo públicos.
As duas modalidades são válidas. Mas não só isso: são também legais (de acordo com a lei)! Enfim, na propaganda eleitoral eu posso falar bem de um candidato, mas posso também falar mal.
E onde está o limite da propaganda eleitoral?
Bem, não precisaríamos de leis para dizer isso, posto que é uma norma que naturalmente deveríamos respeitar. Contudo, para ficarmos bem embasados, cito, resumidamente, alguns limites estabelecidos na legislação eleitoral (para mais detalhes leia o art. 13 da Resolução-TSE nº 23.370/2011). 
Não será tolerada propaganda, respondendo o infrator pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder (Código Eleitoral, arts. 222, 237 e 243, I a IX, Lei nº 5.700/71 e Lei Complementar nº 64/90, art. 22) que:
I – induzam preconceitos de raça ou de classes;
II – incitem atentado contra pessoa ou bens;
III – instiguem à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;
IV – implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;
V – perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
VI – prejudique a higiene e a estética urbana; (nossas cidades são muito belas e precisam continuar assim mesmo no período eleitoral)
IX – caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública.
Voltando à nossa pergunta, posso ou não usar de panfleto apócrifo?
Vejam que informação excelente para todos nós: nos termos do Art. 12, da Resolução TSE 23.370/2011, independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato (Lei nº 9.504/97, art. 38).  O mesmo dispositivo prevê, ainda que todo material impresso de campanha eleitoral deverá conter:
a) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFdo responsável pela confecção;
b) o número de inscrição no CNPJ ou o número de inscrição no CPFde quem a contratou;
c) a respectiva tiragem (quantos impressos foram confeccionados).
Quem desrespeitar o comando acima responde pelo emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder(Lei nº 9.504/97, art. 38, § 1º, Código Eleitoral, arts. 222 e 237, e Lei Complementar nº 64/90, art. 22).
Então, meus nobres amigos, o uso de panfleto apócrifo é vedado, posto que é caracterizado como meio de propaganda eleitoral (positiva ou negativa de acordo com o seu conteúdo) devendo ser identificado quem fez, quem mandou fazer e a quantidade.
O candidato, partido ou coligação não precisam usar de subterfúgios, de métodos obscuros, evasivos, incompatíveis com a transparência que deve nortear a conduta dos nossos dignos representantes municipais.
Logo, se quiserem falar mal, falem! Se quiserem trazer à tona fatos que tornem uma pessoa indigna do cargo que pleiteia, que o faça. Contudo, façam respeitando os limites que indiquei lá em cima. Não usem de panfletos como instrumento de disseminação de fofocas. Não caluniem, não difamem, não injuriem. Levem ao povo o conhecimento da verdade, daquilo que há comprovação.  É importante dar ao eleitorado as ferramentas para que possam dar um voto consciente sabendo os pontos positivos e negativos de cada candidato.
Quero ressaltar, ainda, que o panfleto apócrifo não está isento de ser comprovada a sua origem e a do seu autor. Para isso existem as testemunhas, os vídeos, fotos, as buscas e apreensões. Por exemplo, se é identificada uma pessoa espalhando esse material, por meio dela é possível puxar o “fio da teia” até chegar à sua origem.
Tudo isso é válido também para a internet, rádio etc.

MENSAGEM AOS CANDIDATOS
Candidatos experientes ou não cometem erros, e erros que poderiam ser evitados. A exemplo dos 10 mandamentos, cabalisticamente temos os 10 erros mais cometidos pelos candidatos e que não deveriam cometer, são eles:

10 ERROS QUE O CANDIDATO NÃO PODE COMETER !

         Baseado no artigo da fonte abaixo.
         Fonte: veja.abril.com.br/blog/10-mais/politica/as-10-licoes-para-os-politicos-do-pais-apos-as-eleicoes-2010-2/
         
 


  Começou as campanhas destas eleições 2012, e vê-se o uso da web bem intenso, com grande número de candidatos nas redes sociais, mas correndo o risco de estarem no palco cometendo gafes políticas marcantes.
         A questão, então, é aprender com os erros dos outros.

