Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador aceitação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aceitação. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de julho de 2025

As Dores do Mundo

Por que viver dói tanto? Uma conversa com Schopenhauer no meio do caos

Tem dias que a gente acorda já cansado. O despertador toca, o corpo obedece, mas a alma hesita. Vai trabalhar, estuda, sorri socialmente — mas lá dentro algo pesa. Não é drama, nem frescura. É só a vida sendo... vida. E aí surge a pergunta silenciosa: por que viver dói tanto?

Se você já sentiu isso (e quem não?), pode sentar ao lado de Arthur Schopenhauer. Ele não vai tentar te consolar. Não vai dizer que tudo vai melhorar. Na verdade, ele vai te dizer o oposto: a dor é o núcleo da existência. A vida não é um parque de diversões, é uma espera no consultório da realidade. E é aí que ele começa a sua obra mais direta e crua: As Dores do Mundo.

Mas antes de fugir, fique um pouco. Porque, estranhamente, há algo libertador em entender que a dor não é um erro, mas uma chave para enxergar o mundo de outro jeito.

 

A vida como vontade cega

Para Schopenhauer, tudo o que vive é movido por uma força interior que ele chama de vontade. Não é a vontade racional, tipo "quero café com leite", mas uma vontade irracional, incessante, impessoal — que nos empurra a desejar, buscar, lutar, sofrer... e repetir tudo isso.

Essa vontade está em tudo: nos instintos, nos amores, nas guerras, nas carências, nos medos. A dor surge porque desejar é sofrer. E quando o desejo é satisfeito, logo surge outro — e outro, e outro. Uma sede que nunca termina.

A vida, para ele, é como um mendigo que ganha uma moeda e, no segundo seguinte, sente fome outra vez.

 

A versão 2.0: a dor no século das notificações

Se Schopenhauer vivesse hoje, talvez As Dores do Mundo começasse com um celular vibrando às 4 da manhã, um boleto vencido e uma timeline cheia de vidas felizes que não são a sua. Ele diria: o mundo moderno não eliminou o sofrimento — ele só o sofisticou.

A gente não sente fome de comida como antes, mas sente fome de sentido, de pertencimento, de curtidas. O desejo virou algoritmo. A frustração, mercadoria. E a dor... bom, ela continua lá. Só que disfarçada de ansiedade, burnout ou um vazio sem nome.

 

E agora? Existe saída?

Schopenhauer não é um otimista, mas também não é um niilista total. Ele acredita que é possível diminuir o sofrimento, mesmo que ele nunca desapareça.

Como?

  • Pela contemplação estética (a arte, a música, a beleza desinteressada).
  • Pela compaixão, que é quando a gente reconhece a dor do outro como nossa.
  • E, mais profundamente, pela negação da vontade — um estado de desprendimento, quase budista, onde o querer cede lugar ao ser.

A salvação, para ele, não está em ter tudo, mas em querer menos. Em silenciar a vontade, ainda que por instantes.

 

Aceitar a dor é começar a viver

As Dores do Mundo não é um convite ao desespero, mas à lucidez. Schopenhauer não quer que a gente sofra mais — quer que a gente pare de fingir que não está sofrendo.

Reconhecer que a vida é difícil não é fraqueza, é coragem. E talvez, ao aceitar a dor como parte da jornada, possamos encontrar momentos de paz mais sinceros, mais profundos, mais humanos.

Porque, no fim, o mundo pode até ser um lugar de dor — mas nós ainda podemos ser lugares de compaixão.

 

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Caminho para Despertar

Às vezes a gente acha que o tal “despertar” é coisa de monge tibetano ou de guru indiano cercado de incenso e mantras complicados. Parece distante da nossa vida real — essa que tem boleto para pagar, fila no mercado e mensagens não lidas no celular. Mas e se o despertar não fosse um evento místico reservado a poucos? E se ele pudesse acontecer numa segunda-feira comum, enquanto você espera o café ficar pronto ou atravessa a rua distraído? Talvez o caminho para o despertar seja bem mais simples — e mais perto — do que imaginamos.

Talvez o maior engano sobre o despertar seja pensá-lo como um destino — uma linha no horizonte onde finalmente descansaremos, completos, invulneráveis. Mas o despertar, como todo evento real da alma, não é um lugar onde se chega. É um modo de estar no caminho.

Quando criança, lembro de ver minha avó rezando de madrugada, em silêncio, enquanto esperava a água aquecer para passar o café. Ela não meditava como os monges do Oriente, nem lia livros de sabedoria. Mas ali, no vapor da chaleira, havia um instante de despertar. Ela sabia, sem saber que sabia, que a vida acontece entre o antes e o depois — no exato ponto onde se ouve a água borbulhar. Lembro também de minha mãe repetindo os passos da sabedoria, hoje, mais velho me sento feliz de ter nascido num ambiente de despertos e consciente sigo a caminhada.

Esse é o segredo que o mundo moderno ignora: que o despertar não é uma coisa separada da vida comum. Ele se insinua na conversa distraída do elevador, no olhar demorado para o céu antes de um compromisso, no suspiro de cansaço que nos revela o limite. Quando paramos para sentir o próprio cansaço, já estamos despertando.

Um amigo me contou que o maior momento de clareza que teve não foi num retiro na montanha, acreditem, foi numa fila, enquanto esperava ansioso ser atendido. De repente, percebeu o ridículo da própria pressa, o desperdício da ansiedade. Riu sozinho. E ali — no lugar mais banal — aconteceu um relâmpago de lucidez. Por um instante, ele estava de verdade.

A tradição zen budista gosta dessas pequenas epifanias sem glamour. Conta-se a história do monge que pediu ao mestre a receita do despertar. O mestre respondeu: "Quando come, coma; quando anda, ande; quando dorme, durma." Parece tolice. Mas quem de nós come sem mexer no celular? Quem anda sem pensar no futuro? Quem dorme sem remorso do passado?

O pensador brasileiro Huberto Rohden dizia que o despertar é acordar para a unidade de tudo — ver que eu e o mundo não somos dois, mas um só movimento. Ele usava a imagem do oceano: cada onda pensa ser separada, mas todas pertencem ao mesmo mar. No instante do despertar, percebemos que não somos ondas isoladas, mas o próprio oceano, vivo em cada forma.

No entanto, o ego resiste. Ele quer que o despertar seja uma medalha, um título, uma superioridade sobre os outros. Ele transforma o caminho em competição espiritual. Por isso os verdadeiros despertos parecem humildes, quase invisíveis. Como dizia Sri Ram, eles não possuem a sabedoria: são possuídos por ela, sem esforço.

É curioso como os momentos mais sinceros de despertar costumam ser involuntários. Uma lágrima solta sem aviso, um cheiro da infância que escapa no ar, um toque inesperado que nos faz voltar ao corpo. O gato que deita aos nossos pés, sem pedir nada. A criança que nos olha como se fôssemos transparentes. São mestres silenciosos que nos chamam ao presente.

O perigo maior talvez seja espiritualizar o despertar demais — torná-lo inalcançável. O trabalhador que acorda cedo para pegar dois ônibus e sustentar a família também desperta, quando ama sem esperar retorno, quando sorri apesar do peso do dia. O poeta sufocado na repartição desperta ao escrever um verso no guardanapo. O pedreiro desperta ao ver o muro pronto, reto e firme, fruto de suas mãos.

Há uma velha parábola sufista que diz:

"Um discípulo perguntou ao mestre: ‘Quanto tempo levarei para despertar?’ O mestre respondeu: ‘Talvez toda a sua vida... se buscar demais. Mas se você esquecer a busca e apenas viver, o despertar pode vir amanhã.’"

Esse é o paradoxo: o despertar não se conquista — se permite. Ele é uma flor que nasce no terreno limpo, não na terra ansiosa.