1 - Pesquise a definição de debate e coloque em prática.
     Não entre na rede só por entrar e “aparecer” aos internautas. O risco de parecer ridículo é muito grande. Tenha propostas, coerência e, sobretudo, bom conhecimento do(s) tema(s) em discussão.

2. Leia seu texto em voz alta antes de fazer seus pronunciamentos.
    Tenha o cuidado de ler em voz alta o texto do discurso para si mesmo, acerte a dicção e as pausas necessárias. Faça com que a fala seja a mais natural e convincente possível. Evite os preciosismos.

3. Mesmo sem chance de vencer, você pode chamar a atenção.
    Seja original, mas sem ser ridículo. Não se exponha parecendo um tolo ou despreparado. Cuide de se apresentar aos eleitores de forma agradável, podendo até mesmo ser divertido e engraçado, mas nunca sem conhecimento ou base no que disser ou comentar. Tenha conteúdo. Se não souber responder a uma pergunta, seja sincero e diga que não sabe, mas que vai procurar se informar.

4. Decore o número de seu partido.
    Candidato pode errar tudo, se equivocar a respeito de uma coisa ou outra, mas nunca, nunca deve se confundir na hora de pedir votos para o seu partido – principalmente se você for a principal candidata da sua legenda. Marina Silva pagou esse mico. Em um discurso de campanha no Espírito Santo, a candidata verde trocou o número 43 (do PV) pelo 45 (do PSDB de Serra), e mais de uma vez.

5. Entenda que nem toda “celebridade” será eleita.
    Nem todo político conhecido deverá ser eleito, e que poderá ter sua chance se fizer um bom trabalho de campanha. Alguns dos adversários “famosos” podem não ter a preferência do eleitorado, e podem não ser eleitos.

6. Lembre-se que você poderá estar sendo filmado/gravado, e que sempre poderá haver um registro do que disse.
    Se você quer passar credibilidade, tem de ser no mínimo coerente em suas falas. Não pode dizer que não disse algo que alguém tem como provar que você falou sim – lembrando bem que sempre vai haver alguém por perto para gravar as suas declarações e, como se sabe, isso pode, e será, ser usado contra você algum dia. Afinal, você é uma pessoa pública. O que deve ser seguido é não criar polêmica em torno das opiniões, por exemplo sobre a legalização do aborto.

7. Saiba se comunicar com os “internautas”.
    Os candidatos invadiram a web de tal forma que até normas específicas foram criadas para o espaço. E o que virou moda foram programas produzidos especificamente para a internet. Mas se você não tem intimidade alguma com o meio, uma aulinha simples resolveria o problema. Dispensar qualquer conselho a respeito e entrar com a cara e a coragem em sua primeira exibição do tipo é muito arriscado.

8. Aprenda a usar o Twitter e o Facebook para evitar micos.
    Em 2010 o Brasil viveu a primeira campanha eleitoral via Twitter e Facebook. Mas o problema foi que muitos candidatos se arriscaram nessa novidade sem ter muita certeza do que estavam fazendo, e acabaram pagando micos, claro, e tendo de pensar em uma boa explicação depois.

9. Não coloque palavras na boca dos oponentes.
    A cada eleição, os políticos partem para um verdadeiro vale-tudo para conquistar votos. E isso inclui até prever o que os concorrentes poderão fazer se forem eleitos, mesmo que isso não passe, e nunca passa, de pura imaginação.
    Dica: os eleitores já não acreditam mais nesse tipo de “joguinho”.

10. Não mande espionar seus adversários.
      Pouco se poderá fazer com dados obtidos de forma ilícita se seus métodos forem parar na imprensa antes. E todo o trabalho só servirá para queimar o seu filme e de seu partido.


 Um pouquinho da memória...
A mídia fala que o mensalão é o maior golpe de corrupção aplicado no Brasil até hoje.