No fim das contas, o caminho para o despertar é também o caminho da aceitação da imperfeição. É perceber que a vida nunca será completamente resolvida, que o caos é parte da dança, que o vazio também respira. Despertar é olhar para si sem máscara, para o outro sem exigência, para o mundo sem defesa.

E então, sem que se espere, o instante se abre. E a alma sorri, desperta, e volta a caminhar.

Os Obstáculos no Caminho do Despertar

Se o despertar é simples como respirar, por que então é tão raro? Por que a maior parte das pessoas parece atravessar a vida sem jamais abrir os olhos interiores? A resposta talvez esteja nos próprios obstáculos que o ego coloca no caminho — muralhas sutis, disfarçadas de virtudes, que mantêm a alma adormecida.

O medo de perder o controle

O primeiro obstáculo é o medo — esse velho conhecido. Despertar é abrir mão do controle absoluto sobre a vida. E isso apavora. Afinal, quem não quer garantir um futuro seguro, uma imagem sólida, uma identidade previsível?

Na prática, o medo se manifesta de modo simples: é o desconforto em ficar em silêncio; é a impaciência no trânsito; é a necessidade de planejar cada detalhe do amanhã para não ser surpreendido. Mesmo o ato de rolar distraidamente o celular esconde o medo de estar só consigo mesmo.

O despertar exige coragem para não saber. Para permitir o mistério. Para deixar a vida surpreender.

O apego à identidade

Outro inimigo silencioso é o apego ao "eu" construído. A imagem que criamos de nós mesmos — “sou advogado”, “sou tímido”, “sou uma pessoa correta” — funciona como armadura contra o fluxo da vida. Só que armaduras pesam. E quem carrega peso não desperta.

Há quem confunda despertar com reforçar sua identidade espiritual: “sou um buscador”, “sou evoluído”, “sou diferente dos adormecidos”. Mas esse é só o ego disfarçado de santo.

Despertar é morrer um pouco — para a velha imagem de si, para a história repetida, para as certezas antigas. É permitir que o “eu” se renove a cada instante.

A vaidade do saber

Quantos buscam o despertar para serem especiais? Para serem vistos como sábios, superiores, “despertos” entre os adormecidos?

Essa vaidade sutil é um veneno. Pois enquanto o saber espiritual inflar o ego, o real não pode ser visto. A verdade é humilde. Ela se mostra só aos que não querem ser mais do que ninguém.

O teósofo N. Sri Ram advertia: “A verdadeira sabedoria não é poder pessoal, mas participação no todo. Não é superioridade, mas unidade.” O sábio de verdade é invisível — age no mundo como a água: silenciosa, necessária, sem vaidade.

O desejo de resultado

Outro obstáculo moderno é o desejo de resultado. Queremos “atingir” o despertar como se fosse um objetivo de produtividade. Queremos prazo, método, certificado.

Mas o despertar é criança selvagem: foge de quem o persegue demais. Ele acontece quando a busca relaxa, quando a mente larga as rédeas. Como o sono: quanto mais você se esforça para dormir, mais insone fica.

Krishnamurti dizia: “Não busque a verdade; apenas veja o que é falso e abandone. O resto virá sozinho.”

O despertar não é conquista; é rendição.

Um exemplo do cotidiano

Outro dia, vi uma cena que resume tudo isso. Um senhor varria a calçada com lentidão. A rua cheia de jovens correndo, carros acelerando, gente apressada com seus fones de ouvido. E ele ali — varrendo com prazer. Sem pressa. De vez em quando parava, olhava o céu, ajeitava o boné. Não ensinava nada, não discursava — mas estava desperto. A vida, para ele, não precisava de mais nada.

Quantos seriam capazes de varrer assim? Sem desejar o fim da tarefa? Sem irritação pelo tempo "perdido"? Sem plano de fuga para o celular ou a fantasia mental?

Esse senhor era mestre sem querer. Este senhor sexagenário sou eu.