Antônio Fernandes de Souza, Procurador-Geral da República, diz na coletiva de imprensa, que os acusados do mensalão estão envolvidos na “organização criminosa”; ele pede o indiciamento dos 40 envolvidos do mensalão, entre eles os ex-ministros José Dirceu e Luís Gushikein (por corrupção ativa). No documento de 136 páginas, que são devassadores para o Partido dos Trabalhadores e o presidente Lula, com linguagem clara e direta, acusa a cúpula do PT formar uma “sofisticada organização criminosa” que se especializou em “desviar dinheiro público e comprar apoio político”, com o objetivo de “garantir a continuidade do projeto de poder” do PT.
Desde do dia 22 de agosto de 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF), o tribunal máximo do Brasil, está julgando os 40 nomes denunciados pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza em 11 de abril do ano passado, que tem previsão de sair o resultado no dia 24 de agosto. Caso o STF aceite as acusações do procurador-geral, todos os denunciados passam de acusados à réus, que poderão ser indiciados. Os deputados acusados que conseguiram se reeleger nas eleições de 1º de outubro de 2006, poderão enfrentar mais um processo de perda de mandatos.

Lista do “Bando dos 40”

Membros do PT

Membros da antiga administração do PT

  1. José Genoíno. Ex-presidente do PT. Negociava com os partidos no Congresso com a política com corrupção. “Interlocutor visível da organização criminosa”.
  2. Delúbio Soares. Ex-tesoureiro do PT. Coordenava o mensalão com corrupção, peculato e quadrilha. “Elo com as ramificações operacionais da quadrilha”.
  3. Silvio Pereira. Ex-secretário do PT e considerado o nº2 do PT. “Função primordial” de distribuir cargos no governo, de onde saíram grandes somas de dinheiro público para PT e outros partidos. Recebeu o carro Land Rover como propina.

Escaparam da cassação

  1. João Paulo Cunha. Deputado acusado de corrupção, peculato e lavragem de dinheiro.
  2. Professor Luizinho. Ex-líder do governo na Câmara. Deputado acusado pela Justiça.
  3. João Magno. Deputado acusado de falsificar o destino do dinheiro.

Deputado cassado

  1. José Dirceu. Ex-Ministro da Casa Civil e ex-deputado do PT-SP. Era chamado pelo Lula como “capitão do time” e “primeiro-ministro” em 2003. “Chefe do organograma delituoso”. Tem 3 acusações, entre essas, era acusado de ser “chefe de quadrilha”.

Renunciou ao cargo de deputado

  1. Paulo Rocha. Ex-líder do PT e ex-deputado. Acusado de mandar assessora Anita Leocádia buscar dinheiro e tem vários crimes.

Ex-membros do governo Lula

  1. Anderson Adauto, PMDB. Ex-ministro recebeu 1 milhão de reais pelo assessor José Luiz Alves e foi denunciado por corrupção.
  2. Henrique Pizzolato. Diretor de Publicidade do BB. Membro do PT que comandava verbas do Banco do Brasil (BB) com propina e delação.
  3. Luiz Gushiken. Ex-ministro é acusado de peculato, gerou os contratos que bancaram o mensalão. Apesar das graves acusações, Lula mantém Gushiken como assessor presidencial.

Base aliada

Membros de outros partidos

  1. José Borba. Ex-líder do PMDB. Acusado de receber 2 milhões e não entregou nenhum deputado.
  2. Romeu Queiroz. Deputado do PTB. Acusado de vender o apoio político no esquema do PTB.
  3. José Janene. Ex-líder do PP. Distribuía 4.100.000 reais do mensalão aos correligionários.

Membros de outros partidos que foram cassados

  1. Roberto Jefferson. Ex-deputado do PTB. Denunciou o mensalão. Vendeu o PTB para PT por 20 milhões de reais.
  2. Pedro Corrêa. Presidente do PP. Acusado pela Justiça por corrupção.

Político que escapou da cassação

  1. Pedro Henry. Uns dos líderes do PP. Pode responder por 3 crimes.

Membros de outros partidos que renunciaram

  1. Carlos Rodrigues, mais conhecido como Bispo Rodrigues. É acusado de receber 150 mil reais.
  2. Valdemar Costa Neto. Ex-presidente do PL. é acusado de corrupção, lavragem de dinheiro e quadrilha.

Publicidade

  1. Marcos Valério. Ele tem um recorde de 6 acusações. É acusado de pagar 50 mil reais para ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, como propina pra viabilizar a contratação da SMPB pela Casa.
  2. Duda Mendonça. Marqueteiro na campanha de Lula de 2002. Tem outras contas no exterior.

Outros

  1. Alberto Quaglia. Empresário acusado de lavragem de dinheiro e era biombo entre Valério e o PP.
  2. Breno Fischberg. É suspeito de fazer parte do grupo que lavrava dinheiro para PP: branqueamento.
  3. Enivaldo Quadrado. Sócio de Quaglia e Fischberg na quadrilha que lavrava o dinheiro do PP.
  4. Anita Leocádia. Assessora de Paulo Rocha. Ao receber o dinheiro de Rocha, foi denunciada por lavragem de dinheiro.
  5. José Luiz Alves. Ex-assessor de Anderson Adauto foi portador do dinheiro para ser endereçado para Adauto.
  6. Jacinto Lamas. Assessor de Valdemar Costa Neto. Carregava malas de dinheiro e denunciado por 3 crimes.
  7. Antônio Lamas. Irmão de Jacinto Lamas. Ajudava a buscar dinheiro de Marcos Valério em Minas Gerais.
  8. Zilmar Fernandes. Sócia de Duda. Tentou provar a inocência na CPI, apesar de contas secretas.
  9. Ramon Hollerbach. Sócio das agências DNA e SMPB. É acusado de 5 crimes.
  10. Cristiano Paz. Outro sócio de Marcos Valério. Tentou ocultar ou destruir provas de crimes no comando do esquema.
  11. Rogério Tolentino. Advogado que tentou destruir provas em que era o elo de Marcos Valério e o Banco Rural.
  12. Geiza Dias. Acusada de 4 crimes. Autorizava saques enviando e-mail ao Banco Rural em Brasília.
  13. Simone Vasconcelos. Esposa de Marcos Valério. Sob ordens do marido, pagava o mensalão até em carro-forte.
  14. José Roberto Salgado. Vice-presidente do Banco Rural. Ele é conhecido pela polícia por 4 crimes entre eles de lavragem de dinheiro.
  15. Ayanna Tenório. Executiva do Banco Rural. Acusada de integrar a quadrilha de mecanismo de branqueamento.
  16. Kátia Rabelo. Dona do Banco Rural. Acusada de mentir na CPI e foi acusada de 4 crimes, entre eles é na coordenação.
  17. Vinícius Samarane. Diretor do Banco Rural. Operava também à lavanderia do PT com crimes em série.
  18. Emerson Palmieri. Tesoureiro do PTB. Era membro do governo com corrupção e lavragem de dinheiro.
  19. João Cláudio Genu. Carregava o dinheiro para PP e foi denunciado com os chefes.

Outros acusados que não estão na lista

  1. Josias Gomes. Deputado acusado de sacar duas vezes 50 mil reais no Banco Rural de Brasília.
  2. Lúcio Bolonha Funaro. Doleiro e dono da Guaranhuns Participações. Réu confesso e acusado de repassar 6.500.000 reais ao PL a mando da cúpula do PT. Atualmente ele é o único colaborador das investigações que tem conclusões sobre o esquema.
  3. Pedro Azerevo.
  4. Abreu Adauto.
  5. Wanderval dos Santos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_do_Bando_dos_40

Penso que há solução, acredito que existam pessoas de bem representando nossos interesses, mas como acreditar em alguém quando são tantas noticias frustrantes. Separar o joio do trigo esta muito difícil, há mais joio que trigo.

Penso em divulgar mais algum material relativo a festa eleitoral, aguardem...


Forte Abraço