Os obstáculos do despertar não são monstros fora de nós. São hábitos mentais, confortos do ego, defesas aprendidas. Eles se dissolvem quando percebidos sem medo. Não é preciso lutar contra eles — basta vê-los com clareza. O ver, puro e sem julgamento, já começa a dissolver as muralhas.

Talvez este seja o segredo: o despertar não é um esforço heroico, mas uma simplicidade reencontrada.

O caminho está aqui, agora, sob os nossos pés.


quinta-feira, 18 de julho de 2024

Mais Igual

Mais igual que o outro e a ilusão das comparações. Há um certo encanto na forma como nos comparamos aos outros. Desde cedo, aprendemos a medir nosso sucesso, felicidade e até mesmo nosso valor pessoal com base no que vemos ao nosso redor. Mas será que isso faz sentido? No fundo, não estamos todos em nossas jornadas individuais, cada uma com suas particularidades e desafios únicos?

Imagine a cena: você está numa festa, observando as pessoas ao redor. Um amigo chega e comenta sobre como um conhecido comum acabou de ser promovido no trabalho. Você, que ainda está lutando para encontrar seu caminho profissional, sente um aperto no peito. A comparação é inevitável, mas será justa?

Comparar-se aos outros é como tentar medir a beleza de uma flor pela altura de uma árvore. Cada um tem seu próprio tempo de florescer e crescer. É o que a filósofa Simone de Beauvoir nos lembra em sua obra. Ela disse que a comparação é a morte da alegria, pois ao focarmos no que os outros têm, esquecemos de apreciar o que é nosso.

Na fila do supermercado, você vê uma mãe aparentemente perfeita com seus filhos educados. Seu próprio filho, naquele exato momento, está tendo um ataque de birra. Novamente, a comparação surge. Mas a verdade é que você não sabe o que aquela mãe enfrenta quando não está sob os olhares dos outros. Talvez ela tenha desafios que você nem imagina.

Na era das redes sociais, a comparação se tornou uma epidemia. As fotos editadas, os momentos selecionados, as vidas que parecem perfeitas... tudo isso cria uma ilusão de que estamos constantemente atrás. Como diz a autora Brené Brown, "A comparação é o ladrão da felicidade". A realidade é que cada post é uma fração ínfima da vida real, muitas vezes embelezada e curada para parecer melhor do que realmente é.

E então, por que nos comparamos? Talvez porque a natureza humana busca pertencimento e aceitação. Mas a verdadeira aceitação começa dentro de nós. Em vez de medir nosso valor pelo sucesso dos outros, deveríamos olhar para nossa própria jornada com gentileza e compreensão.

Lembre-se da última vez que você sentiu orgulho de algo que fez. Pode ter sido uma pequena vitória, como terminar um projeto ou ajudar um amigo. Esses momentos são valiosos e, quando focamos neles, percebemos que estamos progredindo, mesmo que de maneira diferente dos outros.

A comparação não nos faz mais iguais, mas nos afasta da nossa essência. Cada um de nós é único, com nossas histórias, lutas e triunfos. Ao abraçar essa singularidade, encontramos uma paz que a comparação nunca poderá nos dar. Então, quando se pegar comparando sua vida com a de outra pessoa, respire fundo. Lembre-se de que você é mais igual do que qualquer comparação poderia sugerir. Você é único e isso é mais do que suficiente.


segunda-feira, 29 de abril de 2024

Capacidade de Experimentar

 

Ei, você! Sim, você mesmo que está aí, navegando pela turbulência da vida cotidiana. Pare um momento e pense: quantas mudanças você enfrentou nos últimos meses, semanas ou até mesmo dias? Aposto que foram muitas, não é mesmo? A verdade é que a mudança é uma daquelas constantes universais que todos enfrentamos. E a habilidade de aceitar essas mudanças e ainda encontrar prazer na vida pode ser um desafio real. Mas não se preocupe, estamos todos juntos nessa jornada. Vamos conversar sobre como podemos abraçar as mudanças e encontrar alegria ao longo do caminho.

Mudança: A Única Constante

Vamos encarar os fatos: a vida é imprevisível. Um dia estamos navegando calmamente em águas tranquilas, e no próximo estamos enfrentando uma tempestade. Seja uma mudança de emprego, uma perda pessoal, uma mudança de cidade ou até mesmo uma pandemia global, as mudanças estão sempre ao nosso redor, esperando para nos desafiar e nos moldar.

Então, como podemos aprender a aceitar essas mudanças em vez de resistir a elas? A chave está em cultivar uma mentalidade flexível. Em vez de nos agarrarmos teimosamente ao que era, podemos aprender a fluir com o que é. Isso não significa que devemos abandonar nossos valores ou compromissos, mas sim estar abertos a novas possibilidades e maneiras de ver o mundo.

O Poder da Aceitação

Aceitar mudanças nem sempre é fácil. Muitas vezes, pode ser doloroso e desafiador. Mas é importante lembrar que a resistência só aumenta o sofrimento. Quando nos permitimos aceitar as mudanças que estão além do nosso controle, podemos começar a encontrar paz e até mesmo crescimento dentro da turbulência.

Por exemplo, imagine que você perdeu o emprego devido a uma reestruturação da empresa. É natural sentir-se desanimado e assustado com o desconhecido. Mas, em vez de ficar preso no ciclo de preocupação e negatividade, você pode optar por aceitar a situação como ela é e começar a procurar novas oportunidades. Talvez seja a chance de explorar uma nova carreira que você sempre sonhou, ou talvez seja a oportunidade de se reconectar com suas paixões e interesses pessoais. Ao escolher a aceitação em vez da resistência, você abre espaço para o crescimento e a transformação.

Encontrando Prazer nas Pequenas Coisas

Agora, vamos falar sobre o prazer. Em meio às mudanças e desafios da vida, pode parecer difícil encontrar momentos de alegria e contentamento. Mas a verdade é que o prazer está ao nosso redor, esperando para ser descoberto nas pequenas coisas do dia a dia.

Pode ser o calor reconfortante de uma xícara de café nas manhãs frias de inverno, o som reconfortante da chuva batendo contra a janela em uma tarde preguiçosa de domingo, ou o sorriso caloroso de um amigo querido. O prazer não precisa ser complicado ou extravagante. Na verdade, muitas vezes são os momentos mais simples e mundanos que nos trazem a maior alegria.

Cultivando Gratidão e Mindfulness

Uma maneira poderosa de encontrar prazer na vida é através da prática da gratidão e do mindfulness. Ao cultivar um senso de gratidão pelas bênçãos em nossas vidas, grandes e pequenas, podemos começar a notar e apreciar mais os momentos de alegria e contentamento.

Da mesma forma, ao praticar o mindfulness, podemos aprender a estar mais presentes no momento presente e realmente saborear as experiências que a vida tem a oferecer. Isso significa desligar os dispositivos eletrônicos e realmente se envolver com o mundo ao nosso redor, seja saboreando uma refeição deliciosa, apreciando a beleza da natureza ou simplesmente passando tempo de qualidade com nossos entes queridos.

Abraçando a Mudança e Celebrando a Vida

Então, meus amigos, aqui está o que eu proponho: vamos abraçar as mudanças em nossas vidas com os braços abertos e corações abertos. Vamos escolher a aceitação em vez da resistência, e encontrar prazer nas pequenas coisas que tornam a vida tão maravilhosamente única. Vamos aceitar as mudanças e acreditar em nossa capacidade de experimentar o prazer na vida, alegria, alegria!

Porque, no final do dia, a vida é uma jornada selvagem e maravilhosa, cheia de altos e baixos, curvas inesperadas e surpresas a cada esquina. E cabe a nós escolher como queremos viver essa jornada: com medo e resistência, ou com coragem e gratidão. Eu sei qual caminho eu escolho. E você?